14/01/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 022

No Capítulo anterior...

- Senhor. Eu sou de deixar as coisas para lá, como diz o meu homem, mas tem algumas coisas que estão na cara, não dá para não perceber.
Interrompi Elo no mesmo momento.
- Elo, vamos á uma lanchonete. Ali na Dr. Arnaldo tem uma lanchonete, eu te pago o dia e te dou mais alguma coisa, nós precisamos conversar.

Continuação...

Entramos no Burdog e pedi um Hambúrguer Picanha, Elo pediu um X- Filé Mignon, um Hambúrguer Picanha, como eu, uma porção de fritas, um Milk Shake de chocolate e informou que depois pediria o resto.
Notei naquele instante como Elo era pequena. Não passava de um metro e meio e era muito franzina.
A maior dúvida naquele instante era para onde iria toda aquela comida?
Não perdi tempo e antes mesmo da refeição chegar, perguntei á Elo:
- Que detalhes você sabe dessas pessoas que foram para a Poli?
- Tem um advogado, tal Danilo Mazzolani. Parece muito cheio da “nota”, ele é gago e tem um cacoete muito engraçado. Parece que está espantando moscas. Vive levantando o braço direito. Ele vai todas a sextas-feiras da “casa de loucos”, ali onde pequei o senhor, para a Poli as onze horas, a corrida sempre dá por volta de dezessete reais, ele dá uma nota de vinte e não pede troco.
Estava conhecendo meus concorrentes.
- Quem mais?
- Tem a dona Sabrina, tem nome de prédio. Como é mesmo, ah sim, Baptistella. Sabrina Baptistella Comar. Essa é uma velhinha, coisa chata. Entra atrás e fica batendo no meu banco. Podia sentar do outro lado, mas não, senta atrás de mim e fica batendo no meu encosto, parece um relógio, tic, tac, tic, tac... A corrida pode dar R$ 16,85 que a velha fica esperando as moedinhas, muito muquirana. Vou te dizer, ela não precisa. Já levei ela para casa, e que casa. Um palacete, mas ela é muito muquirana.
- O outro é um banqueiro, aquele playboy que o pai morreu e ele se diverte por aí, o tal, Rodrigo Andrey Carvalho. Vire e mexe ele destrói um carrão. Hora Camaro, hora Porsche  Ouvi dizer que já transformou uma Ferrari em nada. Playboy. Esse me disse que não tem mais habilitação, pudera, habilitação para destruir carro... Vai e volta, da “casa de louco” para a poli e volta para a casa de louco”, a conta dá uns quarenta reais mas dá duas notas de cinquenta. Clientão.
- Posso pedir uma sobremesa?
- Claro, o garçom está ai na frente. E esse Rodrigo, tinha alguma mania, algum cacoete, alguma coisa que chamasse a atenção?
- Tinha sim. Ele é doido para me levar para a cama. Nossa como insiste. Mas sou fiel ao Capitão, meu marido.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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