Senhores passageiros com destino a FANTASIA.

Queiram por gentileza sentar, apertar os cintos e Boa Viagem, Aventura e Entretenimento

Saga Derinarde

Acompanhe a história de nossa família!

Brasil

Que país é esse?

Sonhe

O Mega Canyon - Cuscuz com Picolé

Aniversários do Blog!

Estou feliz pelo aniversário

30/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 113


No Capítulo anterior...

Já usando o macacão sobre a blusa e o capuz levantado, cobrindo a cabeça, fui em direção á entrada onde dois seguranças fumavam e conversavam.
Ainda não tinha ideia do que falaria ou faria, mas fui ao encontro deles. Era minha primeira barreira a ser rompida.
Por sorte do acaso, meia dúzia de torcedores discutiam em voz alta á uns oitenta metros dali.
Aproveitei a deixa e falei para os guardas:
- Tem um cara armado lá. Vai dar merda.
Os dois dispararam a correr ao encontro do tumulto e eu entrei.
Os corredores internos do estádio estavam desertos ou com algum funcionário fazendo a manutenção e limpeza e nenhum pouco interessado no cara de macacão.
Comecei a procura.

Continuação...

Agora com os sentidos aguçados e mais do que isso, com novos atributos comecei a aumentar a velocidade da procura e em segundos corria pelos corredores com a segurança de que estava tudo limpo.
Na base, Vtec e Fernanda davam apoio e refaziam as busca com softwares muito sofisticados que conseguiram adquirir pela internet.
Estava ficando frustrado por não ver nada, na ouvir nada.
- Tem alguma obra acontecendo perto do portão dezoito? Pergunto Vtec desconfiado de algo.
- Não vi ninguém o nada que mostrasse isso. Respondi pelo que havia checado.
- Tem uma pilha de sacos de cimento lá, sem proteção e sem indicação de que há obras. De uma checada.
Em uma velocidade sobre-humana me desloquei para o tal portão.
Chegando lá confirmei que a pilha de sacos de cimento não combinava com a área e situação.
Chequei mais perto e tentei tirar o saco mais acima.
- Leve. Está cheio com alguma coisa, mas não é cimento e está colado no saco debaixo também que está colado no próximo. Isso é para esconder algo.
- Vtec, a bomba deve estar aqui, eu já tenho visão de raios-X? Sabia que não era hora de piadas, mas não me contive.
- Não, não tem. Informou Vtec, desanimado.
Lentamente, com cuidado e observando cada fresta e cada movimento causado por mim e pela acomodação dos sacos afastei-os de maneira que, de uma boa fresta, vi uma caixa de metal.
Percebi também que a pilha que afastei não tinha nenhum tipo de ligação ou contato com a caixa e decidi afasta-la mais.
A caixa metálica já era totalmente visível.
Com um barbante pendurado á caixa havia uma enorme etiqueta.
Peguei-a com cuidado e sem puxar o barbante virei-a para observar melhor.
Havia um recado.
“Esta não explodirá hoje. Se não fizerem uma transferência de cinquenta milhões de dólares para a conta abaixo até sábado, a próxima fará muito estrago e o valor dobrará”.
Ainda abaixo havia a identificação da conta em um banco do Irã.
Tinha uma assinatura: “CASTRO”.
Acreditando agora que não haveria explosão resolvi dar o fora, pois percebi uma movimentação maior dos seguranças. Acho que receberam a noticia.
Sai pelo mesmo portão que entrei e o pessoal da segurança não estava mais preocupado com alguém que quisesse entrar ou sai. A preocupação era outra.


  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

29/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 112


No Capítulo anterior...

- Você agora tem duas partições. O pessoal do projeto só enxergará uma e fará as otimizações nesta. Na segunda partição nós faremos as nossas atualizações.
- O primeiro movimento acionará a primeira partição, más você utilizará pouco isto, pois quem realmente acessará isto é o pessoal do projeto.
- O segundo movimento, que é o mais fácil e rápido acionara nossa partição, nossa área, a que tem a novas implementações. E o terceiro movimento, o mais difícil e longo, para não cometer equívocos, desliga tudo.
Depois de dezenas de repetições, explicações e histórias, finalmente terminou.
- É tudo. Entendido?
Não me atreveria a dizer não.
- Claro. Fácil. Apensar de ter entendido não parecia convincente para Vtec que fez questão de revisar.
Ficamos nisto até altas horas até que por fim convenci-o de que estava realmente entendido.

Continuação...

Sai da base com a certeza de que Fernanda e Vtec agora tinham equipamentos e muita vontade para pesquisar mais para o MEIOPARDO.
Já no dia seguinte, ou melhor, na noite seguinte fui chamado por Fernanda com uma notícia estranha e no mínimo, assustadora.
- Deri, um colega meu, que trabalha na polícia me disse que receberam uma ameaça de bomba num estádio de futebol e vai explodir hoje às onze e meia.
- Onde tem jogo hoje? Perguntei á Fernanda enquanto colocava a super-roupa.
- Morumbi. Oitavas de finais. Estádio cheio. Fernanda falou enquanto desligava o telefone. Já havia executado o movimento para acionamento do sistema, colocado o tranmissor e á ouvia em minha cabeça.
- Estou á caminho. Disse enquanto saltava da janela do segundo andar.
Em pouco mais de vinte minutos observava uma das entradas do estádio tentando imaginar uma forma de entrar sem ser percebido.
De onde estava enxergava a iluminação e um totem de um posto de combustíveis mais adiante e surgiu uma ideia.
Fui até o posto que, naquele momento, não tinha grandes movimentos.
Na garagem de troca de óleo que eu estava usando como esconderijo para observar as possibilidades,  encontrei uma blusa de capuz e um macacão de frentista. Era tudo que eu precisava.
Peguei-os e me retirei para o estádio.
Já usando o macacão sobre a blusa e o capuz levantado, cobrindo a cabeça, fui em direção á entrada onde dois seguranças fumavam e conversavam.
Ainda não tinha ideia do que falaria ou faria, mas fui ao encontro deles. Era minha primeira barreira a ser rompida.
Por sorte do acaso, meia dúzia de torcedores discutiam em voz alta á uns oitenta metros dali.
Aproveitei a deixa e falei para os guardas:
- Tem um cara armado lá. Vai dar merda.
Os dois dispararam a correr ao encontro do tumulto e eu entrei.
Os corredores internos do estádio estavam desertos ou com algum funcionário fazendo a manutenção e limpeza e nenhum pouco interessado no cara de macacão.
Comecei a procura.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

27/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 111


No Capítulo anterior...

No quintal da frente há um pote de comida e água que pareciam esperar um cachorro chegar a qualquer momento.
Montes de fezes do animal estavam aqui e acolá. E pela aparência o animal deveria ser um búfalo, de tão grande os montes.
Fiquei sobre o poste da frente da casa um tempão e liguei do celular. Ao segundo toque desliguei e tornei a ligar e mais um toque. Este era o sinal combinado.
A luz do quintal da frente se apagou e a porta lateral abriu. Com isto tive certeza que o endereço estava correto.
Em um único salto desci na frente da porta lateral e entrei.
A porta se fechou á minhas costas. Era Fernanda que me recepcionava.
- Vocês não falaram nada que tinham cachorro. Foi a primeira pergunta que fiz á Fernanda.
- E não temos. Respondeu sem maiores explicações.
- Mas o que é isso ai na frente? Comida, fezes?

Continuação...

- É ideia do Vtec. Ele achou que se parecesse que tem um cachorro evitariam curiosos.
- E aquele cocô todo? Andaram pegando na rua, num canil?
- Nada. É de gesso pintado. Um dia ele Poe aqui e ali. Em outro dia cá e acolá. Dá a impressão que é limpa e o cão torna a fazer. Fernanda deu uma explicação lógica para a cena.
Adentrei ao restante da casa e fiquei feliz em saber que o dinheiro que disponibilizei havia sido muito bem aplicado.
Não encontrando nenhum equipamento visível e não sabendo detalhes da casa ainda, perguntei á Fernanda:
- Onde é a sala secreta?
- Você não é o MEIOPARDO? Tente descobrir. Fernanda lançou um desafio.
- Ficamos em silêncio e agucei os sentidos.
Nada ouvia, comecei a vasculhar a casa com os olhos, centímetro por centímetro.
- Nestas horas aquelas implementações de audição e visão que vocês falaram fariam a diferença.
Não achei nada fora do lugar ou uma possível passagem secreta, mas na segunda vez que passei pelo corredor entre a sala e a cozinha do térreo eu imaginei que aquele tapete no chão poderia trazer uma surpresa.
- Ali, sob o tapete. Apontei para o tapete olhando para Fernanda.
- Falei para Vtec que estava muito fácil. Fernanda ficou desapontada.
- Tente por uma mesinha para disfarçar. Ou melhor, um barzinho ficaria ótimo.
Tiramos o tapete e descemos.
- Olá Vtec. Ficou muito bom. Falei enquanto admirava os equipamentos funcionando.
- Para começar está bom. Vtec falou sem tirar os olhos dos monitores de trinta polegadas.
Ficamos oito minutos sem nada falar. Vtec ficava de um teclado para outro parecendo um alucinado até que o silêncio foi quebrado.
- EUREKA.
Vtec trouxe até mim fios que tinha nas pontas, conectores que lembravam exame de eletrocardiograma e pediu que eu colocasse sob a roupa, na direção do ombro direito, apontando com os dedos o local exato.
O fiz sem restrições e Vtec voltou para os teclados.
Alguns minutos depois Vtec se voltou para mim.
- Pronto. Carga feita e escondida. Dê-me do LD.
Tirei o pequeno aparelho que sempre carregava comigo e estava sob a roupa, na altura da cintura.
Ensaiamos alguns movimentos com tornozelos e joelhos e aferimos que o LD já poderia ser substituído por tais movimentos, como códigos de acesso, porém agora, com três níveis.
Vtec começou o discurso.
- Você agora tem duas partições. O pessoal do projeto só enxergará uma e fará as otimizações nesta. Na segunda partição nós faremos as nossas atualizações.
- O primeiro movimento acionará a primeira partição, más você utilizará pouco isto, pois quem realmente acessará isto é o pessoal do projeto.
- O segundo movimento, que é o mais fácil e rápido acionara nossa partição, nossa área, a que tem a novas implementações. E o terceiro movimento, o mais difícil e longo, para não cometer equívocos, desliga tudo.
Depois de dezenas de repetições, explicações e histórias, finalmente terminou.
- É tudo. Entendido?
Não me atreveria a dizer não.
- Claro. Fácil. Apensar de ter entendido não parecia convincente para Vtec que fez questão de revisar.
Ficamos nisto até altas horas até que por fim convenci-o de que estava realmente entendido.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

26/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 110


No Capítulo anterior...

- Acho que está na hora de a gente tirar essa coisa de doméstico e partir para algo mais bem estruturado. Tenho uma verba muito boa para o que faço e não vejo problemas em aplicar isso em algo mais proveitoso. Diria até  um pouco mais profissional. Vamos alugar uma sala para fazer de base. Algo discreto e que possamos ter acesso vinte e quatro horas por dia.
- Vtec, vá à Santa Efigênia e compre o melhor equipamento que isto possa comprar. Disse enquanto preenchia um cheque.
- Fernanda, arrume uma sala como precisamos. MEIOPARDO já é uma instituição. Fazemos valer á pena.
- Vtec e Fernanda. Eu topo. Façam o que for preciso. Vamos fazer disto algo sério e profissional. Não esconderemos nada, nem fugiremos de nada. Claro preservando as integridades e o anonimato, pois nem todos aceitarão com harmonia.
- Á partir de agora, MEIOPARDO é uma instituição que as pessoas de boa fé necessitam. Oxalá eu possa ter discernimento do que é certo e do que é errado, porém, contra a violência, SEMPRE.

Continuação...


Conforme o tempo foi passando percebi que o emprenho de Fernanda e Vtec era muito grande.
Fernanda correu diversos imóveis até encontrar um que, para ela, seria “o melhor” para ser considerada “BASE”.
Era um sobradinho pequeno e muito simples em um bairro tranqüilo e muito residencial.
Este sobrado tem um quintal na frente e outro atrás e ainda tem dois corredores laterais, um de cada lado.
Tem um banheiro e dois quartos pequenos no andar superior, uma cozinha e sala, também pequenos no andar térreo ligados por um minúsculo corredor.
O que mais chamou a atenção de Fernanda foi o porão.
O porão ocupa a mesma área da sala e cozinha do térreo, porém em um único cômodo. O acesso ao porão é feito por uma porta horizontal, no chão ao lado do pequeno corredor que liga a sala á cozinha.
Por uma escada em caracol se faz a descida e subida do porão fazendo com que a porta seja uma diminuta tampa quadrada e lisa. Com um tapete de um metro por um metro esconde-se facilmente esta passagem. E assim foi feito.
Vtec foi inúmeras vezes á Rua Santa Efigênia, uma tradicional rua no centro de São Paulo especializada em eletro-eletrônicos. Dizem que o que não se encontra na Santa Efigênia, não se encontra no Brasil.
Vtec comprou três servidores e somando-se memória RAM e discos rígidos dos três seria possível montar uma empresa de médio tamanho, de processamento de dados, afora os acessórios e “apetrechos”. Em suma, Vtec encheu o ambiente do porão. Aquilo parecia um quartel general digno de qualquer agente secreto do cinema hollywoodiano.
Mobiliaram o sobrado com o que há de mais simples quanto a sofá e camas. Em suma: Deixaram a casa habitável.
Eu fiz a minha primeira visita em uma quarta-feira. Á noite, claro. E quem visitou foi MEIOPARDO, não o Deri.
Ao chegar no endereço fornecido pela dupla, achei que havia me enganado.
No quintal da frente há um pote de comida e água que pareciam esperar um cachorro chegar a qualquer momento.
Montes de fezes do animal estavam aqui e acolá. E pela aparência o animal deveria ser um búfalo, de tão grande os montes.
Fiquei sobre o poste da frente da casa um tempão e liguei do celular. Ao segundo toque desliguei e tornei a ligar e mais um toque. Este era o sinal combinado.
A luz do quintal da frente se apagou e a porta lateral abriu. Com isto tive certeza que o endereço estava correto.
Em um único salto desci na frente da porta lateral e entrei.
A porta se fechou á minhas costas. Era Fernanda que me recepcionava.
- Vocês não falaram nada que tinham cachorro. Foi a primeira pergunta que fiz á Fernanda.
- E não temos. Respondeu sem maiores explicações.
- Mas o que é isso ai na frente? Comida, fezes?

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

25/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 109


No Capítulo anterior...

Seria um tiro no escuro e eu estava literalmente “COM O CÚ NA MÃO”.
- Fernanda. Eu acho o Vtec um gênio, mas ele é meio louco. Você é mais sensata. O quê eu faço? Falei entregando meu destino nas mãos de minha amiga Fernanda.
- Deri. Vtec é sim louco. Más se ele disser que faz, ele faz. Eu acompanhei todos os testes no modelo e se existisse meio por cento de chance de dar problemas, eu seria a primeira a falar.
- A estrutura fornecida pela USP é fantástica e muito confiável. Outra coisa... Se detectarmos algum problema no meio do caminho, coisa que acho difícil é só desabilitar. O risco é muito pequeno.
Mulheres, ah mulheres.
Elas têm o dom do nos acolher e confortar.
Elas nos convencem, nós homens, de que, até o inferno é um lugar aconchegante, se quiserem.

Continuação...

Virei-me para Vtec. Sereno e consciente.
- Se eu disse que faria se vocês me mostrassem algo novo, e vocês mostraram então eu farei.
- Bem, não é tão fácil assim. Precisamos ir até a base. Não temos o protocolo para a carga, via satélite. É criptografada até o nono nível. Qualquer cracker entraria na NASA, mas não neste protocolo.
- Então que dizer que conhecerei “a base”?
Fernanda se antecipou.
- Deri. A base não é nada do que você está pensando.
- Que nada. Não estou pensando nada, acho que são uns dois o três computadores numa salinha minúscula. Sei que não temos recursos ilimitados. Falei aceitando a humilde situação.
- Que nada. É uma espelunca, suja e deplorável. Falou Fernanda sem o menor pudor.
- Epa, peralá. Tem tudo que é necessário para estudo dos nossos objetivos. Protestou Vtec.
- Sim. Tem tudo, e mais roupa suja, comida estragada, sujeira... Aquilo, aquilo... Um humano não pode viver assim. Fernanda estava inconformada.
Achei que era hora de intervir.
- Acho que está na hora de a gente tirar essa coisa de doméstico e partir para algo mais bem estruturado. Tenho uma verba muito boa para o que faço e não vejo problemas em aplicar isso em algo mais proveitoso. Diria até  um pouco mais profissional. Vamos alugar uma sala para fazer de base. Algo discreto e que possamos ter acesso vinte e quatro horas por dia.
- Vtec, vá à Santa Efigênia e compre o melhor equipamento que isto possa comprar. Disse enquanto preenchia um cheque.
- Fernanda, arrume uma sala como precisamos. MEIOPARDO já é uma instituição. Fazemos valer á pena.
- Vtec e Fernanda. Eu topo. Façam o que for preciso. Vamos fazer disto algo sério e profissional. Não esconderemos nada, nem fugiremos de nada. Claro preservando as integridades e o anonimato, pois nem todos aceitarão com harmonia.
- Á partir de agora, MEIOPARDO é uma instituição que as pessoas de boa fé necessitam. Oxalá eu possa ter discernimento do que é certo e do que é errado, porém, contra a violência, SEMPRE.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

24/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 108


No Capítulo anterior...

- Diga, diga. Quero ver. Pensei ter acabado com eles.
Vtec olhou para os olhos de Fernanda.
Eu me arrepiei todo e comecei a me arrepender do que acabara de dizer.
Fernanda ainda com os olhos fixos nos olhos de Vtec pronunciou.
- A criação.
Vtec virou para mim e repetiu o que Fernanda acabara de dizer.
- A criação de movimentos.
- Que porra é essa Vtec?
- Fernanda? Eu estava assustado.

Continuação...

Vtec continuou.
- Todos os seus movimentos são aplicados no modelo e catalogados. Você tem, hoje, seis mil duzentos e cinquenta e oito movimentos catalogados. E você os consegue executar a qualquer momento seguindo os mesmos padrões que foram registrados no modelo.
- Sim e daí? Perguntei sem querer interromper Vtec.
- Fora estes registrados, você não consegue executar outros.
Agora interrompi.
- Conversa. Eu executo qualquer coisa, faço qualquer movimento. Está tudo aqui na minha cabeça e não num chip ou num modelo. Falei apontando para minha cabeça.
Fernanda falou.
- Você lembra da descida na favela. Quando acertou uma bacia?
E continuou.
- Por que não desviou um centímetro da bacia?
- Por que não vi a bacia, oras bolas. Tentei minha defesa.
Então Vtec começou a detalhar.
- Seus sensores acusaram a bacia quatro segundos antes de atingir o solo.
- Os seus olhos foram deslocados para ela vinte e dois centésimos após serem acusados.
- Você precisaria de oito centésimos para mover o pé por dois centímetros.
- Sobraram mais de três segundos e você não movimentou o pé porque não existia este movimento no modelo.
Vtec estava me massacrando com esta precisão. Se ao menos tivesse o LD ligado.
- Foi só um exemplo.
E continuou por quatro horas de algo muito técnico que o obrigou a repetir algumas vezes, mas ao final, o resumo da ópera é que Vtec e Fernanda haviam escrito um programa sobre o programa da POLI em que dava ao MEIOPARDO a habilidade de criar movimentos e não só aplicar os catalogados no modelo.
Através do deslocamento do centro de massa calculado no giro-estabilizador o impulso foi aumentando  para saltos, afinal a POLI não sabia que eu saltava postes.
Ainda: Interpretação dos sinais Infravermelhos, e de aproximação da visão; o tratamento de filtro de imagens que eram necessários os computadores da base fazerem eu faria em tempo real.
E mais: Ondas sonoras de baixa frequência, aquela que cachorros ouvem também seriam tratadas no chip; Através de um pequeno emissor destes sons fornecido pela dupla, os sons de baixa frequência seriam capturados e eu utilizaria a eco localização.
Eu estava relutante á fazer tais alterações, pois não teria nenhuma estrutura de apoio como a POLI fornece.
Seria um tiro no escuro e eu estava literalmente “COM O CÚ NA MÃO”.
- Fernanda. Eu acho o Vtec um gênio, mas ele é meio louco. Você é mais sensata. O quê eu faço? Falei entregando meu destino nas mãos de minha amiga Fernanda.
- Deri. Vtec é sim louco. Más se ele disser que faz, ele faz. Eu acompanhei todos os testes no modelo e se existisse meio por cento de chance de dar problemas, eu seria a primeira a falar.
- A estrutura fornecida pela USP é fantástica e muito confiável. Outra coisa... Se detectarmos algum problema no meio do caminho, coisa que acho difícil é só desabilitar. O risco é muito pequeno.
Mulheres, ah mulheres.
Elas têm o dom do nos acolher e confortar.
Elas nos convencem, nós homens, de que, até o inferno é um lugar aconchegante, se quiserem.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

23/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 107


No Capítulo anterior...

Vtec retomou a palavra.
- No disco rígido do computador você pode formatar com os sistemas FAT, FAT32, NTFS, ext, ext3 e ext4. Os seus aplicativos embora sejam grande parte em JAVA leem em uma plataforma para Windows, então apesar de acessarem qualquer plataforma não foram escritos para isto.
E continuou sem respirar.
- Se colocarmos uma partição ext4 poderemos fazer uma cópia das suas aplicações e otimizarmos esta nova partição.
- Com esta otimização poderemos implantar novas funcionalidades e estaremos á frente deles.
Não sei por que alguma coisa me deixou irritado.
- Peralá, peralá, peralá. Vocês estão querendo dizer que vão mexer na minha cabeça?

Continuação...

- Vocês estão querendo dizer que algo que o MIT não fez ou algo que a POLI não fez, vocês farão?
- Aracy tem razão.
- Vocês são malucos.
- Vocês acham que eu vou deixar fazerem isto. Se eu deixar estará provado que sou mais maluco que vocês.
- E como vocês sabe que conseguiram fazer isso? Encerrei meu discurso achando que tinha encerrado o assunto.
- Mas nós já fizemos. Fernanda falou tão baixo que quase não ouvi.
- O quê? O quê você disse? O quê vocês fizeram?
Vtec voltou a falar e diante da minha irritação ele foi mais cauteloso desta vez.
- Conforme eu já falei, nós temos acesso á todo o programa e em um dos sites tem um modelo onde podem ser testadas as novas aplicações.
Até ali eu já conhecia e estava acompanhando.
- Pois bem, fizemos algumas alterações e outras implementações e testamos no modelo o qual respondeu muito bem.
- Então tá. Só porque vocês descobriram que eu capturo sinais infravermelhos não que dizer que vocês estão na frente deles. Se os capturo é porque eles já previram isto e logo programarão. É só questão de tempo ou disponibilidade, ou sei lá. Fale alguma coisa que eles não previram ai vou acreditar.
E lancei um desafio.
- Isso mesmo. Fale algo realmente novo, criativo, inusitado que eles não tenham previsto que eu aceito e permito que façam o que quiser de mim.
- Diga, diga. Quero ver. Pensei ter acabado com eles.
Vtec olhou para os olhos de Fernanda.
Eu me arrepiei todo e comecei a me arrepender do que acabara de dizer.
Fernanda ainda com os olhos fixos nos olhos de Vtec pronunciou.
- A criação.
Vtec virou para mim e repetiu o que Fernanda acabara de dizer.
- A criação de movimentos.
- Que porra é essa Vtec?
- Fernanda? Eu estava assustado.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

22/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 106


No Capítulo anterior...

- Bem você tem algumas funções que ainda não foram liberadas ou implementadas. Não sei como realmente funciona, ainda, mas a tradução da escala infravermelha já é latente e aparecia nos monitores, só não conseguia traduzir parecendo que eram interferências ou sujeira de código binário. Assim que joguei uma escala aleatória o comportamento bateu com a quantidade de calor dos materiais e então deduzi que se tratava de infravermelho.
Vtec estava mais feliz em ter alguém para ouvir a explicação do que a descoberta propriamente dita.
- E como sabe que tenho funções latentes?
- O tablet que você trouxe para casa uma vez. Implantamos nele um dispositivo que conseguimos entrar na rede do projeto. Descobrimos muitas coisas e algumas outras deduzimos, pois nem eles ainda têm a customização e implantação.
- Ótimo. Quer dizer que ainda não sei tudo que sou capaz, mas sei mais que eles? Ótimo.
- Temos como bloquear algumas destas funções, ainda latentes, para que eles não as ativem?

Continuação...

Na manhã seguinte acordei com Aracy abrindo a janela do quarto.
Olhei para ela e disse:
- Já sei, tenho visitas.
E falamos juntos ao mesmo tempo:
- Aqueles seus amigos maluquinhos já estão ai novamente. 
- Diga á eles que só vou tomar um banho. Falei e fui executar.
Nada com um bom banho para despertar. Não importa á hora que foi dormir.
Chegando á sala, a discussão estava latente.
- Dá.
- Não dá.
- É só tirar um e por a outra.
- Não dá.
- Então fazendo uma partição.
- Eles logo perceberão que tem um local diferente.
- Faz em um sistema de arquivos diferente.
- Sistema de arquivos difer... Daí ninguém vai enxergar, vão achar que nada tem. É, aí dá.
- Eu não falei que dava?
- É. Você não havia explicado como.
- Vocês homens gênios. Pensam que sabem tudo.
- É. Vocês mulheres gênios, quando é referente á esconder alguma coisa vocês são mestras.
- Para com isso, hein... Fernanda fechou a cara com bico.
Era minha vez.
- Parece que descobrimos algo interessante... Por que não me contam.
Vtec tomou a palavra.
- É referente ás suas novas funções. Não podemos sair aí implementando tudo a qualquer tempo. Se descobrirem que estamos mexendo em você, darão um jeito de bloquear.
Fernanda continuou.
- Então estamos tentando uma maneira de implementar, porém manter escondido, então achamos que se fizermos uma outra partição no chip, num formato diferente, eles não perceberão.
- Formato diferente? Perguntei com dúvidas do que se tratava.
Vtec retomou a palavra.
- No disco rígido do computador você pode formatar com os sistemas FAT, FAT32, NTFS, ext, ext3 e ext4. Os seus aplicativos embora sejam grande parte em JAVA leem em uma plataforma para Windows, então apesar de acessarem qualquer plataforma não foram escritos para isto.
E continuou sem respirar.
- Se colocarmos uma partição ext4 poderemos fazer uma cópia das suas aplicações e otimizarmos esta nova partição.
- Com esta otimização poderemos implantar novas funcionalidades e estaremos á frente deles.
Não sei por que alguma coisa me deixou irritado.
- Peralá, peralá, peralá. Vocês estão querendo dizer que vão mexer na minha cabeça?

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

21/04/2013

Não mudei assim como os outros não mudaram.


Acabo de voltar de manifestação contra a corrupção.



No galinheiro de minha tia, no interior de São Paulo, há manifestação de frangos mais movimentada que esta.

Como pode 80 a 100 pessoas querer mudar um país? Estão errados.

A democracia é regida pela maioria e a maioria não quer se manifestar, então, esta minoria está errada. Eu estou errado.

Más porque eu manifestava mesmo. Tenho meu comércio, ganho o suficiente para meu sustento. Pago muitos impostos, sim, mais isto me afeta menos do que para os mais necessitados, então, porque me importo?

Voltarei a ser o democrata que sempre fui. Defenderei as maiorias, defenderei o capital, afinal, sempre fui capitalista e continuarei ate a morte.

Não preciso mais lutar por ninguém, nunca lutei por mim.

Defendo a corrupção, pois a maioria não se importa.
Defendo os impostos altos e o mau uso do dinheiro público.
Defendo o trafico de influencias, e por que não de armas ou de drogas. Taráfico é trafico e todos eles matam muito, mas quem se importa? Eu também passarei a não me importar.

Vou defender José Dirceu, vou defender qualquer vagabundo que quiser tirar vantagem desta gente que não se importa.

Quem sabe um dia, quando esta gentinha realmente se importar, eu volte a ser digno.

Hoje? 

Hoje tenho vergonha de meu país, tenho vergonha de minha gente, tenho vergonha de mim.

20/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 105


No Capítulo anterior...

Esperei algum tempo e solicitei:
- Base como estamos?
- A polícia recuperou o sequestrado alguma droga e tudo está em ordem. Fernanda parecia mais cansada que eu devido á pressão.
Eram quatro horas da manhã e fui para casa.
Ao chegar a casa vi que os seguranças estavam lá na frente e no sofá Waldir dormia todo desajeitado.
Chamei-o para a cama do quarto de hóspedes e dormindo mesmo desmoronou na cama.
Eu estava ainda excitado pelo que ocorrera. Não só com o desfecho, mas “numa geral”, como havia momentos antes respondido ao repórter Prymo.
Comecei a achar, de verdade, que estava fazendo algo bom.
Não sabia quanto tempo duraria, mas que era necessário e muito, muito gratificante.

Continuação...

Na manhã seguinte.
Lá pelas dez horas, Aracy invade meu quarto.
- Os maluquinhos estão aí, já faz um tempão.
Eu sabia do que estava falando Aracy e como estava na hora de levantar apenas respondi que já iria.
Na sala Vtec, Fernanda e Waldir discutiam.
- Acho que o Deri deveria explorar isso um pouco mais. Levantar uma grana. Sei lá. Waldir terminava de falar quando cheguei á sala.
- É deveríamos investir mais na tecnologia e ai teríamos mais... Vtec parou de falar quando percebeu minha presença.
- E aí pessoal, acham que algo precisa mudar? Perguntei á todos.
Ninguém se mostrou apto a falar, como sempre em uma reunião onde o assunto não está presente todos falam, mas quando o assunto chega, silêncio.
- Nada mudaremos e quem não estiver satisfeito não precisa continuar. Nada mais á discutir.
Coloquei um ponto final e passei para o assunto seguinte.
- Vtec, você descobriu algo e eu não deixei você contar, pois estava ocupado. O que foi aquela “EURECA”?  Perguntei á Vtec para quebrar o gelo da sala.
- Hummm, sim. Os sinais ou códigos que vinham acompanhados dos sinais visuais eu já sei para o que servem. Falou Vtec todo garboso.
- Sim e para que servem?
- São interpretações infravermelho. Conforme a quantidade de calor ele mostra uma escala.
- Quer dizer que eu vejo infravermelho? Mas como não identifico isto?
- Bem você tem algumas funções que ainda não foram liberadas ou implementadas. Não sei como realmente funciona, ainda, mas a tradução da escala infravermelha já é latente e aparecia nos monitores, só não conseguia traduzir parecendo que eram interferências ou sujeira de código binário. Assim que joguei uma escala aleatória o comportamento bateu com a quantidade de calor dos materiais e então deduzi que se tratava de infravermelho.
Vtec estava mais feliz em ter alguém para ouvir a explicação do que a descoberta propriamente dita.
- E como sabe que tenho funções latentes?
- O tablet que você trouxe para casa uma vez. Implantamos nele um dispositivo que conseguimos entrar na rede do projeto. Descobrimos muitas coisas e algumas outras deduzimos, pois nem eles ainda têm a customização e implantação.
- Ótimo. Quer dizer que ainda não sei tudo que sou capaz, mas sei mais que eles? Ótimo.
- Temos como bloquear algumas destas funções, ainda latentes, para que eles não as ativem?

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/