27/03/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 084


No Capítulo anterior...

Ele disparou três vezes e dois impactos foram sentidos por MEIOPARDO, porém, como ainda estava na velocidade do impulso inicial, com um chute o braço do atirador foi quebrado em três parte, vim a saber depois, pelos noticiários.
Rapidamente procurei acertá-lo a fim de que não me causasse mais estragos.
Os tiros alertaram tanto o pessoal lá fora como o indivíduo que ainda restava dentro do salão, comigo.
Fiquei de pé para sentir meu corpo e verificar possíveis estragos.
Uma dor nas costelas, mas os olhos não acusavam nada vermelho ou algo que pudesse se assemelhar á sangue.
Mentalmente agradeci á Maria Teresa Aarão, Vtec Honda, Fernanda Furlan, Elizete Costa e outros, por estar bem e sem ferimentos.

Continuação...

O cara que ainda estava lá dentro, apavorado. Estava agora mais apavorado ainda, pois sabia que algum policial já adentrara ao prédio, e encostado nas paredes caminhava pelo salão apontando a metralhadora para todos os lados.
Algumas rajadas foram disparadas, mas foi a esmo.
Ele estava realmente irracional, porém não disposto a se entregar.
Sorrateiramente fui para a parte onde não era abrigada pela marquise. Eu queria ter mais área para agir.
Fiz alguns barulhos propositais para chamar a atenção do meliante.
A essa atura, a Avenida parecia uma festa, tamanha era a movimentação de policiais. Eles não sabiam o que estava acontecendo lá dentro, á não ser que tiros e mais tiros estava sendo disparados.
Quando já tinha o homem em meu campo de visão, saltei muito alto e em sua direção.
O homem, até me viu descendo sobre ele, mas seu cérebro foi muito lento em interpretar e entender o que era aquilo que vinha em sua direção.
Cai exatamente em sua frente, desarmando-o e agarrando-o pelo pescoço e braço.
- Quem é você? Você vai me matar? Ele perguntou ofegante e com os olhos tão abertos e incrédulos que por um momento pesei que fossem saltar para fora das órbitas.
- Sou o MEIOPARDO, e não vou te matar. Falei arrastando-o para uma mesa próxima onde peguei os fios de dois computadores.
Amarrei os pés, as mãos e amarei os pés nas mãos também, deixando-o deitado no chão.
Neste momento ouvi as portas de vidro quebrando. Era a policia invadindo e a minha deixa para sair.
Saltei para cima da marquise e corri para as escadas.
Foi fácil chegar ao quinto andar onde uma janela quebrada era a minha porta de saída.
Saltar para o poste da frente foi fácil.
Fiquei ali um bom tempo olhando a policia agir.
Parece que ninguém estava entendendo o que ocorrera.
O quê alguns dos homens faziam amarrados com fio de computador e dormindo, golpeados.
Os bandidos foram presos, mas a polícia estava atônita tentando entender o enigma.
Jornalistas e fotógrafos se misturavam á eles, pois o perigo já passara.
Um bandido que saíra algemado e acompanhado por dois policiais gritava.
- Era um “negão” que tinha escamas. O nome dele é MEIOPARDO, acho que veio do inferno! Sei lá.
Voltei para casa depois de um dia excitante.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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