No Capítulo
anterior...
- Você tem oito pontos de comunicação,
mas emissão de ondas que ultrapassam três metros, só dois. Um no ombro direito
e outro nas costas, na altura dos rins. Engraçado...
Vtec parou de falar fez algumas
releituras com a antena, tornou a fazer anotações e continuou.
- Tenho a impressão que você tem todos
os comunicadores em duplicata, mas só a metade está funcionando, a outra metade
está hibernando...
- Deliga o principal para acordar o
secundário. Comentou Fernanda pegando a ridícula calça que trouxera e enrolando
em meu ombro.
Vtec refez a leitura.
Continuação...
- Isso! Isso! Vtec verbalizou uma emoção
de contentamento.
- Ao bloquear a comunicação do principal
o outro começou a transmitir, libere o ombro, agora, Fernanda. Solicitou Vtec.
- Isso! Isso! Repetiu Vtec.
Ele tirou seu notebook daquela “malona”
e começou á escrever códigos de programação, ficou ali, perdido, por um bom
tempo, enquanto eu contava minhas façanhas do dia anterior, para Fernanda.
Contei também que hoje pela manhã,
tentei corre como ontem, mas não consegui.
Fernanda então começou á contar o plano,
ao mesmo tempo em que o desenhava mentalmente.
Estávamos muito próximos em volta do
notebook de Vtec e não poderia ser diferente, com aquele som muito alto, não
ouviríamos um ao outro se houvesse maior distância entre nós.
- Dá próxima vez você for lá, levará um
gravador de ondas...
- Na mala, na mala. Vtec interrompeu
Fernanda apontando sua mala.
Fernanda enfiou a mão na mala e após
observar e mexer em seu interior tirou um aparelhinho pouco menor que um
celular, Preto e com fita isolante ao redor, tinha apenas um botão em sua
lateral.
- Você levará isto, e ao perceber que
será acionado, você aperta este botão. Quanto menor o tempo de gravação, menor
a quantidade de sinais, logo mais fácil será isolá-lo e o mesmo quando perceber
que será desligado. Terminou Fernanda.
- Pronto, vamos transferir agora.
Comentou Vtec pegando outra caixinha dentro da mala, desta vez um pouco maior
que um celular.
Abriu a tal caixinha com ajuda de uma
chave de fendas. Dentro havia componentes eletrônicos, bateria e um cartão de
memória encaixado.
Tirou o cartão de memória e o introduziu
em seu notebook, copiou programa, que acabara de escrever, para o cartão de
memória e o reintroduziu na caixinha.
Apertou um botão no centro da caixinha e
um LED vermelho ascendeu.
- Deri, ponha a camisa para cobrir
apenas os ombros. Disse Vtec com o osciloscópio na mão.
Obedeci colocando aquilo em mim.
Nós olhamos para a caixinha e nada mudou
o LED vermelho continuava aceso.
Vtec faz novas varreduras em meu corpo e
constatou que o secundário, o das costas, estava transmitindo.
- Coloque toda a camisa. Ordenou Vtec.
Em segundos a luz vermelha do LED ficou
verde. Achei que tivesse terminado, mas Vtec e Fernanda não piscavam, não estou
bem certo se eles respiravam.
Vtec refez leituras em meu corpo, fez
leituras na caixinha, tornou a fazer leituras em meu corpo.
- Tire a camisa, mas deixe o ombro
coberto. Insistiu Vtec.
Repetimos isso por mais de dez vezes e
por fim Vtec deu o veredito.
- EUREKA. Conseguimos.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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