22/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 056


No Capítulo anterior...

- Você tem que capturar o momento da mensagem. Fernanda falou para Vtec.
- Mas não sabe quando a mensagem foi disparada. Retrucou Vtec.
- Se souber quando foi disparada você intercepta. Fernanda.
- Como vai saber se é aquela mensagem? Vtec.
Percebi que era quase um duelo, e dos bons. Alguma coisa sairia dali.
- Grava todas e reproduz uma á uma, a que acionar é ela. Fernanda.
- Podem existir milhares. Vtec.
- Eu disse que era possível, não que era fácil. Fernanda.

Continuação...

Ambos ficaram mudos, olhando um para o outro. Alguns segundos depois, até pensei que ambos haviam desligado, Fernanda se manifestou.
- Eu quero fazer, por favor.
- Tá bom, vamos fazer, mas não temos garantias. Vtec confirmou.
Olharam para mim, como se aquela pequena conferencia nunca existira e em uníssono responderam.
- Sim.
Fiquei feliz de tê-los por perto.
Fernanda abriu a ridícula sacola amarela e tirou uma roupa mais ridícula ainda.
Era composta de uma calça com elástico na cintura e nos pés, não tinha zíper nem botão na braguilha, parecia um saco costurado, bem como uma camisa sem abertura na frente, como uma camiseta de mangas compridas, com elástico também nos punhos. Uma toca ninja muito fechada que só deixava os olhos aparecerem. Um elmo seria mais ventilado. Um par de luvas sem dedos, também com elástico nos punhos e meias com pontas, se é que pode se chamar aquilo de meia, na verdade as luvas e meias se confundiam.
Sem falar da cor. Coisa muito feia. Um marrom muito duvidoso, acinzentado com aparência de sujo. Com mais de um milhão de cores apresentados por qualquer computador de brinquedo e ela escolheu a pior delas. 
Era de dar medo.
Todas as peças do mesmo tecido, uma malha muito fechada, vim a saber depois que se tratava de TNT, um tecido que parece papel, utilizado para saquinhos, embalagem de presente.
E tudo da mesma, horrorosa, cor.
- O que é isso? Perguntei com cara de nojo.
- É a sua roupa de invisibilidade. Respondeu a felicíssima Fernanda.
- Ahhh, com isso eu fico invisível, como Harry Potter? Perguntei incrédulo segurando a camiseta com a ponta dos dedos.
- Sim. Entusiasmou-se Fernanda.
- Ela é pintada com uma tinta de alumínio e ferro oxidada, com isto não permite que ondas de rádio ou outras ondas transpassem, tornando os seus comunicadores invisíveis. Testamos com as redes WI-FI, celulares e até intercomunicadores e não passou nada.
- Com essa cor eu pensei que impedisse o “cocô” de passar. Falei ironicamente.
- A cor poderemos mudar depois, vamos ver a aplicação. Comentou Vtec ligando seu osciloscópio.
Com uma pequena antena em formato de parabólica ele “varreu” todo meu corpo. Fez anotações e concluiu.
- Você tem oito pontos de comunicação, mas emissão de ondas que ultrapassam três metros, só dois. Um no ombro direito e outro nas costas, na altura dos rins. Engraçado...
Vtec parou de falar fez algumas releituras com a antena, tornou a fazer anotações e continuou.
- Tenho a impressão que você tem todos os comunicadores em duplicata, mas só a metade está funcionando, a outra metade está hibernando...
- Deliga o principal para acordar o secundário. Comentou Fernanda pegando a ridícula calça que trouxera e enrolando em meu ombro.
Vtec refez a leitura.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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