04/03/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 064


No Capítulo anterior...

O primeiro código foi transmitido e á pouco menos de vinte centímetros do meu ombro direito uma antena mandavam impulsos.
Eu fui em direção ao cesto. Ameacei uma “enterrada” e saltei.
Não passou de um salto medíocre.
Tentamos mais um código e nada.
Outro código, e outro, outro e mais um.
Estava cansado, pois foi puxado na academia, hoje, mais cedo.
- Quarenta e seis. Anunciou Vtec e apontou Fernanda em sua planilha mirando a antena para meio ombro.
Fui em direção á cesta e dei um salto alto e perfeito.

Continuação...

Ao retornar ao solo voltei o olhar para a dupla de gênios e estavam ambos de boca aberta e olhos extremamente iluminados.
Fechei o punho e ergui.
- Yes!
Rapidamente voltei a pegar a bola, bati ao chão em direção ao outro lado da quadra e em três passos estava saltando para a cesta oposta.
Fiz cesta novamente e antes que a bola tocasse o chão á recolhi e encaminhei para o outro lado e cesta novamente.
- Isso, isso, isso! Eu exclamava para meus heróis.
Vtec isolou o sinal. Chamou-me e iniciou o teste para reverter.
Vtec era muito disciplinado e objetivo no que fazia.
Próximo dele comecei á olhar os códigos que ele tinha na tela e em poucos segundos eu disse.
- Não é nenhum deles. Passe para a próxima tela.
- Por que você acha que não é? Perguntou Fernanda.
- Não sei. Pela estatística da combinação de tamanho e impulsos (tínhamos uma visão gráfica da onda), não combina. Falei e já teclei o PAGE DOWN do teclado do note de Vtec.
- Não, não, nada, não. Falei para cada página listada.
- Marque o 112, o 237, o 401, 517, 518 e o 629, o resto pode descartar. Finalizei a análise.
- Ainda não falei á vocês, mas tenho um processador matemático fantástico. Vamos testar?
Ambos não fizeram restrições e iniciamos pelo código posicionado com o número 112 e nada. Eu ainda era muito rápido.
Executamos o 237 e “VOILÀ” (vôa-lá).
Voltei a ser um jogador de basquete medíocre.
Descoberto os códigos, reproduzimos mais uma dúzia de vezes até certificar que estávamos corretos.
Vtec ainda copiou os códigos para um MP3 PLAYER e entramos para o barulho da sala.
Fernanda fez-me vestir a roupa, de gosto duvidoso, e com o MP3 no bolso, sob a vestimenta testei as trocas de sinais.
Funcionou! Ou como diria Vtec: “EUREKA”!
Mentalmente fiz um CHECK LIST: Roupa de inviabilidade, pernas mais rápidas, sentidos apurados, liga e desliga quando eu quiser e “somente” quando eu quiser...
- Fernanda, vamos falar dessa roupa? Perguntei pegando no braço de Fernanda.
- Eu sei que você não gostou. Falou com voz de quem implorava perdão.
- Não. Já estou até acostumando, é que é muito fina, se eu fizer um movimento mais brusco ela rasga. Não daria para fazer algo mais resistente, tipo brim, couro ou outra coisa?
Vtec não deixou Fernanda terminar.
- Pode deixar. Já está sendo providenciado. Eu ganhei uns retalhos que da para fazer a roupa completa. Só estamos resolvendo a costura. Vtec parecia confuso.
- Vtec. Esse negócio de retalho não parece muito bom. Se quiser eu compro o tecido mando fazer e depois a Fernanda pode pintar, e...
Não consegui terminar. Fui interrompido por Vtec.
- São de KEVLAR, os retalhos são de KEVLAR de última geração.
Calei-me.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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