07/03/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 067



No Capítulo anterior...

Olhei o LD, por traz, pelo lado como se procurasse o defeito no plástico do equipamento.
- Não sei se fico inteligente com o chip ou fico muito burro sem ele. Resmunguei irado.
Claro que não funcionaria, estava com a roupa que impedia a comunicação.
Tirei a roupa. Neste momento transpirava pois a roupa não tinha a ventilação necessária.
Acionei o botão.
- PI ao cubo? Perguntei em voz alta.
- 31.0062766803 ! Respondi seguro do resultado.
 Porra, nunca saberia isto.

Continuação...

- Definitivamente posso ser um pouquinho burro, mas esse cara na minha cabeça é bom mesmo. Eu estava falando sozinho, mas ainda não ficara louco.
Tornei a colocar a roupa, desci ate a quadra e comecei a bater a bola de basquete.
Não passaram cinco minutos e alguém gritou lá de cima.
- Vamos parar com essa bola aí. São duas e meia da madrugada.
Era Marcelo Almeida Santos, vizinho do terceiro andar, e ele, estava coberto de razão. Essa hora fazendo barulho iria incomodar muita gente.
Subi na jardineira e calculei a altura, a distancia e outros obstáculos que teria para passar pelo prédio dos fundos e atingia a rua de traz, pois não chamaria a atenção dos seguranças que estavam na frente.
Da quadra ao muro dois e sessenta e três, ao solo cinco e noventa e um, dezoito metros de corrida, portão de um e sessenta e cinco muro de dois e dezoito e solo á três e vinte e dois. Tudo isso já considerando as cercas elétricas.
Afastei para tomar impulso, e saltei.
E saltei, e corri, e saltei, e saltei e estava na rua de traz.
- Uau! Estava surpreso.
Alguns instantes agachado e não percebi nenhum ruído anormal.
Olhei para o outro lado da rua. Nada visual que chamasse a atenção.
Levantei e comecei a caminhar tranquilamente no meio da rua.
Um cara, de carro, ao passar por mim gritou da janela.
- Sai da rua, PALHAÇO.
Levantei o dedo para ele. Foi aí que percebi a luva sem dedos. Lembrei da roupa!
Lembrei que estava no meio da rua usando aquela roupa ridículo.
- Que merda. Disse desolado e já caminhando para o canto do muro.
Caminhava agora no canto dos e entranhas das paredes. Procurava as sobras. Algumas do outro lado da rua e com enorme velocidade a atravessava, parando novamente em outro cantinho isolado. Parecia um gato.
Um gato da noite.
Um gato pardo.
- Se Vtec estivesse aqui diria “Meio Pardo”. Esses meus amigos...
As vezes dava umas corridas, as vezes ficava observando o tempo passar, ouvindo detalhes, vendo detalhes.
Caminhei até de manhã quando decidi voltar para casa.
Fiz o mesmo caminho de volta.
Tirei a roupa que estava colada e encharcada.
Eu extava exausto.
Tomei um suco, mas não antes de adoçar com sete enormes colheres a açúcar. O que fez me sentir melhor.
É isso que eu precisava. Energia, açúcar.
- Passeei hoje! Foram vinte e sete quilometro e quarenta e dois metros! Puxa!
- Nossa que sede.
Tomei mais suco e muito, muito açúcar.
Banho e cama.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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