23/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 057


No Capítulo anterior...

- Você tem oito pontos de comunicação, mas emissão de ondas que ultrapassam três metros, só dois. Um no ombro direito e outro nas costas, na altura dos rins. Engraçado...
Vtec parou de falar fez algumas releituras com a antena, tornou a fazer anotações e continuou.
- Tenho a impressão que você tem todos os comunicadores em duplicata, mas só a metade está funcionando, a outra metade está hibernando...
- Deliga o principal para acordar o secundário. Comentou Fernanda pegando a ridícula calça que trouxera e enrolando em meu ombro.
Vtec refez a leitura.

Continuação...

- Isso! Isso! Vtec verbalizou uma emoção de contentamento.
- Ao bloquear a comunicação do principal o outro começou a transmitir, libere o ombro, agora, Fernanda. Solicitou Vtec.
- Isso! Isso! Repetiu Vtec.
Ele tirou seu notebook daquela “malona” e começou á escrever códigos de programação, ficou ali, perdido, por um bom tempo, enquanto eu contava minhas façanhas do dia anterior, para Fernanda.
Contei também que hoje pela manhã, tentei corre como ontem, mas não consegui.
Fernanda então começou á contar o plano, ao mesmo tempo em que o desenhava mentalmente.
Estávamos muito próximos em volta do notebook de Vtec e não poderia ser diferente, com aquele som muito alto, não ouviríamos um ao outro se houvesse maior distância entre nós.
- Dá próxima vez você for lá, levará um gravador de ondas...
- Na mala, na mala. Vtec interrompeu Fernanda apontando sua mala.
Fernanda enfiou a mão na mala e após observar e mexer em seu interior tirou um aparelhinho pouco menor que um celular, Preto e com fita isolante ao redor, tinha apenas um botão em sua lateral.
- Você levará isto, e ao perceber que será acionado, você aperta este botão. Quanto menor o tempo de gravação, menor a quantidade de sinais, logo mais fácil será isolá-lo e o mesmo quando perceber que será desligado. Terminou Fernanda.
- Pronto, vamos transferir agora. Comentou Vtec pegando outra caixinha dentro da mala, desta vez um pouco maior que um celular.
Abriu a tal caixinha com ajuda de uma chave de fendas. Dentro havia componentes eletrônicos, bateria e um cartão de memória encaixado.
Tirou o cartão de memória e o introduziu em seu notebook, copiou programa, que acabara de escrever, para o cartão de memória e o reintroduziu na caixinha.
Apertou um botão no centro da caixinha e um LED vermelho ascendeu.
- Deri, ponha a camisa para cobrir apenas os ombros. Disse Vtec com o osciloscópio na mão.
Obedeci colocando aquilo em mim.
Nós olhamos para a caixinha e nada mudou o LED vermelho continuava aceso.
Vtec faz novas varreduras em meu corpo e constatou que o secundário, o das costas, estava transmitindo.
- Coloque toda a camisa. Ordenou Vtec.
Em segundos a luz vermelha do LED ficou verde. Achei que tivesse terminado, mas Vtec e Fernanda não piscavam, não estou bem certo se eles respiravam.
Vtec refez leituras em meu corpo, fez leituras na caixinha, tornou a fazer leituras em meu corpo.
- Tire a camisa, mas deixe o ombro coberto. Insistiu Vtec.
Repetimos isso por mais de dez vezes e por fim Vtec deu o veredito.
- EUREKA. Conseguimos.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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