No Capítulo
anterior...
Fernanda
tinha uma fisionomia de alegria e contentamento como as meninas mais novas que
ganham uma boneca de natal.
Este nosso
transe durou pouco, pois como qualquer musica latina, aos poucos vai acelerando
e logo estávamos novamente a bailar.
Entre
musicas e “mojitos” nos divertimos até ás três da manhã quando décimos partir.
Estávamos
alegres e satisfeitos com a dança.
Saímos e
fomos para casa.
Quem nos
levou para casa foram Regina Claudia Cantele e Paulo Rosa, haja vista que o
turno de Paulo Fernando e José Ricardo havia terminado.
Subimos,
pois depois de tantos “mojitos” Fernanda necessitava uma parada estratégica.
Banheiro.
Continuação...
Enquanto
Fernanda estava no banheiro, decidi fazer um suco hidratante que uso para
minimizar minha cede quando saio em minhas vigílias solitárias.
A base era
abacaxi, hortelã e uma terceira fruta que variava conforme a oferta.
Desta vez
foram mexericas.
Fiz uma
jarra coloquei em uma bandeja e juntei copos e levei para a sala.
Coloque em
uma mesinha de rodas que tenho para estas ocasiões.
A pequena
bolsa de Fernanda estava sobre esta mesinha e ao remove-la percebi um peso
excessivo.
Por que uma
bolsa de mulher pesaria tanto?
Será que
ela carrega um vidro de perfume.
Não sei por
que a curiosidade estava tão aguçada esta noite, poderia ser o excesso de
“mojitos”, mas resolvi verificar.
Abri
delicadamente a bolsa, com especial atenção á porta do banheiro. Não queria ser
flagrado nesta desagradável situação.
Encontrei
algo que não queria ter encontrado.
Havia uma
arma em sua bolsa.
Fechei
imediatamente, e coloquei a bolsa sobre o sofá.
Pensamentos
á milhão.
“O que uma
pessoa que sai para dançar e se divertir estaria fazendo com uma arma?”
“O que uma
pessoa do bem faria com uma arma?”
“O que esta
pessoa estaria querendo de mim?”
Fernanda
chegou á sala e se serviu do suco que eu preparara.
- Uma
delícia. Acho que tomamos muito morritos. É assim que se fala, morritos?
Fernanda falou sem imaginar o que eu sabia.
- É sim, se
fala morritos. Sem resistir mais tempo disparei.
- Notei que
sua bolsa é muito pesada. O que carrega nela, ouro?
- Quase. É
minha arma dourada. Falou com a maior naturalidade tirando-a da bolsa.
- É uma
Colt 45 automática com 25 balas no pente, que dispara tudo isso em dez
segundos. Veja. Entregou em minhas mãos.
Era uma
arma toda dourada e seu cabo tinha um entalhe que imitava pedras de brilhantes.
- Realmente
é bonita, mas, mas, porque uma mulher como você precisa disto? Falei devolvendo a arma que ora estava em
minhas mãos.
- Bem. Eu
vou á muitos lugares, em muitas situações. Existem situações que preciso me
defender. Olha, acho que você não vai entender, não importe o que fale. Isto é
ferramenta de trabalho.
Falou para
colocar um ponto final. E foi bem sucedida, não falamos mais nisto.
Servi um
pouco mais de suco e sentei ao seu lado no confortável sofá.
Aproveitei
a proximidade e beijei-a. Ela parecia gostar, mas em determinado momento me
afastou com a mão que estava livre.
- Não vai
dar certo. Ela comentou, porém desconfiei que fosse mais com ela mesma que
falava do que comigo.
- O que não
vai dar certo? Insisti no beijo, mas fui prontamente barrado.
- Olha.
Você é legal, é bonito, sensual, mas não. Eu estou, mesmo, muito excitada, mas
não e não. Algo sóbrio tomou conta daquela mulher.
- Não posso
permitir que nada e nem ninguém interfira em meu trabalho, e você é meu
trabalho. Quem sabe depois que terminar. Ela jogou uma piscina de agua fria
sobre ambos.
- Entendo e
acho justo. Más eu não vou desistir. Eu me servi de mais suco e continuamos a
conversar por mais meia hora.
- Acho que
já estou bem para dirigir. Vou embora. Fernanda se levantou de um só pulo.
Nós nos
despedimos e ela foi embora.
Eram quase
cinco da manhã e fui descansar um pouco.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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