04/01/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 014

No Capítulo anterior...

Ao abrir a porta de casa, um cartão no chão chamou a atenção. Era um cartão de visitas e nele a identificação:
Dra. Márcia Taiacolo – Psicóloga. Tinha telefone e endereço na região da Avenida Paulista. No verso, escrito á mão: Dra. Elen gostaria que falasse comigo, segunda onze horas no consultório.

Continuação...

Segundona, depois da academia eu fui com os irmãos Gustavo Cavalcanti Braga e José Clevilson Cavalcanti Braga ao centro da cidade.
José Clevilson queria comprar uma nova guitarra para sua banda e Gustavo um novo microfone, aqueles sem fio, que fica preso na cabeça, parecendo um headfone.
A banda dos meninos já estava fazendo sucesso e eles conseguiam viver disso. Tinham dois ônibus, Um para equipamentos e outro para os componentes.
Viviam falando que precisavam mesmo é de um avião, e pelo jeito que faziam shows, era só questão de tempo.
Ao lado do um sintetizador de som, dos mais modernos, com mais de 350 teclas e botões, sem fio, José Clevilson tocava um rock que eu nunca havia ouvido. Gustavo me puxou pelo braço e falou em meu ouvido:
- Essa música é nossa. Vamos tocar no próximo show. Maneira, né?
Realmente uma musica com muita energia. Um rock da melhor qualidade. Pronto para o sucesso.
Neste momento fui ao chão.
Não tropecei, não escorreguei, nem sequer estava andando. Caí de bobeira.
Ao cair meu pé direito entrou em um alto-falante que estava a minha frente. Era um alto-falante enorme e o buraco que fez criou uma imensa cratera.
Como o alto-falante estava ligado na frequência do teclado que José Clevilson tocava, ao romper o tecido emitiu-se um estrondo rouco que na loja todos perceberam.
Um simples alto-falante se tornou um terremoto dentro da loja.
Com a música parada e após o terremoto, um som de nada tomou conta do ambiente.
Levantei e percebi que o único estrago não era em mim, era apenas o alto-falante.
O dono da loja, Ricardo Semião, foi o primeiro a correr em meu encontro, me ajudando a levantar e todo preocupado em sabe se estava bem.
Fiz menção em ressarcir o estrago que tinha feiro, porém Ricardo se negou terminantemente e insistia para que eu fosse á um hospital tirar uma radiografia.
Realmente eu estava bem, havia sido um simples tombo, assim eu achava até ouvir o relato de Ricardo para Gustavo:
- Ele estava ali, parado, só ouvindo a musica, de repente o pé dele subiu uns dois metros de altura antes de atingir o grave que furou. Ele literalmente voou.
Passado o susto e vendo que estava perfeitamente bem, me despedi de todos, pois tinha um compromisso na Paulista.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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