21/03/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 079


No Capítulo anterior...

De passagem, fiz sinal para Eduardo de que tudo estava bem.
Entramos no carrão e saímos.
Fernanda me levou direto para casa e no caminho falamos de assuntos variados. Podia até fazer parte do questionário dela, mas não era nada formal como antes.
Ficamos ainda conversando mais meia hora, no carro, em frente de casa. Ela se recusara a subir.
Nós nos despedimos e tudo aquilo foi embora.
Aquela noite MEIOPARDO não saiu e fiquei até tarde pensando em tudo que Fernanda havia dito.
Na manhã seguinte fui até a academia, treinei um pouco e fui direto para a POLI.
Fizemos todos os testes programados e logo estava de volta.

Continuação...

Em casa recebi uma ligação, era Fernanda Furlan.
- Oi, temos novidades. Vtec e eu podemos ir até ai?
- Sim, estou aguardando-os. Confirmei de imediato.
Não demorou muito para chegarem.
Após ligarmos o som e outros aparelhos para fazer barulho Fernanda me falou ao pé do ouvido.
- Sabe aquele tablet que colocamos a placa? Pois é foi usado e conseguimos todas as senhas e acessos. Eles não têm mais segredos.
- Outra coisa são estes dispositivos de comunicação. São interfaces de comunicação externa. Vetec começou a falar, e quando ele fala eu presto muita atenção.
- São conectores que ficarão presos á sua orelha e estas hastes ficarão para fora da roupa, desta forma conseguiremos nos conectar sem quebrar o bloqueio da roupa.
Ao terminar de falar me entregou duas semi-argolas, com partes achatadas que ficariam em contato com a cabeça, na altura das orelhas, as quais fariam a comunicação, que eu ainda não havia entendido com quem ou quê.
Passaram-se horas até que Vtec e Fernanda me explicassem tudo.
Achei, naquele momento, tudo um absurdo, mas pelo menos tirei a sensação de “estar sempre só” da cabeça.
Eles estariam comigo.
Resumindo: Com o dispositivo criado por eles, seria transmitido para uma pequena central, tudo que os meus olhos e ouvidos capturassem.
- Vamos fazer um teste? Comentou Fernanda se levantando e indo para o outro quarto.
Coloquei os dispositivos como indicado.
Apertei o botão do LD.
Olhei pela janela e vi o carro dos seguranças estacionado.
Uma voz ecoou dentro da minha cabeça.
- Deri, pode me ouvir?
Olhei para traz a procura de Fernanda. Não a encontrei.
- Fernanda, onde está? Perguntei não esperando resposta.
- Estou no quarto e você está olhando para o outro lado da rua, para o carro dos seguranças. A voz não estava ali, somente em minha cabeça.
Fizemos diversos testes, onde em um deles tentei ler a lateral do pneu do carro dos seguranças e não consegui, mas através de um software de aproximação, Fernanda repassou a informação para mim.
Da mesma forma, sons eram filtrados no computador e a parti disto eram-me repassadas informações que normalmente não ouvíamos.
O MEIOPARDO estava ganhando poderes extras.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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