16/08/2012

Pescaria, coisa de Mentiroso


Gosto de ir á pescarias.
Já fui a muitas pescarias.
Sou um bom pescador? Não. Muito pelo contrario.
Não sei diferenciar um anzol break de um wipe gape (peguei esses nomes no google, mas não sei o que é).
Não conheço muitos tipos de peixes, a não ser alguns tradicionais.
Apesar de toda essa dificuldade, eu gosto muito de ir á pescarias. Pelo prazer de estar com colegas, de beber algo, contar histórias, algumas verdadeiras e outras muito mentirosas.
Em uma dessas pescarias no pantanal mato-grossense, precisamente em Cáceres, há mais ou menos 20 anos, não lembro absolutamente nada da pescaria, mas a viagem foi mais ou menos assim:
Saímos de casa, minhas varas, mala e caixa de tralha(nome dado ao equipamento de pesca de um pescador), em direção ao aeroporto de Congonhas, em Sampa, pois dali embarcaria, para Cumbica no ónibus do Airport Service.
O pessoal havia combinado de se encontrar la e aos poucos foram chegando. O Bob (Martinelli) foi o primeiro, depois o Ângelo, o Celso (Mochi), o Valter, o Cristiano, o Ulysses e por último o Paulo. Pronto os oito estavam lá, todos equipados e a maioria, como eu, com as tralhas que nunca haviam sidos usados.
Aos poucos a empolgação foi dando lugar ao cansaço, pois como era época de queimadas no centro oeste o aeroporto de Cuiabá no Mato Grosso estava fechado por conta da fumaça.
Quatro ou cinco horas no chão do aeroporto e não tinha mais ânimo para nada, então tive a brilhante ideia de abrir uma garrafa de Red Label e a merda começo.
O tempo passando e a garrafa nutrindo os mais primitivos sentimentos na alma deste que vos conta.
A partir daqui alguma coisa é lembrança, mas a grande maioria são relatos dos sete cavalheiros que me acompanhava na jornada.
Eu já passava da conta da alegria por conta de Johnnie e já havia sido alertado pelo segurança do aeroporto algumas vezes, bem como meus colegas que insistiam em tentar me acalmar, mas eu estava insuportável, não que isso fizesse alguma diferença para mim, más...
Conversas de corredores de aeroportos anunciaram que aviões para Cuiaba estavam partindo de Congonhas, então não sei como, não tinha condições de saber como, pois a garrafa estava vazia,  arrumaram uma condução que nos teletransportou para Congonhas, só lembro de piscar em Cumbica e “brum”, já estava em Congonhas.
Em Congonhas fizemos o check-in e novamente começamos a aguardar. Uma, duas, três horas e nada, nem noticias sobre a situação. Todos no salão de embarque estavam bravos pela falta de informação, foi quando o “Johnnie” me avisou que a funcionária que havia pedido paciência na sala de embarque havia esquecido o microfone ligado, ferrou.
Numa linha reta, guardada as proporções de minha situação, prumei para meu destino e sem nenhum desvio de percurso, acho, cheguei á ponte de controle.
Com ares de “Comandante em Chefe da sala de controle da Frota Estelar” anuncie em alto e bom som do microfone da sala de embarque: -SENHORES PASSAGEIROS, A COMPANHIA AÉRA INFORMA, VOCÊS ESTÃO TODOS FUDIDOS”.

CONTINUA ...





 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes forada dm em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

3 comentários:

Deri,

Tentei postar um comentário, mas depois de 3 tentativas desisti pois não consegui decifrar os caracteres.

Segue meu comentário e fotos:
Essa pescaria foi em set/1999, lembro que minha esposa, como a grande maioria, não gostou da idéia de pescaria.
Marilene foi me levar em Congonhas e não havia como não notar o Deri que usava um chapéu de palha tipo mexicano, alguns tubos para as varas e uma pochete preta, ma-ra-vi-lho-sa, realçando a barriguinha. Ela que não era de perder uma, sapecou: Cris, voce esqueceu sua fantasia !!!

Já em Guarulhos, meio Jonie depois, lembro que o Deri era transportado de um guiche a outro num carrinho de bagagem.

abs, cd.

ps: No seu blog, vale a pena citar as empresas aéreas: Nossa viagem inicial era de VASP e acabamos indo de TRANSBRASIL (era a única que estava pousando em Cuiabá). Alguém já ouviu falar destas empresas???? Estou aguardando a continuação.
Ângelo

Você só "esqueceu" um detalhe muito importante. Você não tomou o Red Label porque a viagem estava demorando. Você tomou metade da garrafa antes do embarque porque se cagava de medo de viajar de avião e queria estar "descontraído" na hora do vôo... rsrsrs

Abs, Bob!