01/05/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 114


No Capítulo anterior...

Com um barbante pendurado á caixa havia uma enorme etiqueta.
Peguei-a com cuidado e sem puxar o barbante virei-a para observar melhor.
Havia um recado.
“Esta não explodirá hoje. Se não fizerem uma transferência de cinquenta milhões de dólares para a conta abaixo até sábado, a próxima fará muito estrago e o valor dobrará”.
Ainda abaixo havia a identificação da conta em um banco do Irã.
Tinha uma assinatura: “CASTRO”.
Acreditando agora que não haveria explosão resolvi dar o fora, pois percebi uma movimentação maior dos seguranças. Acho que receberam a noticia.
Sai pelo mesmo portão que entrei e o pessoal da segurança não estava mais preocupado com alguém que quisesse entrar ou sai. A preocupação era outra.

Continuação...

- Acho que é algum bobalhão passando um trote. Cuba não conseguiria dinheiro assim. Falei enquanto fazia o caminho de volta para casa.
- Que Cuba? Perguntou Fernanda.
- Estava assinado Castro. Fidel Castro é de cuba. Respondi á Fernanda.
- Este Castro não tem nada com Cuba. Respondeu Vtec e continuou.
- Alias não é este, é esta. Sheyla Castro. Ela é panamenha e apoia as FARC. Ela é procurada em dezesseis países. É coisa séria.
- E por que ela viria exigir dinheiro aqui no Brasil? Perguntei de volta.
- Talvez porque é o próximo da lista, apenas isto. Respondeu Fernanda.
- Dizem por ai que ela tem tirado dinheiro do México e Chile. Chegou a nossa vez. Respondeu Vtec.
- E você acha que aquela bomba era de verdade? Perguntei para a base.
- Aquela eu não sei, mas ela tem todo o potencial para fazer uma. Ela já explodiu algumas em Honduras, na Guatemala e na Colômbia. Informou Vtec.
- Base, levante tudo que puder sobre ela. Vamos tentar antecipar qual será o próximo passo. Fernanda abra a porta. Cheguei. Eu disse enquanto aterrissava na soleira da porta da base.
Em alguns segundo Fernanda abriu a porta e entrei e fomos direto para o porão.
Vtec tinha dois monitores cheios de informações, mas trabalhava intensamente no teclado sob o monitor que apresentava o símbolo e nome “INTERPOL”.
Em poucos minutos a tela se abriu e então Vtec começou a pesquisa: Sheyla Castro.
Inúmeras páginas se abriram. A mulher era profissional.
Tão rápido quanto entrou, baixou os arquivos e fechou a página.
- Os servidores da INTERPOL são muito bem vigiados, mas os espelhos nem tanto. Se entrar, pegar os registros e sair, quase não o perceberão. Vamos ver o que trouxemos. Vtec parecia satisfeito.
- Sheyla Castro não blefa. Duas vezes que não acreditaram nas suas ameaças se arrependeram mais tarde.
- Uma explosão na Guatemala com doze mortos e trinta e oito feridos e outra em Honduras com cinco mortos e dezesseis feridos. As demais explosões foram sem aviso e sem pedidos.
- Na TV, estão falando sobre a bomba. Fernanda nos interrompeu sintonizando um jornal internacional no monitor.
“No Brasil uma partida de futebol foi interrompida e o estádio está sendo evacuado neste momento, pois há uma suspeita de bomba”.


  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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