19/06/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 150

No Capítulo anterior...

- Quer um segurança?
- Não.
- Cuide dos aparelhos e traga-os de volta.
- Obrigado por se preocupar comigo. Tchau. E desliguei.
Feito.
Liguei para uma operadora de turismos e reservei as passagens de ida e volta para a Guatemala.
Nos dias seguintes não notamos nenhum movimento na casa do Morumbi e a pick-up continuava imóvel.
Fiz algumas rondas noturnas, impedi assaltos aqui e ali, mas nada de grande porte.
A quarta-feira chegou.
Chegando á base eu encontrei Fernanda e Rosa sentadas no sofá tomando café e conversando.
 Desanimadas.

Continuação...

- O que houve? Perguntei curioso.
- A base está fedendo. Anunciou Fernanda ao mesmo tempo em que Rosa fazia mímica segurando o nariz e abanando a mão.
- Explique.
- Faz três dias que Vtec não sai de lá. Está como um louco trabalhando no comunicador. Comentou Rosa.
- Eu vou lá falar com ele. No mesmo momento que disse isso um grito abafado foi emitido lá embaixo.
- EUREKA!!
- Não precisa mais. Acabou. Fernanda se levantou do sofá e foi em direção á escada que leva ao subsolo.
Rosa e eu á seguimos.
Chegando lá embaixo encontramos Vtec radiante. Fedendo mesmo, mas radiante.
Ele não parava de falar.
- Esta cinta tem uma sequencia de placas onde fica todo o aparelho, o comunicador, o carregador, a bateria e a antena. Ele se comunica diretamente com o seu wireless. Não precisará mais dos óculos.
Peguei a pequena cinta nas mãos e comecei a medi-la no corpo.
Muito pequena para a cintura, já havia percebido de chegada. Talvez na coxa, no braço.
- No pescoço. A cinta fica no pescoço. Este fio ficará para fora, entre a roupa e a máscara. É a antena. Vtec explicava os detalhes.
- Tire a roupa. Fernanda, linha e agulha. Vtec estava querendo finalizar sua obra de arte.
Entreguei a roupa á Vtec que á virou do avesso. E com a linha e agulha que Fernanda trouxe começou á costurar uma fita, desde o pé, subindo por todo o corpo até o pescoço, onde terminava e juntar-se-ia á máscara.
Ao terminar, tirou a roupa do avesso e me devolveu, dizendo.
- Esta é uma fita magnética e gerará energia o suficiente para a bateria do comunicador. Coletará a energia estática dos movimentos do seu corpo transformando em energia elétrica.
Definitivamente aquele cara era um gênio.
Tudo pronto eu avisei que estava de partida.
Fui para casa peguei a malas e fui para o aeroporto.
Já no aeroporto eu despachei a mala, achei mais seguro que leva-la na mão, assim não passaria no raio-X, e embarquei.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”

Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.

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