02/01/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 012


No Capítulo anterior...

- Se houvesse algum travamento ou pane no equipamento o Eduardo estaria por perto, para as devidas providências.
A semana transcorreu bem e o peso dos pensamentos deu uma trégua. Existiam, mas não sufocavam.

Continuação...

No final de semana, sábado, a Patrícia me ligou.
- E aí, tudo bem, Paty?
- Tudo, já falei com minha tia, a casa está à disposição.
- Deixa disso, Paty. Não corro risco.
Conversamos um pouco e desligamos.
Assim que desliguei, o fone tocou novamente.
Era Mario Alves, colega de trilhas e aventuras.
- Deri, a galera fará uma trilha amanhã. Vamos nessa?
Como não tinha nada planejado para domingo, topei de imediato.
Cedo cheguei e quatro motoqueiros já estavam aguardando. Outros dois chegaram aos dez minutos seguintes. Todos nos com motocicletas off Road.
A minha, uma moto de 350 cilindradas, de quatro tempos, mas ela já tem tanta adaptação e tanta peça de outras motos que me recuso a dizer qual a marca da danada.
Seguimos para Ribeirão Pires e por trilhas em direção á Bertioga.
Já no meio da serra, duas horas distante de qualquer lugar civilizado, paramos próximo a uma cachoeira para refrescar.
Como a natureza é bela sem a presença do homem. Intocável. Encantada.
Aproveitando a parada, comecei a escalar o paredão da cachoeira. Logo atrás estava Mário. E subimos, subimos, até o topo. Eram uns trinta e poucos metros e a paisagem, olhando lá de cima tinha quilômetros.
Lá no topo, Mário declara.
- Pô Deri, nem dá para acreditar que você tem esse monte de lata e parafusos nas pernas e faz o que muita gente sem isso não faz.
Aquilo bateu em mim como uma janela de um quarto escuro que se abre para o leste no nascer do sol.
O brilho e intensidade daquelas palavras do Mário me fizeram arrepiar e enxergar mil vezes a paisagem que tinha á frente.
Ao que respondi ao Mário.
- É meu amigo, e ainda vou fazer muito mais e com muito mais.
Descemos por onde subimos, mas nos últimos cinco ou seis metros nós despencamos na agua fria. Que delícia.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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