30/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 113


No Capítulo anterior...

Já usando o macacão sobre a blusa e o capuz levantado, cobrindo a cabeça, fui em direção á entrada onde dois seguranças fumavam e conversavam.
Ainda não tinha ideia do que falaria ou faria, mas fui ao encontro deles. Era minha primeira barreira a ser rompida.
Por sorte do acaso, meia dúzia de torcedores discutiam em voz alta á uns oitenta metros dali.
Aproveitei a deixa e falei para os guardas:
- Tem um cara armado lá. Vai dar merda.
Os dois dispararam a correr ao encontro do tumulto e eu entrei.
Os corredores internos do estádio estavam desertos ou com algum funcionário fazendo a manutenção e limpeza e nenhum pouco interessado no cara de macacão.
Comecei a procura.

Continuação...

Agora com os sentidos aguçados e mais do que isso, com novos atributos comecei a aumentar a velocidade da procura e em segundos corria pelos corredores com a segurança de que estava tudo limpo.
Na base, Vtec e Fernanda davam apoio e refaziam as busca com softwares muito sofisticados que conseguiram adquirir pela internet.
Estava ficando frustrado por não ver nada, na ouvir nada.
- Tem alguma obra acontecendo perto do portão dezoito? Pergunto Vtec desconfiado de algo.
- Não vi ninguém o nada que mostrasse isso. Respondi pelo que havia checado.
- Tem uma pilha de sacos de cimento lá, sem proteção e sem indicação de que há obras. De uma checada.
Em uma velocidade sobre-humana me desloquei para o tal portão.
Chegando lá confirmei que a pilha de sacos de cimento não combinava com a área e situação.
Chequei mais perto e tentei tirar o saco mais acima.
- Leve. Está cheio com alguma coisa, mas não é cimento e está colado no saco debaixo também que está colado no próximo. Isso é para esconder algo.
- Vtec, a bomba deve estar aqui, eu já tenho visão de raios-X? Sabia que não era hora de piadas, mas não me contive.
- Não, não tem. Informou Vtec, desanimado.
Lentamente, com cuidado e observando cada fresta e cada movimento causado por mim e pela acomodação dos sacos afastei-os de maneira que, de uma boa fresta, vi uma caixa de metal.
Percebi também que a pilha que afastei não tinha nenhum tipo de ligação ou contato com a caixa e decidi afasta-la mais.
A caixa metálica já era totalmente visível.
Com um barbante pendurado á caixa havia uma enorme etiqueta.
Peguei-a com cuidado e sem puxar o barbante virei-a para observar melhor.
Havia um recado.
“Esta não explodirá hoje. Se não fizerem uma transferência de cinquenta milhões de dólares para a conta abaixo até sábado, a próxima fará muito estrago e o valor dobrará”.
Ainda abaixo havia a identificação da conta em um banco do Irã.
Tinha uma assinatura: “CASTRO”.
Acreditando agora que não haveria explosão resolvi dar o fora, pois percebi uma movimentação maior dos seguranças. Acho que receberam a noticia.
Sai pelo mesmo portão que entrei e o pessoal da segurança não estava mais preocupado com alguém que quisesse entrar ou sai. A preocupação era outra.


  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

0 comentários: