09/03/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 069



No Capítulo anterior...

Acionei o botão do LD, vesti meu uniforme noturno e fui para a quadra.
Repeti a aventura da noite anterior.
Visitei diversos bairros, altos muros e até topo de prédios.
Era uma visão nova da cidade, um ponto de vista diferente do meu novo mundo.
Desta vez voltei cedo para casa, não passava da três horas.
Estava encharcado e minhas pernas pareciam queimar, estavam mesmo muito quentes.
Um bom e demorado banho frio amenizou a situação.
Mais suco e muito açúcar também ajudaram.
O colchão novo em minha cama me fez revisar se o fotão do LD foi acionado, sim, estava tudo em ordem.
Adormeci.

Continuação...

Acordei e já eram quase dez horas. Estava morrendo de fome.
Comi muito das delícias que Aracy preparara.
Fui para a POLI, mais teste e mais exames.
Li sobre a aceleração da queima de energia e vi coerência nisto.
Eu estava exigindo mais de meus músculos.
Deixei a POLI por volta da cinco da tarde e ao chegar em casa o meu telefone celular fez sinal de recepção de mensagem.
Era de Vtec :”Estou com o material, me ligue de local seguro”.
Fui até um orelhão próximo e liguei para Vtec.
Dei o endereço de Maria Teresa e pedi que ele entregasse lá.
A semana seguiu com jornada dupla. De dia POLI e á noite passeios clandestinos.
Em uma dessas saídas noturnas, me deparei com uma situação em que um rapaz assaltava um garoto que voltava da escola.
Intercedi pelo garoto pedindo para o ladrãozinho deixasse o garoto seguir.
Fui tratado com desprezo e ridicularizado devido minhas vestimentas.
Mas, pelo menos tirei a atenção dele enquanto o garoto fugia da situação.
Estava eu lá, olhando para um ladrão com uma faca na mão e o mesmo querendo tirar de mim o que não tirara do garoto.
Mas eu tinha um trunfo: A velocidade.
Quando o ladrão veio em minha direção, eu dei um salto calculado. Eu aterrissei imediatamente em suas costas, dei uma tapa em seu pomo-de-adão, o que provocou falta de ar e o mesmo largou a faca.
Ele quase desmaiou e eu o segurei quando ia ao chão. Levei-o até a calçada e o fiz sentar no meio fio.
Aguardei que se recuperasse.
- Tudo bem? Você está bem? Perguntei meio com remorso, mas não tive alternativa.
O ladrão se recuperou logo.
- Quem é você cara? Um louco ou o quê? Perguntou o ladrão indignado.
- Eu sou o De ...
- Eu sou o “Meio Pardo”, e de agora em diante ficarei de olho em pessoas como você. Falei em tom ameaçador.
Vi que já se recuperara e me afastei muito rápido, para causar impressão mesmo.
De longe olhei para traz e percebi a cara do sujeito, não acreditando no que vira naquela noite.
Fui confuso para casa, orgulhoso e com medo do que poderia ter se transformado aquilo. Mas tinha uma certeza, voltaria a fazer artes marciais.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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