20/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 105


No Capítulo anterior...

Esperei algum tempo e solicitei:
- Base como estamos?
- A polícia recuperou o sequestrado alguma droga e tudo está em ordem. Fernanda parecia mais cansada que eu devido á pressão.
Eram quatro horas da manhã e fui para casa.
Ao chegar a casa vi que os seguranças estavam lá na frente e no sofá Waldir dormia todo desajeitado.
Chamei-o para a cama do quarto de hóspedes e dormindo mesmo desmoronou na cama.
Eu estava ainda excitado pelo que ocorrera. Não só com o desfecho, mas “numa geral”, como havia momentos antes respondido ao repórter Prymo.
Comecei a achar, de verdade, que estava fazendo algo bom.
Não sabia quanto tempo duraria, mas que era necessário e muito, muito gratificante.

Continuação...

Na manhã seguinte.
Lá pelas dez horas, Aracy invade meu quarto.
- Os maluquinhos estão aí, já faz um tempão.
Eu sabia do que estava falando Aracy e como estava na hora de levantar apenas respondi que já iria.
Na sala Vtec, Fernanda e Waldir discutiam.
- Acho que o Deri deveria explorar isso um pouco mais. Levantar uma grana. Sei lá. Waldir terminava de falar quando cheguei á sala.
- É deveríamos investir mais na tecnologia e ai teríamos mais... Vtec parou de falar quando percebeu minha presença.
- E aí pessoal, acham que algo precisa mudar? Perguntei á todos.
Ninguém se mostrou apto a falar, como sempre em uma reunião onde o assunto não está presente todos falam, mas quando o assunto chega, silêncio.
- Nada mudaremos e quem não estiver satisfeito não precisa continuar. Nada mais á discutir.
Coloquei um ponto final e passei para o assunto seguinte.
- Vtec, você descobriu algo e eu não deixei você contar, pois estava ocupado. O que foi aquela “EURECA”?  Perguntei á Vtec para quebrar o gelo da sala.
- Hummm, sim. Os sinais ou códigos que vinham acompanhados dos sinais visuais eu já sei para o que servem. Falou Vtec todo garboso.
- Sim e para que servem?
- São interpretações infravermelho. Conforme a quantidade de calor ele mostra uma escala.
- Quer dizer que eu vejo infravermelho? Mas como não identifico isto?
- Bem você tem algumas funções que ainda não foram liberadas ou implementadas. Não sei como realmente funciona, ainda, mas a tradução da escala infravermelha já é latente e aparecia nos monitores, só não conseguia traduzir parecendo que eram interferências ou sujeira de código binário. Assim que joguei uma escala aleatória o comportamento bateu com a quantidade de calor dos materiais e então deduzi que se tratava de infravermelho.
Vtec estava mais feliz em ter alguém para ouvir a explicação do que a descoberta propriamente dita.
- E como sabe que tenho funções latentes?
- O tablet que você trouxe para casa uma vez. Implantamos nele um dispositivo que conseguimos entrar na rede do projeto. Descobrimos muitas coisas e algumas outras deduzimos, pois nem eles ainda têm a customização e implantação.
- Ótimo. Quer dizer que ainda não sei tudo que sou capaz, mas sei mais que eles? Ótimo.
- Temos como bloquear algumas destas funções, ainda latentes, para que eles não as ativem?

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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