05/01/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 015

No Capítulo anterior...

- Ele estava ali, parado, só ouvindo a musica, de repente o pé dele subiu uns dois metros de altura antes de atingir o grave que furou. Ele literalmente voou.
Passado o susto e vendo que estava perfeitamente bem, me despedi de todos, pois tinha um compromisso na Paulista.

Continuação...

Chegando ao endereço do cartão da Dra. Márcia encontrei Eduardo Soares na entrada o qual, antes de explicar o que fazia ali, tirou de uma sacola que carregava no ombro um scanner e encostou-o no meu peito, perto do ombro esquerdo.
- E aí? Tudo bem? Como se sente?
Reagi de imediato:
- Que porra que está acontecendo? Vocês tem algo haver com minha queda?
Olhei bem em seus olhos.
- Dá para eu ser uma cara normal?
- Um cara normal você jamais será, mas se comportar como tal já será um bom caminho.
Complementou logo em seguida:
- Houve uma interferência externa e precisamos levantar alguns dados. Agora está tudo bem, mas vá ao “centro” assim que sair daqui.
Eduardo mais parecia um fantasma, apareceu do nada e para o nada se foi.
Dei de ombros e entrei no edifício.
Eu me identifiquei na portaria e fui para o elevador, apertei o botão do andar que ia e a porta se fechou.
Chegando ao oitavo andar a porta se abriu e uma recepção gigante e confortável apareceu enchendo meus olhos.
Atrás de um balcão de vidro um rapaz muito simpático, esguio e rápido deu boas vindas:
- Bom dia “quiriduu”, eu sou Salvador Rabelo, me chame de Rabelo, pois sou ôôô Salvador e o consultório da Doutora Márcia Taia(pausa)colo lhe dá boas vindas. Você tem hora marcada?
O lenço vermelho em seu pescoço, com o nó levemente voltado para a esquerda, não sei por que lembrava um bailarino espanhol, faltava-lhe um chapéu de abas largas.
- Na verdade não, mas tenho isso aqui. Apresentei o cartão deixado sob minha porta.
De posse do cartão e lendo o verso anunciou:
- Ah, sim, sim. Você está sendo esperado.
-Ali. Apontando com o dedo mindinho, continuou:
- Do outro lado, tem café, chá, água e alguns biscoitinhos de mantecal, (pausa) o que mais quiser, me peça que eu mesmo providenciarei. Fique á vontade que a doutora já já já vai lhe atender.
Eu me dirigi ao bebedouro, um pouco de água viria a ajudar naquele momento.
Depois de beber água, e sentado confortavelmente nas grandes poltronas da recepção, rodando o copo plástico nos lábios, mantinha o cérebro a milhão.
Queda, pé acima de dois metros, scanner na rua, interferência externa, psicóloga...
- Seria bom se eu estivesse ficando louco mesmo... Falei em voz alta quando fui interrompido por Rabelo:

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

0 comentários: