06/05/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 118


No Capítulo anterior...

- Hoje em dia o PVC bem trabalhado e bem misturado é superior até ao aço. Finalizou dando a resposta para minha escolha.
- Eu que a sua carenagem, claro. Eu quero também uma cor escura e que não reflita a luz. Algo muito discreto. Tentei fazer Bene entender o que realmente eu queria, mas sem outros detalhes.
- Já sei, vai participar de racha? Não vai ter pra ninguém, esta moto é um espetáculo. Onde você corre? O assunto interessou muito Bene.
- Nada disso, é que gosto de motos e gosto de ser discreto também. Evita olho gordo.
Não sabia o que falar, então eu falei qualquer bobagem.

Continuação...

Fechamos negócio e eu pegaria a moto na noite do dia seguinte.
Antes de ir embora ainda questionei Bene:
- Você saberia de alguém que negocia Jet-ski?
- Damasio. Damásio Náutica. O Adilson que anda de moto com a turma. Fica ali na Bandeirantes perto do Aeroporto. Bene me deu o endereço e parti para lá.
Chequei na loja náutica de Adilson e percebi o grande movimento. Uma carreta desembarcava Jet-skis novinhos que estavam chegando.
Esperei ele coordenar onde ficariam e então me aproximei.
- Adilson eu estou precisando de algo pequeno em muito silencioso, só que não quero comprar. É um aluguel por uma noite apenas.
- É para lagoa, rio ou mar? Perguntou Adilson.
- Mar, perto do porto de Santos. Respondi.
- Á noite ninguém aluga Jet, pode pegar um “Sea Doo” emprestado na loja que tenho no Guarujá. Fica perto da prefeitura e para acessar o porto é só atravessar o canal. Mostrou-me um mapa do porto.
- Ótimo, melhor do que esperava. Este aqui é o terminal de cargas? Apontei para determinado ponto do mapa.
- É sim. Aquele lá na frente é o graneleiro, aí vem descendo, dos containers, aqui frigorífico. Estes Jets que estão chegando à loja desembarcaram aqui, ó. Doca vinte seis. Adilson mostrava entusiasmo pela última aquisição.
- E ai sobe então. Doca vinte e sete, oito... Induzi Adilson a me mostrar a doca que procurava.
- Não para cá diminui. Doca vinte cinco até a doca dezessete, depois muda de lado e continua baixando.
Pelo mapa localizei alguns pontos possíveis para se ficar de tocaia e vigiar a minha doca.
- Fechado. Posso pegar na quinta-feira ás nove da noite? Perguntei.
- Pegue as sete, o pessoal fica só até esse horário. Estará prontinho sobre uma carreta. Vai puxar de carro?
- Não. De moto. Respondi.
- Sem problema, é leve. Se não tiver pressa até uma 125cc leva bem.
- É um pouquinho maior, a minha... Fui interrompido por Adilson.
- Estava pensando... Adilson mostrou-se prestativo.
- Eu tenho um depósito na beira d’água e posso deixa-lo lá para você. Passo a corrente e te dou as chaves. Você o usa e devolve no mesmo lugar. Assim ninguém esquenta com horário. O que você acha?
- Maravilha. Fique realmente feliz.
- Leve este selo junto com as chaves. O pessoal da segurança já estará sabendo, mas se alguém perguntar mostre o selo. Boa sorte.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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