10/08/2012

Saga Derinarde XXI – Trabalho



Comecei a trabalhar cedo, mais porque queria do que precisasse.
A vizinha tinha uma confecção de roupas e eu fazia as entregas.
                                            
Nada difícil para um garoto de 12 anos. Ela chamava um taxi, me punha dentro cheio de pacotes e eu entregava na galeria nova barão, no centro da cidade.
                                           
Toma meu suco com pastel e voltava para casa.
Além do passeio, do lanche, ainda ganhava por isso. Eu era feliz.
                                        
Com 13 anos fui trabalhar em uma bicicletaria perto de casa. Fiquei uma semana e desisti. Não que não gostasse ou não quisesse, mas “me achei um desperdício”, perdi uma ferramenta, quebrei uma morsa, estraguei 2 câmeras de pneu de bicicleta então achei que não dava pra coisa.
                                       
Com muito custo e contra a vontade de meus pais, durante férias em Mongaguá, litoral de São Paulo, com a ajuda de minha vó (vó é legal pra cacete), tirei minha carteira de trabalho.
                                               
Fui para a Avenida Paulista e com 15 anos tinha minha carteira de trabalho assinada. Eu era auxiliar de escritório.
Eu me especializei em crédito e cobrança e cresci na área. Passaram uns dois anos e eu falava de igual para igual com qualquer gerente de banco.
                                                  
Imagina um garoto de 17 anos “botando banca” no Banco Nacional (nem existe mais), Banco Real(hoje Santander), nossa que velharia...
             
Com o passar do tempo decidi mudar de ares, saí desta primeira empresa, mas alguns detalhes valem ressalta antes de mudar.
Esta empresa é até hoje uma grande Fiação e tecelagem Japonesa com sede em Americana, interior de São Paulo.
          
Esta empresa tinha o escritório na Avenida Paulista, em um prédio que pegou fogo pelos idos de 1980, mudou para o prédio do “Top Cine” e depois para o Brooklin.
              
                              
Conheci minha única e atual esposa quando trabalhava nesta empresa.
                                          
Aprendi muito do que carrego até hoje, nesta empresa, seja profissional como pessoalmente. A filosofia japonesa, origem da empresa, impregnou em mim.
        
Tenho grandes e felizes recordações desse tempo que colocarei em futuras ocasiões.
                          
  




 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes forada dm em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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