CONTINUAÇÃO..
Havia parado em:
Com ares de
“Comandante em Chefe da sala de controle da Frota Estelar” anuncie em alto e
bom som do microfone da sala de embarque: -SENHORES PASSAGEIROS, A COMPANHIA
AÉRA INFORMA, VOCÊS ESTÃO TODOS FUDIDOS”.
Daí segue:
De repente
aconteceu um alvoroço na sala de embarque, que ao meu ver desnecessário, pois já
havia terminado meu pronunciamento.
Enquanto
funcionários do aeroporto vinham em minha direção alguns dos meus colegas me
arrastavam para fora da sala.
No caminho
alguns rostos estranhos pareciam me dizer: “Eu queria ter dito isso”,
“Palhaço”, “Quem é esse cara” e por ai em diante.
Não sei se foi
para me tirar do aeroporto ou não, mas informaram que aviões estavam decolando
de Cumbica.
Os colegas
acreditaram e teríamos que entrar no teletransporte novamente.
Bem,
teríamos um pouquinho mais de trabalho desta vez, pois já havíamos feito o
check-in e as malas estavam com os duendes mágicos que guardam as malas em
aeroportos.
O Bob me
chacoalhou algumas vezes, com coisa que pudesse limpar meus ouvidos, e em
berros perguntou: -“Deri, como é sua mala?” Com a clareza súbita que tomara
minha mente, não sei se pelo chacoalhar ou o grito da pergunta, respondi sem
titubear: “Breta”, era a cor padrão da época, preta.
Não sei bem
se não convenci o Bob com a minha resposta ou se pelo fato de noventa por cento
das malas serem pretas, a fisionomia dele era de desespero.
Não me
preocupei nada com a história pois tinha a certeza que o duende lá de dentro
sabia qual era a minha, tanto que o Bob logo voltou com ela, ahhh, nem era preta.
A bordo do
teletransporte, estávamos mais uma vez em Cumbica e mais uma vez no check-in, a
única diferença é que me puseram o mochi de segurança.
Do total de
onze horas, depois do primeiro encontro com o pessoal, estávamos subindo os
degraus da aeronave.
Dali para
frente eu apaguei e só fui acordado quando as rodas do avião já estavam em solo
cuiabano.
Acordei com
os olhos embaçados, literalmente embaçados. O pessoal havia passado requeijão
nas lentes dos meus óculos.
Ao sair do
aeroporto, já tarde da noite, uma van nos esperava para seguirmos para Cáceres,
230 km de Cuiabá. Entramos na van e continuamos viagem.
Quase duas
horas depois, paramos em um posto de estrada, com lanchonete e fomos informados
pelo motorista da van que seria a última refeição até o café da manhã.
Fomos ao
banheiro e ao sair notamos que mais uma ou duas van fizeram a mesma parada,
havia movimento.
Foi quando
um garotinho ao me ver, saiu em disparada ao encontro de seu pai e foi logo
dizendo: -“Pai, você não acredita quem está aqui!”.
Ser
reconhecido neste país afora não tem preço, mas desta vez o garotinho havia me
visto em alguma baderna nas salas de espera em São Paulo.
Chegamos de
madrugada na pousada, e fomos direto para a cama, na manhã seguinte começaria a
pescaria, e foi o que ocorreu.
Pescamos,
conversamos, bebemos, contamos mentira e tudo correu normalmente como qualquer
pescaria, eu até peguei alguns peixes, mas que importa?
Com tanta
historia de pescaria, o que menos importa são os peixes.
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
2 comentários:
Deri, e na hora de apanhar as bagagens na esteira em Cuiabá voce não aguentou a espera e resolveu pegar uma carona na esteira, ir lá dentro e voltar com a sua mala.....
Cristiano.
O momento nostalgia tá muito bom, mas o que eu quero saber agora é quando a gente vai pescar de novo!!!!
Abraços a Todos,
Bob
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