Trauma é
uma lesão ou ferida devido a um grande impacto. A psicologia adotou este termo
para choques psicológicos causados por grande stress.
Tenho
algumas lembranças que diria forte e me marcaram até os dias de hoje, não que tenham
deixado grandes sequelas, mas estas, que chamo de lembranças.
Ainda com
3 para 4 anos, em um dia muito, muito quente e o que mais chamava a atenção era
a quantidade de moscas que era absurda. Um certo mal cheiro havia no ar quando,
as vezes, uma leve brisa soprava.
A Mãe e o
Pai procuravam o motivo de tudo aquilo
que parecia estar fora do normal.
Como
comentei anteriormente, a garagem na gente da casa era composta por uma laje
apoiada em um muro de um lado e 3 vigas redondas e coloridas do outro, formando
quase um “W”, algo excitante para crianças subir por elas e descer como filme
de bombeiros. E foi numa dessas subidas que eu, ao subir pelas colunas e olhar
sobre a laje, me deparei com o “fora do normal” que o pessoal procurava. Estava
lá, deitado sobre a laje, e absurdamente cheio de moscas pousadas um gato, ou
melhor, a carcaça de um gato.
Percebi que era preto e branco e num susto larguei
a laje e desci escorregando pela viga, numa velocidade que nunca havia atingido
antes. Fez ate com que chegasse ao chão, de bunda e não de pé como era de
costume.
Feito o
relato, todas as providencias foram tomadas.
Ainda
sobre gatos e não lembro se as historias tem correlação, mas sei que 7 ou 8
gatinhos recém nascidos apareceram em nosso quintal.
O Toninho, funcionário da
fabrica de móveis em frente nossa casa se apresentou para o serviço. Foi dada a
ele a incumbência de se livrar daquela cambada de gatos. Dentro de uma caixa de
papelão seguiram os filhotes, o Toninho segurando a mesma e Eu, no rabo de tudo
isso. Imaginando que fossemos achar outro quintal para largar os bichanos fomos
em direção ao córrego próximo de casa. Até a beirada, tudo bem. Toninho pediu
que eu esperasse ali, pois iria atravessar com a caixa e eu seria apenas mais
um estorvo. Obedeci.
Do outro
lado do rio, Toninho colocou a caixa no chão, se posicionou, abaixou e pegou um
filhote. Olhou para frente e o jogou o gato para cima, com a mão espalmada, deu-lhe um
tapa como se fosse uma raquete em uma bola de tênis. E esta cena foi repetida
mais sete vezes. Era uma visão muito estranha para mim, não entendia o
objetivo, pois não via o resultado final, os filhotes desapareciam em
pleno ar.
Ao final,
Toninho desceu do barranco, no córrego, ainda do lado que ele estava, sumiu numa moita de capim e logo em seguida reapareceu carregando um filhote.
Voltou
para o mesmo lado em que eu estava, e fez dois comentários, o primeiro:
- “Esse aqui não quis ir embora, vou ficar com ele”, apontando para o único filhote que trazia de volta e o segundo:
- “É assim que se livra de gato, se não der o tapa, ele não leva susto, então não vai embora”.
- “Esse aqui não quis ir embora, vou ficar com ele”, apontando para o único filhote que trazia de volta e o segundo:
- “É assim que se livra de gato, se não der o tapa, ele não leva susto, então não vai embora”.
Na ocasião não entendi nada, mas estava
contente, pois ele trouxe um filhote de volta.
Este
trauma trago até hoje, pois não gosto nada de gatos, mas não seria capaz de
maltratar.
Não use drogas, a vida é uma viagem”
Á Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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