20/05/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 124


No Capítulo anterior...

Do alto do poste percebi que a pick-up, Marcio Nonato, Alexsandro Vieira e dois seguranças armados permaneceram na mansão.
Os seguranças ficaram postados na área externa e receberam ordens de atirar antes de perguntar, á qualquer movimento que não fosse previamente avisado por Marcio.
Alexsandro e Marcio adentraram á residência e tomavam algo em copos largos com gelo enquanto esperavam algo, talvez uma ligação.
Achei que era hora de agir.
Vislumbrei a mesma vigia que usara outrora, aberta, e em um salto do poste e outro único do solo do jardim da casa encaminhei-me á esta vigia.
O vigias nada perceberam, pois, não imaginariam tal acontecimento. Sua atenção era para possivelmente alguém passando pelo portão ou, no máximo, apoiando uma escada no muro.
Dentro da saleta do escritório, já conhecido, caminhei até o corredor e o topo da escada.

Continuação...

Do alto anunciei minha presença.
- Alguém vai atirar em mim ou podemos conversar?
Marcio mais uma vez congelou e quase não respirava. Alexsandro sacou uma nove milímetros automática e apontou para mim.
- Vamos. Decida se vai atirar. Tornei a desafiar.
Com a arma em punho a balanço. Alexsandro fez sinal para que eu me aproximasse.
- Esse ai é o enviado de Sheyla? Alexsandro perguntou para Marcio que não fez outra coisa a não ser mexer com a cabeça afirmativamente.
- Antes que eu enfie um balaço no seu coração, diga o que quer? Gritou Alexsandro para o alto da escada, mas antes de terminar a frase eu estava á alguns centímetros dele e com o indicador da mão esquerda tapava a ponta de sua arma.
- Experimente atirar e observe o estrago da culatra.
Incrédulo com o salto que acabara de dar, não se arriscaria a verificar a eficácia das minhas palavras.
- Já está ai no quintal. Sobre a pick-up. Fizemos tudo direito. Amanhã quando o Arthur Derinarde chegar encontrará tudo ai. Será só montar. Disse Marcio da beirada do sofá.
- Muito bem. Vocês já têm o local para entregar? Tentei arrancar algo mais.
- Não. Só saberemos depois de montada. Respondeu Alexsandro.
- Ok. Volto a qualquer hora então. Continuem com o plano. Virei de costas e comecei a subir as escadas.
Neste momento Alexsandro começou a falar.
- Não acredito nesse cara. Antes mesmo de terminar de falar aconteceu um click e um disparo da nove milímetros.
Para dizer a verdade eu não ouvi o “click”, mas parece que minhas pernas ouviram. Em uma fração de segundos entre o click e o disparo, minhas pernas flexionaram e, praticamente, me jogaram de lado.
O dois projetis que foram na direção que eu estava fizeram buracos na parede da escada enquanto eu aterrissava na lateral da escada.
Imediatamente dei um mortal para traz parando colado á Alexsandro, com um golpe em seu punho tirei a arma de sua mão e com a outra mão já em sua garganta segurei seu pomo de adão.
- Não vou acabar com você agora porque tem um trabalho a fazer, mas quando terminar nós voltaremos a conversar. Aproveite para contar sobre este incidente para a Sheyla. Vou adorar receber ordens dela para eliminá-lo.
Com o barulho dos tiros os seguranças que estavam na área externa correram para a porta de vidro, decidi largar Alexsandro e saltei para o topo da escada.
Quando os seguranças entraram e começaram a subir os primeiros degraus eu já tinha saltado pela vigia e observava a casa do poste da frente.
- Base. Levante tudo sobre Arthur Derinarde, estou á caminho.
Em alguns minutos avisei.
- Base. Cheguei.
A porta se abriu e eu entrei.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.

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