21/05/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 125


No Capítulo anterior...

- Não vou acabar com você agora porque tem um trabalho a fazer, mas quando terminar nós voltaremos a conversar. Aproveite para contar sobre este incidente para a Sheyla. Vou adorar receber ordens dela para eliminá-lo.
Com o barulho dos tiros os seguranças que estavam na área externa correram para a porta de vidro, decidi largar Alexsandro e saltei para o topo da escada.
Quando os seguranças entraram e começaram a subir os primeiros degraus eu já tinha saltado pela vigia e observava a casa do poste da frente.
- Base. Levante tudo sobre Arthur Derinarde, estou á caminho.
Em alguns minutos avisei.
- Base. Cheguei.
A porta se abriu e eu entrei.

Continuação...

Ao descer a escada secreta me deparei com uma jovem, aliás, uma linda jovem que aparentava não ter mais que dezessete anos.
Virei para Vtec.
- Quem é?
- Rosa. Respondeu Vtec.
- Rosa Tashima Bignardi. Irmã dele. Complementou a jovem.
- Rosa, vai lá para cima. Ordenou Vtec. E a moça obedeceu sem nenhum questionamento.
- Rosa é de confiança e inofensiva. Vtec falou já se desculpando.
Pelo cuidado e zelo ao projeto MEIOPARDO que Vtec vinha dispensando até então, não tinha dúvidas quanto á triagem que ele fazia quanto á pessoas que poderia saber.
- Mas por que a trouxe para cá. Não é arriscado, para ela? Perguntei para Vtec.
Estávamos sós, pois Fernanda também havia subido com Rosa.
- Nós estamos precisando de mais uma pessoa, aqui na base. Ela poderá nos ajudar bastante.
- Mas ela é uma criança. Apontei para o andar de cima.
Vtec riu.
- Todo mundo acha isso, mas o rostinho dela engana. Ela tem vinte e seis anos. É formada em engenharia Naval e muito boa em pesquisa jornalística. E...
Vtec estava descrevendo todo o currículo da moça.
- Vtec eu não tenho como pagar todos vocês. Falei interrompendo Vtec.
- Dinheiro, novamente dinheiro. A Fernanda, a Rosa e eu temos um emprego e não precisamos de mais dinheiro. Estamos aqui porque acreditamos no que você faz e no que fazemos. O tempo que o MEIOPARDO não está ativo nós nos ocupamos com o nossos empregos, então não se preocupe.
Tocamos mais meia dúzias de palavras e deixamos as coisas como encontrei.
- Mudando de assunto. O que foi aquilo na sala do Marcio Nonato. Como desviei daqueles tiros? Perguntei á Vtec.
- Faz parte da implementação que colocamos em você. O ouvido humano percebe sons que variam de Vinte á Vinte mil hertz. Acima disso chamamos ultrassom e abaixo infrassom. A grande maioria de sons dessa faixa, ou seja, audíveis por nós, é acompanhada de infra e ultra. A alteração feita no tratamento de sons levou em consideração esta parte não audível e pudemos mandar impulsos para suas articulações a fim de criar uma proteção a mais. Foi o que aconteceu.
As explicações de Vtec me fascinavam.
- Que dizer que você criou reflexos robotizados? Perguntei.
- Interpretação e comandos rápidos. Não se usa o termo reflexo em robótica. Mais uma vez uma resposta professoral.
- O que você achou desse tal Arthur? Perguntei mudando de assunto novamente.
- Rosa, venha até aqui, Vtec falou no interfone.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.

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