11/06/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 143

No Capítulo anterior...

Parei em frente ao prédio do consultório da Dra. Márcia, pois ali era permitido estacionar motos e subi para o oitavo andar.
Já no andar, ao abrir a porta do elevador o atencioso Salvador Rabelo se aproximou.
- Quiriduuu, não vou dizer que é surpresa porque a Elen já me telefonou, você tem algo para mim?
Levantei a sacola com o dossiê.
- Tenho sim Rabelo, esta sacol...
- Não se mexa. Não se mexa, eu não posso receber isto, espere aqui, não se mexa... De costas se afastou até uma pequena porta de armário.
Voltou com uma sacola de papel da M.Officer.
- Ponha isso aqui dentro. Disse abrindo a sua sacola.

Continuação...

- Parece que essa sua sacola passou na boca da vaca. Está suja e amassada.
Ri da situação e não via a hora de contar para Fernanda, mas realmente, a sacola, estava muito amassada.
A cena foi interrompida pela Dra. Márcia que saía de sua sala.
- Rabelo, houve algum encaixe no horário de Sabrina? Deri. Você veio nos visitar?
- Foi só uma passagem, mas já estou de saída. Eu respondi ao lhe cumprimentar.
Márcia olhou para Rabelo aguardando uma resposta.
- Não, o horário está vago.
- Então, Deri, se não tiver algo inadiável, podemos conversar. Márcia pegou minha mão antes mesmo que pudesse responder e me conduziu á sua sala.
Já em sua sala, naquele enorme e confortável sofá, Márcia começou a falar.
- Depois de suas inovações você não voltou mais... Encontrou as suas respostas?
- Sim, a maioria delas. Ás que ainda não obtive é questão de ordenação, como você mesmo me disse.
- Ótimo. Muito bom mesmo. Você tem outras inovações em breve, está receoso, ansioso ou algo assim?
- Não. Por enquanto não. Ainda está um pouco longe. Mais de seis meses, então não me preocupo com isto agora.
Nossa conversa na verdade foi uma sessão completa de uma hora, mas não fiquei constrangido por isso e eu respondi tudo que foi perguntado.
Terminamos á sessão e saí para o elevado.
Rabelo não estava na recepção quando sai, mas ao fechar a porta do elevador, comigo dentro, o avistei em um canto da sala. Estava me dando tchauzinho com as pontas dos dedos e um sorriso nos lábios.
De lá voltei para casa, almocei um delicioso omelete de gorgonzola que eu mesmo preparei e decidi fazer algo diferente.
Algo muito diferente
Decidi testar a popularidade do MEIOPARDO.
Sim, á luz do dia.
Estava sem seguranças, por que não?
Vesti a roupa, mas sem a cabeça. Fiquei muito parecido com um motociclista em macacão de couro, não chamaria muito a atenção.
Fui até a base e á uns vinte metros de lá estacionei a moto e comecei á andar na calçada.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”

Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.

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