29/05/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 132


No Capítulo anterior...

Por mais que tentasse, não conseguia acalma-lo. A Elen iria trucida-lo.
Quarenta minutos de espera e a chefa chegou.
Elen entrou na sala e eu entrei atrás dela.
- Elen, esse é o cara de quem eu falei. Ele é bem do tipo que vocês têm aqui. CDF e calado. Não faça perguntinha fácil que ele não responde.
Eu realmente não sabia o que falar á ela. O efeito maior que eu queria é mostrar á Vtec que estava falando com ela antes.
- Amanda, chame José Reginaldo agora.
Elen falou ao interfone.
- Se não tem mais a falar pode sair e mande seu amigo entrar. Bom dia.
Elen foi um poço de delicadeza como sempre.

Continuação...

Acho que esse era o humor de Elen pela manhã. Algumas pessoas tem certa dificuldade de lidar com isso muito cedo.
Saí para a antessala, chamei Vtec.
- Eu confio em você, vai lá e imagine que esta falando com a Fernanda ou com sua irmã, a Rosa. Fale o que você pensa e dane-se o resto.
Vtec entrou na sala da fera e neste momento José Reginaldo entrou na antessala, deu bom dia para Amanda, para mim e entrou na sala de Elen.
Fiquei na antessala por duas longas horas.
Estava preocupado com o que ocorria dentro da sala, mas não pude deixar de reparar em Amanda.
Cabelos longos e ondulados. Alta e esquia.
O equilíbrio sobre aqueles enormes saltos á deixava empinadinha.
Seios fartos que eram hipervalorizados com os decotes que usava.
A fragrância do perfume de Amanda dava um contorno extra á toda aquela imagem de social sensual que fazia dela uma mulher desejada.
Não foi somente o longo tempo de espera que me fez ter fetiche por aquele corpo.
- Amanda. Você já pensou em... Fui interrompido quando a porta de Elen abriu e surgiu Vtec.
Da mesma forma, aquele sorriso que Amanda direcionava apenas para mim esvaiu-se para um local inacessível.
Não consegui deduzir o resultado da reunião pelas feições de Vtec, o que não eram nenhuma novidade, pois, exceto pelo “EUREKA” que ele soltava de vez em quando, era muito difícil ver alguma expressão em seu rosto.
- E ai Vtec? Como Foi? Só faltou agarra-lo pelo pescoço, pois o chacoalhão eu dei.
- Tudo bem. Eu acho. Vão me ligar depois. Eu acho. Vtec ainda suava muito.
- Ele está bem? Perguntou Amanda enquanto pegava um pouco de agua que trouxe para Vtec.
- Está ótimo, espero. Falei encarando Vtec.
- Tudo bem. Estou bem. Podemos ir embora?
- Claro, vamos, vamos. Abracei-o e saímos para toma ar.
Ficamos no pátio do estacionamento por uns dez minutos e acho que foi o suficiente.
A cor de Vtec voltara do pálido que assumira á algum tempo atrás.
Ele respirava normalmente e não ofegava mais.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.

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