No Capítulo anterior...
- Ele
estava ali, parado, só ouvindo a musica, de repente o pé dele subiu uns dois
metros de altura antes de atingir o grave que furou. Ele literalmente voou.
Passado o
susto e vendo que estava perfeitamente bem, me despedi de todos, pois tinha um
compromisso na Paulista.
Continuação...
Chegando ao
endereço do cartão da Dra. Márcia encontrei Eduardo Soares na entrada o qual,
antes de explicar o que fazia ali, tirou de uma sacola que carregava no ombro
um scanner e encostou-o no meu peito, perto do ombro esquerdo.
- E aí?
Tudo bem? Como se sente?
Reagi de
imediato:
- Que porra
que está acontecendo? Vocês tem algo haver com minha queda?
Olhei bem
em seus olhos.
- Dá para
eu ser uma cara normal?
- Um cara
normal você jamais será, mas se comportar como tal já será um bom caminho.
Complementou
logo em seguida:
- Houve uma
interferência externa e precisamos levantar alguns dados. Agora está tudo bem,
mas vá ao “centro” assim que sair daqui.
Eduardo
mais parecia um fantasma, apareceu do nada e para o nada se foi.
Dei de
ombros e entrei no edifício.
Eu me
identifiquei na portaria e fui para o elevador, apertei o botão do andar que ia
e a porta se fechou.
Chegando ao
oitavo andar a porta se abriu e uma recepção gigante e confortável apareceu
enchendo meus olhos.
Atrás de um
balcão de vidro um rapaz muito simpático, esguio e rápido deu boas vindas:
- Bom dia
“quiriduu”, eu sou Salvador Rabelo, me chame de Rabelo, pois sou ôôô Salvador e
o consultório da Doutora Márcia Taia(pausa)colo lhe dá boas vindas. Você tem
hora marcada?
O lenço
vermelho em seu pescoço, com o nó levemente voltado para a esquerda, não sei
por que lembrava um bailarino espanhol, faltava-lhe um chapéu de abas largas.
- Na
verdade não, mas tenho isso aqui. Apresentei o cartão deixado sob minha porta.
De posse do
cartão e lendo o verso anunciou:
- Ah, sim,
sim. Você está sendo esperado.
-Ali.
Apontando com o dedo mindinho, continuou:
- Do outro
lado, tem café, chá, água e alguns biscoitinhos de mantecal, (pausa) o que mais
quiser, me peça que eu mesmo providenciarei. Fique á vontade que a doutora já
já já vai lhe atender.
Eu me
dirigi ao bebedouro, um pouco de água viria a ajudar naquele momento.
Depois de
beber água, e sentado confortavelmente nas grandes poltronas da recepção,
rodando o copo plástico nos lábios, mantinha o cérebro a milhão.
Queda, pé
acima de dois metros, scanner na rua, interferência externa, psicóloga...
- Seria bom
se eu estivesse ficando louco mesmo... Falei em voz alta quando fui interrompido
por Rabelo:
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes
foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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