16/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 051


No Capítulo anterior...

Ela me falou das limitações de aceleração e desaceleração, das curvas com velocidade e das parábolas no ar. Que aula que eu tive.
Voltamos para a sala com autorização de senha e lá encontrei David Siqueira, o qual não estava da primeira vez.
- David não dá para eu saber um pouquinho mais de mim mesmo? Eu perguntei porque queria saber de verdade.
David pegou um tablet, digitou um endereço de intranet e me entregou dizendo:
- Este site só é acessado dentro desta sala, divirta-se.

Continuação...

Peguei o tablet e nele tinha a foto de um robô, de formas humanas, sentado e mão no queixo, acho que pensando e o título: “O Homem do Futuro”.
Sentei e comecei a ler.
Li sobre tecnologia avançada, movimentos robóticos, bio-tecidos, grafeno, comunicação de vários tipos, indutora, magnética, neural e muita coisa que nunca havia ouvido falar, mas de uma forma ou outra aquilo fazia parte de mim e o mais estranho: Eu estava entendendo. Lógico. Entendendo de maneira leiga, o que estava em mim, como funciona deveria ser mais difícil.
Meus músculos foram entrelaçados com nano tubos de grafeno. Uau, grafeno é um tecido de carbono, o mais resistente do mundo e tem a espessura de um átomo. Porra.
Tenho tendões elásticos e inteligentes que recebem impulsos eletromagnéticos diretamente do cérebro através de ondas magnéticas. As articulações de nióbio têm movimentos autônomos de equilíbrio com giroestabilização.
Não resisti e fui até onde estava Ricardo Régis.
- Ricardo Régis, o que é movimentos autônomos de equilíbrio com giroestabilização?
- É um uma inteligência que absorve impacto e equilíbrio, sabe aquela moto que não cai? É exatamente este sistema e estão nos seus joelhos e calcanhares. Deu o exemplo para se livrar logo de mim.
O tempo passou tão rápido que só percebi quando fui chamado á sala da Doutora.
José Reginaldo me acompanhou até o segundo andar e o sorriso da Amanda de Paula denunciava que já éramos esperados.
Entramos e mal me sentei em um sofá de um dos ambientes da imensa sala e o sermão começou.
- Deri, muita gente importante estará na apresentação, então limite-se a executar o script que estou te entregando, sem gracinhas, sem respostas, sem improvisos. Ok? Perguntou a séria Dra. Elen.
- Somente os doutores da Poli solicitarão movimentos, somente os doutores perguntarão, somente os doutores responderão, entendido?
Levantei os antebraços até o peito, baixei as mãos, coloquei a língua para fora e imitando um cachorrinho acenei afirmativamente para Elen.
Mais séria ainda, Elen perguntou.
- ALGUMA DÚVIDA, DERI?
Acenei afirmativamente com a cabeça.
- O que foi? Perguntou Elen.
Quem vai me dar petisco? Os doutores da Poli?
Elen rangeu os dentes que deu para sentir em toda a extensão da sala, perguntando.
- Eu já te disse que você não tem graça, por que insiste?
Como bom cachorrinho retribui a pergunta.
- Au, au. É por que te amo, au, au, por que resiste. Au, au.
Os Deuses sejam louvados. Tirei um sorriso da nazista. Elen deu de ombros. Sorriu e deu de ombros.
Saí da sala deixando José Reginaldo com Elen.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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