21/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 055


No Capítulo anterior...

Mal fechei a porta e o interfone tocou. Pela janela avistei a portaria e lá embaixo estavam Vtec Honda e Fernanda Furlan.
Atendi o interfone e pedi que subissem.
Vtec carregava uma mala preta enorme. Parecia um propagandista. Aqueles que vão á consultórios médicos cheios de amostra grátis.
Fernanda tinha nas mãos uma sacola plástica amarela daquelas dadas em lojas de roupas.
Esses meus amigos eram gênios, mas tinham um péssimo gosto para as coisas que carregavam, pelo menos no visual.

Continuação...

Antes de qualquer coisa liguei o aparelho de som, achei um CD do Aerosmith e coloquei para tocar. Aumentei o volume para um pouco á mais do que estava acostumado.
Liguei a TV, coloque um DVD de musicais da Broadway, também em um volume alto.
- Agora já dá para conversarmos, falei nos ouvidos de Fernanda e Vtec.
Comecei logo a contar o que acontecera no dia anterior.
- Então eu saltei muito, muito alto, mais de dez metros e corri á quarenta e nove e meio quilômetros por hora. Igual á um Guepardo, sabe...
- Meio pardo. Interrompeu-me Vtec.
- Hã? Eu, que comentava entusiasmado sem nem mesmo tomar folego, o perdi.
Continuou Vtec:
- Um Guepardo adulto chega á uma velocidade de cem á cento e cinco quilômetros por hora, se você chegou á quarenta e nove e meio quilômetros por hora, chegou á metade da velocidade do Guepardo então meio. Meio pardo.
Achei ridícula aquela explicação, mas em se tratando de Vtec...
Era assim o seu senso de humor.
- Diga uma coisa, é possível um dispositivo de liga desliga? Perguntei já sabendo a resposta.
Fernanda se antecipou desta vez.
- Em bomba de gasolina tem.
E continuou.
- O frentista fica á distancia e com um controle remoto ele liga um chip na bomba que altera o valor e conteúdo que realmente despejou no tanque do carro. Completou.
- Tem como saber como isso é feito?
- Não. Respondeu Vtec.
- Sim. Respondeu Fernanda quase que sobre o não de Vtec.
Um olhou para o outro e tornaram a responder. Repetiu-se invertido.
- Sim. Vtec.
- Não. Fernanda, coincidindo as falas.
Fiquei pasmo olhando os dois que se entreolhavam.
- Você tem que capturar o momento da mensagem. Fernanda falou para Vtec.
- Mas não sabe quando a mensagem foi disparada. Retrucou Vtec.
- Se souber quando foi disparada você intercepta. Fernanda.
- Como vai saber se é aquela mensagem? Vtec.
Percebi que era quase um duelo, e dos bons. Alguma coisa sairia dali.
- Grava todas e reproduz uma á uma, a que acionar é ela. Fernanda.
- Podem existir milhares. Vtec.
- Eu disse que era possível, não que era fácil. Fernanda.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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