Nada
aqui lembra a vida daí. Muito sossego e paz. Quer dizer, neste momento uma perua
Kombi, com alto falante no teto chama a criançada: -“Atenção criançada, peça
pro papai, peça pra mamãe, churros recheados com chocolate e doce de leite,
aproveite, é uma delícia. E temos também algodão doce”. Não sei se a criançada é
daqui mesmo, se é de fora ou ambos, mas a Kombi ficou cercada.
A Kombi
foi embora e a chuva chegou. Aquela chuva que trouxemos de São Paulo. Ela
mesmo, chegou. Forte e com cara de quem
não vai embora tão cedo. Vamos ver.
Aqui
fotos de nossa vista: Acordar com o mar na janela é difícil de acostumar.
Apesar
da chuva está bem quente e abafado. As 18h30min a chuva parou e ficou mais
abafado ainda. Demos uma volta pelas redondezas e a impressão é que estão
esperando o povo do verão chegar.
As 21h30min chegamos do centrinho. Igual a qualquer
centrinho de praia. Muito artesanato, muita comida, tererê e tatuagens. Pouca
gente, diga-se de passagem. Como disse, esperando a alta temporada.
A praia:
Vejo Mucuri como uma longa praia. A Faixa de areia
tem uns 12 metros de largura enquanto o mar avança sobre ela. Calculo uns 12 km
de comprimento em uma suave curva que perde-se no olhar. Alguns quebra-mares
foram colocados na areia, nas proximidades onde estamos, na tentativa em vão de
segurar o mar que avança e derruba tudo em seu caminho de vai e vem.
O povo:
Na verdade não vimos nativos até o momento. Em dois
dias de estadia o que mais ouvimos é “UAI SÔ”. É impressionante a quantidade de
mineiros nessas redondezas. A maioria do comércio, pousadas, casas de aluguel,
moradores e visitantes veem de Minas. Muitas placas de carros e ddd de anúncios
tem 031 (código de minas) anotado. Belo Horizonte é aqui. Se não tomarem
cuidado, em breve um plebiscito fará Minas Gerais ter praia.
A chuva cessou e hoje, quarta , fomos para
Nova Viçosa-BA, distante 28 km de mucuri. A cidade tem características muito
parecidas com Mucuri. Já a praia, por ser uma baía, tem águas calmas e sem
ondas. Ficamos na areia tomando umas cervejas até as 14horas quando nuvens
escuras começaram a se formar para o lado de mucuri. Como já estávamos com fome
juntamos tudo e fomos procurar um local para comer. Encontramos um servi-servi
(nome regional para self-service, comida por quilo) e comemos bem uma comidinha
regional a base de carne de sol e aipim, uma delícia.
Demos uma volta pelo centrinho, uma linha reta de única avenida cheia de lojinhas, uma pracinha com mais lojinhas e acabou. Voltamos para Mucuri sob chuva intensa. A chegada á Mucuri lembrou o filme “Piratas do Caribe” e nosso carro parecia uma caravela, Que bom que a pick-up é alta e 4x4.
Aproveitando aquela chuva, lá fora, fizemos uma
sessão de cinema no quarto. Levamos vários DVDs e assistimos no notebook
(Obrigado aos Gates e Jobs desse nosso tempo).
Ao cessar a chuva bem depois do fim do filme, ah o
filme, “Substitutos” com Bruce Willis, saímos para passear. De posse do
notebook entramos em uma lanhouse para tentar fazer estas postagens, internet
que nada. Internet via rádio, devido a chuva, a cidade estava sem comunicação
desde cedo, informou o garoto. Então não nos resta alternativa, vamos comer.
A janta foi a base de acarajé, carne de sol no
palito, aipim e cerveja, muita cerveja. Aqui tem uma grande vantagem á São
Paulo, chove, mas continua muito calor, e por falar nela... A chuva voltou e,
voltou forte, com vento e relâmpagos. Chovia lá fora, mas aqui dentro estava
seco, quer dizer não tão seco porque tinha cerveja.
1 comentários:
CENTRINHO RRSRSR, MORAMOS NA CIDADE QUE VCS VISITAM RSRR
SERÁ QUE QUER TROCAR??
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