No Capítulo
anterior...
Seria um
tiro no escuro e eu estava literalmente “COM O CÚ NA MÃO”.
- Fernanda.
Eu acho o Vtec um gênio, mas ele é meio louco. Você é mais sensata. O quê eu
faço? Falei entregando meu destino nas mãos de minha amiga Fernanda.
- Deri.
Vtec é sim louco. Más se ele disser que faz, ele faz. Eu acompanhei todos os
testes no modelo e se existisse meio por cento de chance de dar problemas, eu
seria a primeira a falar.
- A
estrutura fornecida pela USP é fantástica e muito confiável. Outra coisa... Se
detectarmos algum problema no meio do caminho, coisa que acho difícil é só
desabilitar. O risco é muito pequeno.
Mulheres,
ah mulheres.
Elas têm o
dom do nos acolher e confortar.
Elas nos
convencem, nós homens, de que, até o inferno é um lugar aconchegante, se
quiserem.
Continuação...
Virei-me
para Vtec. Sereno e consciente.
- Se eu disse
que faria se vocês me mostrassem algo novo, e vocês mostraram então eu farei.
- Bem, não
é tão fácil assim. Precisamos ir até a base. Não temos o protocolo para a
carga, via satélite. É criptografada até o nono nível. Qualquer cracker
entraria na NASA, mas não neste protocolo.
- Então que
dizer que conhecerei “a base”?
Fernanda se
antecipou.
- Deri. A
base não é nada do que você está pensando.
- Que nada.
Não estou pensando nada, acho que são uns dois o três computadores numa salinha
minúscula. Sei que não temos recursos ilimitados. Falei aceitando a humilde
situação.
- Que nada.
É uma espelunca, suja e deplorável. Falou Fernanda sem o menor pudor.
- Epa,
peralá. Tem tudo que é necessário para estudo dos nossos objetivos. Protestou
Vtec.
- Sim. Tem
tudo, e mais roupa suja, comida estragada, sujeira... Aquilo, aquilo... Um
humano não pode viver assim. Fernanda estava inconformada.
Achei que
era hora de intervir.
- Acho que
está na hora de a gente tirar essa coisa de doméstico e partir para algo mais
bem estruturado. Tenho uma verba muito boa para o que faço e não vejo problemas
em aplicar isso em algo mais proveitoso. Diria até um pouco mais profissional. Vamos alugar uma
sala para fazer de base. Algo discreto e que possamos ter acesso vinte e quatro
horas por dia.
- Vtec, vá
à Santa Efigênia e compre o melhor equipamento que isto possa comprar. Disse
enquanto preenchia um cheque.
- Fernanda,
arrume uma sala como precisamos. MEIOPARDO já é uma instituição. Fazemos valer
á pena.
- Vtec e
Fernanda. Eu topo. Façam o que for preciso. Vamos fazer disto algo sério e profissional.
Não esconderemos nada, nem fugiremos de nada. Claro preservando as integridades
e o anonimato, pois nem todos aceitarão com harmonia.
- Á partir
de agora, MEIOPARDO é uma instituição que as pessoas de boa fé necessitam.
Oxalá eu possa ter discernimento do que é certo e do que é errado, porém,
contra a violência, SEMPRE.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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