25/04/2012

Saga Derinarde VIII – Rotina da vida na Periferia


Eu era muito feliz morando na Rua Tomazina, 1500, na cidade Adhemar.
Foram uns 4 anos memoráveis.
Brincadeiras e brincadeiras.

                                 

Certa vez estávamos, os três irmãos, andando nos 2 triciclos ganhados no natal passado. O Nelson, mais novo no tico-tico(nome dado ao pequeno triciclo de rodinha sem raio), o Luiz, o mais velho, no meu triciclo verde e veloz, e eu no ombro do Luiz.

                             

Rua de terra, triciclo de roda pequena, eu trepado no ombro do Luiz, o chão era a única certeza.
Bem achamos “o buraco”, a roda da frente virou, o Luiz foi para o chão, e consequentemente o trouxa aqui meteu a cara no barro.

                             

Até aí tudo bem, criança quando cai, se não tem mãe ou avó olhando, levanta, sacode a poeira e sai correndo para fazer novamente.
Acontece que ao levantar tinha um fundo de garrafa colado na minha barriga, mais ou menos na altura do estômago.
Não deve ter doido tanto, pois não me recordo de dor. Mas me recordo da palidez ca cara do Luiz que saio correndo em busca de socorro.
A primeira a chegar foi minha mãe que me levou no colo, me deitando na mesa da cozinha, e fiquei eu lá. Deitado na mesa da cozinha e o fundo de garrafa ainda colada na barriga. Enquanto minha mãe buscava as coisa de primeiros socorros no quarto, me senti um camundongo de experiência de escola, Deitado sobre a mesa e observar o objeto enfiado na barriga. Lembro algumas frases que não me assustaram na época más são muito engraçadas hoje:
-“Será que a garra está inteira aí?”
-“Ainda bem que estava vazia.”
-“É de guaraná”.

                                        

Eu estava me sentindo importante. Tanto pelo estudo de cousa quanto ao refrigerante. Naque época era só Q-Suco e as vezes tubaína. Guaraná, só em festa de amigo rico.

                                      

Para para resumir e tirar a dúvida de você, eu sobrevivi.
Foi só um corte de uns 5 cm de comprimento, quase nada de profundidade.
Tenho até hoje a cicatriz, no que quando passo a mão sobre ela, todas esssa lembranças veem a mente.
Já que comentei sobre marcas, tenho outra do lado esquerdo, meu lado esquerdo, da boca. Redondinha, parece marca de vacina de varíola, marca que não tenho no braço.
A barba constante em meu rosto a esconde, mas ela está lá.
Meu pai fumava, e muito. Não raro fumava deitado na cama, e não me recordo a ocasião, mas fui abraça-lo e neste momento ele virou com o cigarro na boca. Me acertou em cheio. Esta dor eu me lembro. Foi forte, muito forte. E mais uma vez estava lá minha mãe com o tubo de pasta de dentes. Dizem que a pasta dental alivia a dor, bem não sei se alivia, más deceria term sido muito mais doído sem ela.




Não use drogas, a vida é uma viagem”

Á Os textos aqui constantes forada dm em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/         

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