16/03/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 075


No Capítulo anterior...

Bom trabalho Maria Teresa. Imaginei.
Participei de mais duas ocorrências nesta noite, mas não houve tiros, aliás, nada houve. Nos dois casos me apresentei como MEIOPARDO e os meliantes desistiram da empreitada.
Voltei para casa. Satisfeito.
Tirei o traje e percebi que a ventilação estava adequada, transpirei, mas não tanto quanto com a roupa anterior.
Descansar um pouco era a nova missão, logo mais tinha POLI.
Boa noite.

Continuação...

Na manhã seguinte, mas não tão manhã assim, pois eram nove horas quando levantei, eu tomei meu café reforçado e fui para a POLI.
Assim que adentrei ao prédio fui convidado, sem direito á recusa, á subir no segundo andar. Tinha uma entrevista com ela.
Na recepção o sorriso de Amanda era algo que amenizava o que por ventura pudesse acontecer na sala principal.
Entrei e Elen estava no SKIPE com alguém na Europa, não sei o que estava falando, mas sei que era alemão.
Fiquei com dó de quem estava do outro lado, pois apesar de não fala alemão, as palavras não pareciam ser agradáveis.
- Deri, você teve contato com uma mulher chamada Fernanda Galindo? Acho que Elen falou ainda com sotaque alemão.
- Bom dia para você também, Elen.
- Você não pode falar com essa mulher.
- Olha. Crise de ciúmes não, hein?
- Deri você não está entendendo, esta mulher é perigosa. As pessoas que estão por trás dela são muito perigosas.
- Ah Elen, você está falando isto porque ela é bonitinha, vai.
 Neste momento o interfone tocou e Elen atendeu.
- Mande entrar. Disse e antes do fone retornar á base a porta se abriu.
Era Eduardo Soares. Estava nervoso e suava frio. Como essa mulher tinha um poder incondicional sobre seus subordinados. Impressionante.
- Eduardo, diga a esse palhaç, (ug), diga ao Deri quem é Fernanda Galindo.   
- Fernanda é um recrutadora internacional com atuação específica na Europa e na Ásia. Ela é constantemente monitorada pela INTERPOL e pela CIA. Fomos alertados pela polícia federal que ela está no Brasil em missão e conforme contato já estabelecido com você, achamos que você é o objetivo dela.
- Você entendeu isto, Deri? Elen estava fora de si.
- Eduardo, ela já sequestrou alguém, digo, ela tem alguma acusação de sequestro? Perguntei apontando o dedo para Elen.
- Não. Ela não tem nada assinalado assim. Ela recruta...
- Elen, o palhaço não está correndo nenhum risco, acho que só você está correndo risco. Então para com este estresse desnecessário. Falei achando que era dono da situação.
- Eduardo, dobre a segurança. Pode sair. Elen esperou Eduardo sair da sala.
- Deri, o projeto é meu, você é meu. Você é tudo que tenho.
Juro que nunca imaginei que esta mulher pudesse ter alguma fragilidade como demonstrara agora.
- Elen. Olhei em seus olhos e peguei em suas mãos. Estávamos muito próximos.
- Eu concordei em entrar neste projeto, concordei em colaborar, e só tenho tido surpresas boas até então. Vou continuar no projeto enquanto o projeto me oferecer o que tem oferecido. Conhecimento, progresso e know-how.
Ainda continuei.
- O projeto pode ser seu, mas eu não sou seu. Sim sou parte do seu projeto, mas não sou seu.
Quase soluçando, Elen disse.
- Você não entende, sempre tiram tudo de mim. Vi uma lágrima em seus olhos.
- Elen, eu não vou deixar o projeto, não agora. O dia que eu não gostar mais eu aviso. E se eu avisar e nada for feito, aí sim você deve se preocupar. Até lá ainda tem muita história.
Elen se recompôs, tomou folego, largou bruscamente as minhas mãos e foi para trás de sua mesa.
- Deri, o projeto é seu também. Tudo que você pedir, você terá, mas nunca, vou repetir nunca me traia. Você não sabe do que sou capaz.
- Elen, eu vou fala duas coisas então:
- A primeira é que eu sei sim do que você é capaz.
- E a segunda é...
Fiz uma grande pausa teatral.
- É, por que você não procura a Doutora Marcia Taiacolo?
Virei as costas e saí da sala.
Ao passar pela sorridente Amanda eu disse:
- Elen pediu para você levar aspirinas para ela.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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