25/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 109


No Capítulo anterior...

Seria um tiro no escuro e eu estava literalmente “COM O CÚ NA MÃO”.
- Fernanda. Eu acho o Vtec um gênio, mas ele é meio louco. Você é mais sensata. O quê eu faço? Falei entregando meu destino nas mãos de minha amiga Fernanda.
- Deri. Vtec é sim louco. Más se ele disser que faz, ele faz. Eu acompanhei todos os testes no modelo e se existisse meio por cento de chance de dar problemas, eu seria a primeira a falar.
- A estrutura fornecida pela USP é fantástica e muito confiável. Outra coisa... Se detectarmos algum problema no meio do caminho, coisa que acho difícil é só desabilitar. O risco é muito pequeno.
Mulheres, ah mulheres.
Elas têm o dom do nos acolher e confortar.
Elas nos convencem, nós homens, de que, até o inferno é um lugar aconchegante, se quiserem.

Continuação...

Virei-me para Vtec. Sereno e consciente.
- Se eu disse que faria se vocês me mostrassem algo novo, e vocês mostraram então eu farei.
- Bem, não é tão fácil assim. Precisamos ir até a base. Não temos o protocolo para a carga, via satélite. É criptografada até o nono nível. Qualquer cracker entraria na NASA, mas não neste protocolo.
- Então que dizer que conhecerei “a base”?
Fernanda se antecipou.
- Deri. A base não é nada do que você está pensando.
- Que nada. Não estou pensando nada, acho que são uns dois o três computadores numa salinha minúscula. Sei que não temos recursos ilimitados. Falei aceitando a humilde situação.
- Que nada. É uma espelunca, suja e deplorável. Falou Fernanda sem o menor pudor.
- Epa, peralá. Tem tudo que é necessário para estudo dos nossos objetivos. Protestou Vtec.
- Sim. Tem tudo, e mais roupa suja, comida estragada, sujeira... Aquilo, aquilo... Um humano não pode viver assim. Fernanda estava inconformada.
Achei que era hora de intervir.
- Acho que está na hora de a gente tirar essa coisa de doméstico e partir para algo mais bem estruturado. Tenho uma verba muito boa para o que faço e não vejo problemas em aplicar isso em algo mais proveitoso. Diria até  um pouco mais profissional. Vamos alugar uma sala para fazer de base. Algo discreto e que possamos ter acesso vinte e quatro horas por dia.
- Vtec, vá à Santa Efigênia e compre o melhor equipamento que isto possa comprar. Disse enquanto preenchia um cheque.
- Fernanda, arrume uma sala como precisamos. MEIOPARDO já é uma instituição. Fazemos valer á pena.
- Vtec e Fernanda. Eu topo. Façam o que for preciso. Vamos fazer disto algo sério e profissional. Não esconderemos nada, nem fugiremos de nada. Claro preservando as integridades e o anonimato, pois nem todos aceitarão com harmonia.
- Á partir de agora, MEIOPARDO é uma instituição que as pessoas de boa fé necessitam. Oxalá eu possa ter discernimento do que é certo e do que é errado, porém, contra a violência, SEMPRE.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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