22/01/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 029


No Capítulo anterior...

- Como não quebrou? Você não tem, sic, equipamentos? Não veio falar com a Dra. Márcia? Não conhece a Elen? E aquela coisa do CENTRO? Fiz aspas com os dedos indicadores.
Ele me interrompeu em meio as minhas várias perguntas.
- Como você disse que era mesmo o seu nome?
- Bem eu não disse. É Deri e eu acho que fiz confusão.
Sua fisionomia modificou de imediato, ficou feliz com a descoberta.

Continuação...

- Deri? Você é o Deri? Deixe-me olhar para você! Deri! Puxa! Que beleza! Vamos tomar um café. Olha lá, o meu táxi acabou de chegar.
Nós nos dirigimos para o último carro apesar de ter outros quatro na frente.
Entramos e qual a surpresa, era Elo.
- Menina, vamos para o Banco. Anunciou Rodrigo.
Ao mesmo tempo em que Elo engatou a primeira marcha e saiu á caminho, consegui ouvi-la resmungando:
- Que mundinho pequeno...
Não demorou muito, pois o Banco era no final da Paulista, a conta deu uns Sete Reais, tirou uma nota de cinquenta, agradeceu á Elo e saímos.
Entramos pela garagem do prédio e fomos até uma porta que Rodrigo abriu com uma chave sem chaveiro algum.
Era um elevador privativo e não tinha botões nem marcador algum. Ao entrarmos o ar condicionado e as luzes se acenderam. Rodrigo pediu, acho que pediu o andar.
- Céu.
O elevador começou a subir. Eu não tenho ideia de quantos andares subimos, não marcava.
O elevador parou e a porta se abriu. Abriu dentro do escritório dele. A porta abriu no meio do escritório. Á esquerda fica uma mesa enorme, a maior mesa de escritório que já vi. A direita uma espécie de sala de estar, separada apenas por sofás e móveis. Para lá que fomos.
Mal sentei em uma poltrona desta sala e uma secretária apareceu não sei de onde e começou a fala com Rodrigo.
- Bom dia Rodrigo, Reunião de diretoria as onze, as treze tem o investidor Marcos Assis Silva, treze e quarenta a arquiteta Patrícia David Costa, as quatorze e quinze o talzinho, Prymo Loriba Luiz, ele anda muito engraçadinho para o meu lado, acho bom você dar um toque nele.
- Acho que você é que está dando mole para ele, hein. Hoje eu não almoço, peça lanche para mim e para o Prymo, ah vem aqui.
- Deri, está é a Selma Derinarde, meu braço direito.
- Selma, este é o Deri. Meu maior investimento.
Confesso que agora eu preciso de mais terapia com a Dra. Márcia. Ou eu, ou o mundo todo.
Rodrigo continuou.
- Selma, traga café para nós e não quero ser interrompido por nada.
Selma saiu da sala, ou melhor, desapareceu. As paredes e móveis da sala camuflavam qualquer tipo de porta ou passagem, mas elas estavam lá, só não eram visíveis.
Rodrigo virou-se para mim.
- Deri eu sempre quis te conhecer, mas Elen te escondia de mim. Cheguei até a pensar que você não existia. Sabe como são as mulheres, fazem qualquer coisa para tirar o dinheiro da gente.
Não, não. Qualquer explicação que recebia, por mais lógica que fosse mais confuso e perturbado eu ficava.
- Elen é sua esposa?

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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