01/03/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 062


No Capítulo anterior...

Coisa de vinte minutos depois chegou ao meu lado uma linda negra de corpo escultural. Era mais alta que eu que tenho um e oitenta e cinco. Tinha um corpo muito bem definido e totalmente esculpido em academias. Nada nela era artificial.
Sua voz feminina e firme chamou-me a atenção para seu rosto, que devido ao corpo, ainda não havia atentado.
- Oi Deri, sentiu minha falta?
-Nídia? Quando voltou ao Brasil? Perguntei perplexo.
Nídia Saraiva foi minha personal no MIT e devido o tempo menos quente de Massachusetts, o agasalho de ginastica nunca permitira ver todo aquele corpo. Não com essa riqueza de detalhes que a malha supplex expunha neste momento.

Continuação...

- Pois é Deri. Terminei meu ciclo lá e decidi fugir do frio. A Cássia Raquel conseguiu uma boquinha no projeto, para mim, e cá estou. Respondeu sem nenhum constrangimento.
- E vai cuidar de mim, aqui? Isto é um presente!
- Acho que eu saio ganhando nessa. Ouvi dizer que quem esta com você no projeto, logo ganha uma promoção. Nídia estava se referindo á Eduardo Soares e David Siqueira que agora era chefes de equipe.
- É que eu sou uma pessoa influente. Comentei com cinismo.
Mal sabia ela que a “chefona” também me usou de trampolim.
- Tenho uma sequencia muito boa para peito e membros superiores, pois estou vendo que inferiores você está em forma. Vamos começar?
Convite que não pude recusar.
Fomos para os aparelhos e Nídia tirou de mim o meu máximo. Suei muito, sofri muito, mas acho que é porque estava muito mal acostumado.
O diferencial, com Nídia, é que a técnica aplicada em cada aparelho e em cada movimento era mais desenhada. Tinha uma conotação de muito mais força e atenção do que meramente repetitiva. Era quase um “pilates”, porém, não sei como explicar, eram mais circulares.
Ficamos três horas nos exercícios, o que me deixou exausto, mas satisfeito por ter conseguido executar da maneira como foi proposto.
- Uau, eu acho que a última vez que treinei assim foi com David, antes de ir para o MIT. Comentei enxugando o suor da testa.
- Pelo que eu soube você não volta mais para lá. O pessoal daqui tem medo de te perder.  Nídia soubera disso conversando com o pessoal da Poli.
- Será que o projeto para por aqui? Tentei colher algo mais.
- Eu disse que você não volta para lá. Não disse que o projeto parou, aliás, se tivesse parado eu não estaria aqui. Foi direta e reta. Nídia sabia de algo mais.
- Vou ter novas aquisições, é isso? Insisti.
- Não estou autorizada a falar. Só sei que você precisa estar preparado.
O sorriso largo, de dentes enormes e extremamente brancos, perfeitos, contavam muito mais do que ela pudesse imaginar.
Tomei minha ducha e fui para casa.
Ao chegar em casa o som estava nas alturas, mas não imaginei que Aracy estaria dando uma festa.
Ao entrar, Aracy já foi dando a notícia.
- Seus amigos malucos estão aí há mais de duas horas.
Eram Fernanda Furlan e Vtec Honda que programavam, faziam cálculos e discutiam bastante.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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