Conforme
comentei em posts passados, meus avós mudavam muito. Venderam a casa vizinha á
nossa e mudaram logo.
A nova
casa não era longe, pois dava para ir á pé e é o que fazíamos todo final de
semana.
O terreno
era muito grande, quase uma chácara e era em declive. Na entrada, o ponto mais
alto do terreno, tinha um portão de madeira, tipo entrada para carro, alto
muito alto e sua continuação era de tijolos.
Não lembro a largura do terreno, em metros, mas era mais largo que a
rua, mas isso nada era em relação ao comprimento. Até chegar á casa eram de 10
a 15 metros, depois vinha a casa, sei lá, uns 8 metros e depois vinha o pomar,
mais uns 25 a 30 metros.
No pomar
tinha mamão, laranja, mexerica, abacate, manga, bananas, couve, ervadoce,
tomate, morangos, temperos e mais outras plantas.
Tinha
galinha, pato e ganso, eventualmente,
porco e coelhos.
Dia de
matar animal era uma festa que começava bem cedo e se estendia pelo dia todo.
Não
ficava nem um pouco assustado quando a faca atingia o coração do porco sob seu
braço ou quando puxava a pele do coelho deixando-o literalmente do avesso.
Torcer o pescoço de um frango e deixa-lo debater no chão são coisas, hoje,
consideradas cruéis, mas na época comíamos tudo aquilo, não vinham em latinhas
ou embalagens á vácuo.
Adorávamos
roubar morangos, amoras e outras coisas de época.
A casa
ainda tinha um poço com agua gelada e muito saborosa. Tinha forno a lenha de
onde saiam pães e assados fantásticos.
Vocês
viventes de hoje podem não acreditar, nessa época não existiam celular,
computador, jogos eletrônicos e outras coisas que vocês vivem lingados, mas eu
era feliz, muito, muito feliz.
Um dia
meu avó foi sequestrado, ficou um dia amarrado e fugiu, depois disso desgostou,
vendeu tudo e se mudou. Bem, achava mesmo que era só questão de tempo, eles
sempre mudam.
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Á Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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