28/03/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 085


No Capítulo anterior...

Saltar para o poste da frente foi fácil.
Fiquei ali um bom tempo olhando a policia agir.
Parece que ninguém estava entendendo o que ocorrera.
O quê alguns dos homens faziam amarrados com fio de computador e dormindo, golpeados.
Os bandidos foram presos, mas a polícia estava atônita tentando entender o enigma.
Jornalistas e fotógrafos se misturavam á eles, pois o perigo já passara.
Um bandido que saíra algemado e acompanhado por dois policiais gritava.
- Era um “negão” que tinha escamas. O nome dele é MEIOPARDO, acho que veio do inferno! Sei lá.
Voltei para casa depois de um dia excitante.

Continuação...

Na manhã seguinte, ou não tão manhã assim, tipo onze horas, Aracy entrou no meu quarto anunciando:
- Aqueles dois maluquinhos estão aí.
Levantei meio sonolento e já entendi que quando Aracy falava de “dois maluquinhos”, só podiam ser Fernanda Furlan e Vtec Honda.
Os dois estavam na sala e Vtec com um aparelho novo na mão, ligando na tomada.
Acendeu um LED verde e mais nada.
- O que essa mente brilhante inventou agora, um aquecedor elétrico? Perguntei zombando de Vtec.
- Este é um sonorizador de múltipla frequência. Ele emite ondas de varias frequências e tamanhos, fazendo com que, sons que estejam num raio de cinco metros e tenham o ar como meio, fiquem distorcidos. Eu o chamo de silenciador. Terminou parecendo o final de um discurso para uma multidão.
Então eu o aplaudi.
- Ótimo, só espero que não toque “funk”! Continuei a zombaria.
- Não, não toca nada, aliás, é um aparelho para não deixar trafegar outras ondas de som. Se o pessoal, lá embaixo, colocou escutas aqui, nada chegará até eles. Terminou a explicação.
- Quer dizer que não precisamos mais daquela barulheira para falar? Que ótimo. Parabenizei Vtec.
- Na verdade era para ser um INTERLUX. Era para distorcer a luz, mais ainda não chequei lá, porém para a distorção do som está cem por cento.
- Acho que um dia você chega lá, Vtec, acredito muito em você. Disse isso com sinceridade.
Fernanda estava como uma daquelas ridículas sacolas amarelas e dentro havia pelo menos uns cinco quilos de jornais.
- Está vendendo jornal agora? Perguntei apontando para a sacola.
- Você está em todos os jornais, do país e alguns de fora também. Fernanda disse com um sorriso cúmplice.
Abrimos a sacola e começamos a ler juntos enquanto tomávamos o memorável café da manhã de Aracy.
“POLICIA INTRIGADA COM HOMEM QUE IMOBILIZOU BANDIDOS”;
“FANTASIADO DESARMA, SOZINHO, MAIS DE DEZ BANDIDOS FORTEMENTE ARMADOS”;
“O INFERNO DO LADO DA POLÍCIA?”;
“DEZENAS DE POLICIAIS, DOZE BANDIDOS E UM FANTASIADO”;
As reportagens faziam alusão á vingadores, justiceiro e até á extras terrestres. Estava tudo muito divertido.
Uma das reportagens era de um jornalista chamado Luiz Nobrega Prymo, que fizera com um dos meliantes.
O chefe do bando e mentor intelectual do assalto em depoimento á polícia disse:
“Um homem grande e negro, com escamas macias em todo o corpo, com uma força e rapidez descomunal, voo por todo o salão do banco e desaparecendo em pleno ar e reaparecendo na frente do bandido armado com uma submetralhadora. Desarmou-o como que tira um doce de uma criança. Identificou-se como MEIOPARDO, a nova ordem da cidade de São Paulo.”
Eu já ouvira este nome, Luiz Nobrega Prymo. Só não lembrava onde.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

0 comentários: