07/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 043


No Capítulo anterior...

- É verdade. Ela fala um “bucadinho” demais, mas é uma boa menina. Ele me disse que quase te levou para minha cidade. A casa sempre está a disposição. Ofereceu Rosana.
- Obrigado. Me dá licença, tem muita gente para cumprimentar ainda. E saí andando.
Estava lá Sandro Oliveira que conversava que uma pequena mulher. Estava de costas e não reconheci até ficar de frente.

Continuação...

- Elo, até você por aqui? Você já conhecia o Sandro? Perguntei surpreso!
- O Sandro e mais uma dúzia dos que estão aqui. Sou mulher do Amilton. Elo disse isso fazendo um circulo fechado com as mãos, indicando o pequeno tamanho do mundo.
Abracei a ambos e segui nos cumprimentos.
Fiquei contente de encontrar Gleide que conversava com as amigas da academia, já ás tinha visto lá, mas ainda não havia conversado com elas. Cumprimentei-as.
Os dois músicos que se apresentava eu também conhecia. Acenei com a mão para Gustavo Cavalcante Braga e José Clevilson.
A festa estava muito legal e todos se divertiam.
Conversando mais afastado estavam Vtec Honda e Fernanda Furlan. Eles praticamente desenhavam no ar, acenando com as mãos, cabeça, pés e o que mais servisse para que pudessem expressar suas ideias.
Eles eram gênios, o meus amigos nerds preferidos, nos abraçamos muito e Vtec começou junto com Fernanda uma enxurrada de perguntas:
(Vtec) – Cara, “quidimais”, quantos componentes ao todo?
(Fernanda) – Tem muitos upgrade de software?
(Vtec) – Algum tipo de recarga de algum componente?
(Fernanda) – Opera remotamente?
(Vtec) – Algum impulso cerebral?
- Para, para, para. Falei antes da próxima pergunta.
- Imagino que vocês leram alguma revista cientifica, mas repondo tudo depois.
- Alguém tem um papel e caneta? Perguntei para ambos.
Prontamente Vtec tirou um bloco de anotações e um lápis do bolso da calça.
Pedi para Fernanda virar de costas formando um apoio para eu escrever, fui prontamente atendido.
Comecei a escrever e na sexta ou sétima palavra Vtec soltou um “mas”:
- Mas...
Não o deixei terminar.
- Não diga nada, apenas leia e não diga uma palavra sequer. Continuei escrevendo.
Terminado o rascunho, virei para ele e disse:
- Não diga uma palavra, apenas acene com a cabeça, é possível?
O sinal afirmativo de Vtec me deixou muito contente e continuei.
- Terça feira na minha casa. Dá tempo?
Outro sinal afirmativo e mais contente eu fiquei.
- Então, assim que eu sair você explica para a Fernanda, não sei se tenho escutas. Terça às dez horas na minha casa, combinado?
Tirei a folha usada do bloco de anotações, amassei e coloquei no bolso de Vtec. Devolvi o bloco e a caneta para Vtec.
Olhei fixamente para os dois e repeti:
- Ninguém pode saber. NINGUÉM.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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