28/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 061


No Capítulo anterior...

- Deri, a que distancia esta bola foi arremessada? José Reginaldo começou um questionário.
- Sei lá há uns 32 metros.
- Deri qual foi a velocidade que esta bola atingiu?
- Uns 72 quilômetros por hora?
- Deri quanto tempo levou o percurso da bola?
- 78 centésimos de segundo. Mas não sei porque respondi isso.
José Reginaldo me entregou o papel que tinha em suas mãos e nele estava escrito:
32,008 mts, 71,997 km/h, 78cs.

Continuação...

- Deri você errou, mas foi por muito pouco. José Reginaldo estava sorrindo.
- Do que mais sou capaz?
- Muito, meu jovem, muito.
Voltamos para a sala cofre, peguei outro daqueles tablets e comecei a pesquisar. José Reginaldo estava próximo e percebi que, no tablet em suas mãos, entrara no endereço de controle do “liga/desliga”. Em alguns segundos apertei novamente o botão do gravador que carregava.
Quando José Reginaldo saiu avisei que ficaria mais um pouco. Algumas pessoas ainda se encontravam por lá.
Li sobre a experiência de hoje: componentes matemáticos e interface neural.
“Foi desenvolvido recentemente pela USP de São Carlos um chip de carbeto de silício (Sic) com a capacidade de interpretar estímulos e, implantado no cérebro, processa imagens e sons captados pelos olhos e ouvidos.”
Sendo o carbeto de silício aceito pelo organismo, outros componentes eletrônicos foram desenvolvidos e implantados no cérebro e estes, interpretam impulsos elétricos gerando movimentos musculares.
Estes componentes funcionariam até mesmo como transmissores e receptores bluetooth, dispensando o uso de fios ou nervos, gerando o movimento diretamente no músculo.
Fiquei lendo por horas e já quase de madrugada resolvi ir para casa. Guardei o tablet na pequena mochila que carregava e fui pegar a moto que estava lá fora estacionada.
Acenei para os seguranças que de imediato começaram a me seguir.
Cheguei á minha casa rapidamente, pois dada a hora tardia nada havia de transito. Tomei um banho e fui dormir. Estava exausto.
Já pela manhã acordei descansado e bem disposto. Tomei um excelente dejejum preparado por Aracy e fui para a academia.
Aquela caminhada matinal me fazia um bem danado. Ao passar por baixo de uma aroeira, uma arvore comum nas calçadas de São Paulo, apanhei um punhado de pimenta rosa. Esfreguei entre as mãos e fui cheirando até a academia. Aquela pimenta rosa em um assado era excepcional.
Na academia o sorriso de Gleide dava bom dia. Fui para a esteira me aquecer.
Coisa de vinte minutos depois chegou ao meu lado uma linda negra de corpo escultural. Era mais alta que eu que tenho um e oitenta e cinco. Tinha um corpo muito bem definido e totalmente esculpido em academias. Nada nela era artificial.
Sua voz feminina e firme chamou-me a atenção para seu rosto, que devido ao corpo, ainda não havia atentado.
- Oi Deri, sentiu minha falta?
-Nídia? Quando voltou ao Brasil? Perguntei perplexo.
Nídia Saraiva foi minha personal no MIT e devido o tempo menos quente de Massachusetts, o agasalho de ginastica nunca permitira ver todo aquele corpo. Não com essa riqueza de detalhes que a malha supplex expunha neste momento.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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