22/03/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 080


No Capítulo anterior...

Uma voz ecoou dentro da minha cabeça.
- Deri, pode me ouvir?
Olhei para traz a procura de Fernanda. Não a encontrei.
- Fernanda, onde está? Perguntei não esperando resposta.
- Estou no quarto e você está olhando para o outro lado da rua, para o carro dos seguranças. A voz não estava ali, somente em minha cabeça.
Fizemos diversos testes, onde em um deles tentei ler a lateral do pneu do carro dos seguranças e não consegui, mas através de um software de aproximação, Fernanda repassou a informação para mim.
Da mesma forma, sons eram filtrados no computador e a parti disto eram-me repassadas informações que normalmente não ouvíamos.
O MEIOPARDO estava ganhando poderes extras.

Continuação...

Coloquei a roupa. Faríamos um teste real.
O MEIOPARDO saiu para a noite.
Minha cabeça falava comigo, e na voz de Fernanda.
- A visão é limitada, você não tem como caminhar por pontos altos?
Olhei ao redor, e nada.
Estava atrás de um poste. Olhei para cima e percebi que o poste tem uma beirada no topo. Os fios e suportes ficam abaixo, deixando uma beirada.
Eu me posicionei e saltei.
Com um único pé fiquei no topo do poste. Aquele dispositivo de giroestabilização era fantástico.
- Melhorou a visão. Falei para que Fernanda ouvisse.
- Bastante. Acho que você deveria caminhar sobre os fios. Fernanda falou e riu para que eu ouvisse.
- Pelos fios eu não digo, mas...
Saltei para o poste da frente.
Percebi que alguém caminhava na rua.
Sobre o poste, em um único pé, encolhi-me.
A pessoa passou e não me viu.
Quem iria imaginar alguém no topo de um poste.
Saltei para outro e outro. Estava em uma esquina.
Sempre havia um poste, ou melhor, uma ponta de poste próxima.
Nada aconteceu aquela noite, pelo menos nada que precisasse de minha intervenção.
Voltei para casa e finalizamos os testes.
Fui informado por Vtec que a central ficaria em um local seguro e sigiloso, nem mesmo eu saberia onde é.
Assim a semana passou. Nas noites que o MEIOPARDO saia, a voz em minha cabeça se alternava entre Vtec e Fernanda, porém nunca mais estava só.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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