09/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 045


No Capítulo anterior...

Como eu estava fazendo algo que alguns poderiam não gostar e poderia estar sendo monitorado, não quis dar chance ao azar.
A rede de Vicente estava ativa e muito boa. Comecei minhas pesquisar.
Assustei quando ouvi barulho no corredor e alguém tentava abrir a porta. Fechei rapidamente todas as janelas de pesquisa e aguardei a porta abrir. Neste momento segurando a respiração.
A porta se abriu e ouvi ainda do corredor.

Continuação...

- Ué, nem dormiu é? Era uma voz familiar.
- Aracy, que susto você me deu. Falei aliviado.
- Espero que esse fantasma que você viu não tenha sido eu. Está pálido. Disse num tom zombeteiro.
- Não Aracy, eu não vi fantasmas. Vou tomar um banho, um bom café e sair para andar de moto. Antes de ir para o banho, informei:
- Aracy, terça-feira vou trazer quatros amigos para almoçar. Faremos uma reunião aqui em casa e depois almoçaremos ok?
- Quer algo especial? Perguntou Aracy.
- Tudo que você faz é especial, Aracy. E fui para o banho.
Parei a moto ao lado do carro que dormiu na frente de casa e não avistei os ocupantes, pois o vidro era muito escuro.
Bati no vidro do motorista o que baixou pela metade. Percebi que eram José Ricardo e Paulo Rosa.
- Bom dia rapaziada. Vou dar uma volta de moto. Acho que vocês não conseguirão me acompanhar, tudo bem? Falei com a segurança de quem vai se livrar rápido daquele incomodo de gente te seguindo.
Ledo engano meu.
- Tudo bem, estarmos colocando a força em alerta, enquanto der te acompanhamos, mas breve você terá companhia de duas motos. Vai reconhecer, pois as jaquetas têm o desenho de uma asa de borboleta.
- Ok. Então lá vamos nós. Apertei o botão do relógio que liga o cronômetro e sai.
O carro saiu atrás e quando entrava na Avenida Ricardo Jafet sentido Ipiranga avistei pelo retrovisor da moto que o carro acabara de entrar no acesso á quase um quilometro atrás. Pensei este seria fácil.
Mais uns dois quilômetros sai para o acesso da Avenida dos Bandeirantes, contornei o viaduto e quando passava por cima avistei o carro preto lá atrás, perdidos. Apertei novamente o ponteiro do cronômetro fazendo uma marcação.
Menos de dois quilômetros, ainda na Avenida dos Bandeirantes duas motos Ninja emparelham comigo.
Desacelerei um pouco e percebi o desenho de asa de borboleta na jaqueta de um deles. Tornei a marca no cronometro.
Em vinte e sete minutos estávamos chegando ao posto BR, no quilômetro 28, da rodovia dos Bandeirantes.
Uma das Ninjas era como qualquer outra Ninja, sem personalização, mas a outra era linda. Com cores predominantemente em branco e vermelho, dava uma suavidade e ao mesmo tempo agressividade, pois a sobreposição das cores era o detalhe.
Percebi que outros gostaram também.
Os motociclistas eram Fernando Ribeiro e Alexandre Baptistella.
Eu me apresentei a eles e já fui elogiando a Ninja de Alexandre.
- Muito bom gosto. Dando um aperto de mão.
- O pessoal tem elogiado. Respondeu Alexandre em agradecimento.
- A sua também é uma Ninja. Falei para Fernando enquanto apertava sua mão.
- Mas a dele é mais bonita. Respondeu Fernando.
Dei de ombros e sai para a multidão de motociclistas reunidos.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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