No Capítulo
anterior...
- Você conhece algo sobre as armaduras
medievais? Perguntei como um meio de introduzir o pedido.
- Claro, tenho alguns trabalhos sobre os
templários, seus costumes e suas vestimentas. Grandes guerreiros com grandes
vestimentas. Pareceu se interessar.
- Bem, estou querendo uma armadura.
Leve, resistente e muito moderna. Trabalha com tecidos?
A salada servida e temperada na mesa por
Solange estava fantástica.
- Tecido? Alguma exposição de moda? Maria
Teresa ficou intrigada.
- Uma armadura em tamanho natural, na
verdade para mim. Não, não é exposição de moda. É algo para eu usar.
Os olhos de Maria Teresa pareciam
holofotes de tão abertos e brilhantes.
Continuação...
- Mas será algo decorativo?
- Funcional. Uma armadura de verdade, de
guerra. Fui insistente.
- Ninguém vai á guerra de tecido. Maria
Teresa zombou rindo da ideia.
- É Kevlar. Retalhos de Kevlar.
Continuei comendo com se nada diferente acontecesse á mesa.
Maria Teresa congelara. Largou o hashi,
parou de mastigar e não piscava mais.
- Uma armadura leve, resistente e muito
moderna. Foi o que eu disse.
- Este material é para fazer coletes a
prova de balas? Não estava acreditando ainda.
- Sim. E será o material de minha
armadura. Topa?
- Claro. Lógico. Fantástico. Maria
Teresa estava fascinada com a nova ideia.
- Tem alguma preferencia, estilo?
Perguntou desistindo da comida. Não que não estivesse boa, muito pelo
contrário, estava fantástica, mas seu apetite passou a ser secundário diante da
proposta.
Maria Teresa tirou imediatamente, da
bolsa, um bloquinho de anotações providencial.
Comecei a descrever, em linhas gerais, o
que pensava.
Era interrompido constantemente por
Maria Teresa que dava ideias, as quais eu concordava de pronto. Ela estava
intendendo o que eu precisava.
Depois de muitas horas sobre a criação,
percebi que não havia mais nenhum cliente no salão, só Maria Teresa e eu.
Foi ao encontro de Celso Watanabe me
desculpando.
- Se assunto bom, assunto infinito.
Comentou o sábia Watanabe.
Maria Teresa estava de carro, alias que
carro. Era uma Porsche Panamera 4S, azul, 8 cilindros. Coisa linda.
Nós nos despedimos na porta e fui ao
encontro de minha dupla inseparável.
Fui uma noite difícil para dormir. A
cabeça não parava um segundo. Borbulhava com tudo que estava acontecendo.
Levantei e ainda no escuro, andando no
quarto tropecei em um saco plástico...
Com a luz acessa percebi que era a
sacola amarela com a ridícula roupa dentro. Peguei-a e iria socar no fundo do
armário.
Parei por um instante...
- Por que não? Falei em voz alta, comigo
mesmo.
Peguei o sinalizador que ora estava com
o LED vermelho aceso.
Peguei o controle remoto LD. Passei
neste momento á chamar o controle remoto do liga e desliga de “LD”.
Vesti a roupa. O LED verde acendeu.
Apertei o LD e ...
Nada aconteceu.
Tornei a apertar.
Nada novamente.
Olhei o LD, por traz, pelo lado como se
procurasse o defeito no plástico do equipamento.
- Não sei se fico inteligente com o chip
ou fico muito burro sem ele. Resmunguei irado.
Claro que não funcionaria, estava com a
roupa que impedia a comunicação.
Tirei a roupa. Neste momento transpirava
pois a roupa não tinha a ventilação necessária.
Acionei o botão.
- PI ao cubo? Perguntei em voz alta.
- 31.0062766803 ! Respondi seguro do
resultado.
Porra, nunca saberia isto.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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