14/03/2012

Saga Derinarde III - Amiguinhos



Tenho algumas recordações de amigos desse tempo longinquo.
As filhas da Dona Belinha me trazem recordações muito felizes.


                                 

Dona Belinha era a matriarca de uma linda família. Era uma senhora não muito alta e redondinha, constantemente lenço na cabeça, senhora de sábias atitudes e muitos filhos. A caçula, Eliana, mais próxima de mim, acredito que por causa da idade, tínhamos entre 3 a 4 anos, adorávamos  nos encontrar na mercearia, que naquela época vendia quase tudo a granel (granel é a venda solta, por quilo, pesado na hora). 
Hora pegávamos um punhado de arroz amarelo e misturávamos ao branco, hora fazíamos o mesmo com feijão e assim por diante.
                                         Meramente ilustrativo de minhas lembranças
                               Dona Belinha             Eliana (não lembro dela sem as "maria chiquinhas")
                           

                                        
Certa ocasião, ela pegou uma pitada de fubá e delicadamente assoprou em meu rosto, pronto, feito a “merda”, endiabrado que só eu, tinha que retribuir, que delicadeza que nada, enchi as duas mãos de fubá e em um longo e forte sopro (pausa), imaginaram?(pausa)   Deixei minha amiguinha amarela. Cabelo amarelo, rosto amarelo, roupa amarela, entrou fubá pela gola, nos olhos, na boca e nos ouvidos.
Pobre da minha amiguinha. Chorou muito, riu muito, xingou muito. 
Não lembro se pedi desculpas depois, mais nem por isso deixamos de ser amigos. Ainda brincamos muito no armazém.
Minha querida amiga, desculpe.

                                

Jair era outro amiguinho, filho único, melhor posses, tinha todos os brinquedos que qualquer criança adoraria. Cachorrinho que nadava em bacia de agua, soldadinho que rastejava no chão, Forte apache, soldadinhos verdes, bicicleta de duas rodas, era o máximo. Íamos, meu irmão Nelson e eu, brincar ás tarde na casa de Jair. Tinha uma coleção enorme de joquinhos, Ludo, Mico, Dominó, damas, trust imobiliário entre outros.

  

  
   


Duriquinho era o nome de outro que aparecia em casa para brincar, não sei ao certo onde morava, mas vez em quando estava lá.
Certa vez estávamos nas dependências internas do Cine Astor, cinema famoso na região á época. Ficava na Rua Cupecê, e em momentos importantes para a região, era o local onde todos se encontravam. Estávamos na fila para uma vacina, não lembro qual, mas acredito ser a Sabim, e quem nos observava do alto dos muros?  Ele, Duriquinho, e mais uns três dependurados. Só olhando os acontecimentos.

    




Não use drogas, a vida é uma viagem”

Á Os textos aqui constantes forada dm em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/         

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