31/01/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 037


No Capítulo anterior...

Ao sair do túnel, nova olhada de Wilmer, para trás e parecia aliviado ao entrarmos no Boston Logan International Airport.
O check-in no aeroporto foi rápido, pois nenhum de nós tinha muita bagagem, exceto bagagem de mão.
Ao afivelar o cinto, comentei com Wilmer:
- Cara, isto está mais parecendo uma fuga que qualquer outra coisa. Recebi uma resposta seca em seguida.
- Pode apostar suas pernas nisso. Precisamos chegar logo á Nova York.

Continuação...

Wilmer só voltou a respirar normalmente no momento que o trem de pouso do Boing fez barulho de recolher.
Fizemos boa viagem para Nova York. Cerca de trinta minutos. E já estávamos atingindo o solo.
O JFK estava movimentado como sempre e as subidas e descidas das aeronaves faziam do barulho constante um turbilhão de querosene queimado deixando a paisagem embaçada e tremulante.
Estranhou-me ver, da janela que eu estava, uma “Van” diplomática, com o brasão do Brasil, estacionar ao da aeronave. Os passageiros desciam pelo lado esquerdo e após o último passageiro descer, o comissário de bordo abriu uma porta do lado direito.
Uma escada foi colocada nesta porta e após este procedimento fomos informados que poderíamos descer por ali.
Ao tocar o pé na pista perguntei ao Erick, que estava a minha frente, o que estava acontecendo, mas antes de obter a resposta, Wilmer que vinha logo atrás empurrou-me para dentro da Van.
Ao fechar a porta, Erick completou:
- É apenas um atalho.
A Van seguiu sinuosamente por linhas pintadas na pista até uma área destinadas á aeronaves particulares.
Paramos ao lado de uma aeronave Lineage 1000 de fabricação Brasileira. A porta da Van foi aberta por uma linda aeromoça que logo foi se apresentando.
- Meu nome é Eliane Almeida.
- A Embraer lhe dá as boas vindas em nome do Brasil e da Universidade de São Paulo.
Ela indicou a escada por onde subimos de imediato.
Na porta da aeronave outra mulher, com uniforme branco e chapéu sob o braço nos aguardava.
- Sou a comandante Mell Ferrari da Força aérea brasileira, bem vindo em território brasileiro. E continuou:
- A Dr. Elen Perez, diretora geral da escola politécnica, do projeto “O ser do futuro” e secretária geral de tecnologia do Brasil lhe oferece transporte oficial de retorno para casa.
Entrei sem deixar de pensar: “A filha da puta conseguiu”.
Wilmer e Erick eram só sorrisos e alívio. Estávamos em área internacional, em uma nave com imunidade diplomática.
Entramos e nos acomodamos enquanto a escada subia e a porta se fechava.
Uma voz nos alto-falantes iniciou.
- Senhores bom dia. Aqui quem voz fala é o segundo comandante da aeronave, Boanerges Abdon Lopes Bezerra. Partiremos nos próximos quinze minutos e nossa viagem até o aeroporto de Congonhas, São Paulo, está estimado em 10 horas. Acomodem-se em seus lugares, apertem os cintos e boa viagem.
Pensei ter ouvido aplausos de Wilmer, quando olhei para ele, o mesmo esfregava as mãos como forma de contentamento.
Os quinze minutos informados pelo segundo comandante Boanerges se cumpriram e o avião começou a se movimentar em direção á cabeceira.
A nave apontou para oeste e o anuncio nos alto-falantes foi imediato.
- Decolagem autorizada. Ouvi o afivelar do cinto da comissária Eliane Almeida. A potência dos dois motores do Lineage 1000 entrou em ação.
Ganhamos velocidade e logo mais altura. Estamos á caminho de casa.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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