17/06/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 148

No Capítulo anterior...

O portão imediatamente destravou. Ela o empurrou e entrou, fechando em seguida.
Em um salto eu estava ao lado do carro, com a caixa nas mãos. Ivone esquecera sobre o teto.
- Rosa fotografe isto. Falei enquanto olhava o remetente na caixa.
O nome era Sheyla Guaba e vinha da cidade da Guatemala.
Percebi um barulho no portão e imediatamente recoloquei a caixa sobre o teto do carro e saltei para o poste.
Ivone que havia esquecido a caixa voltou para busca-la.
Ivone entrara no interior da casa e nada aconteceu durante as próximas duas horas, quando ela saiu da casa entrou em seu carro e foi embora.
Percebi que nada aconteceria naquele dia e fui embora também.

Continuação...

Levei a Blackbird para a base, cobri-a com a lona e entrei. A porta já havia sido aberta por Rosa.
Desci ao subsolo e encontrei Rosa tomando café.
- Está quentinho, na garrafa, acabei de fazer. Ela apontou para a mesinha onde tinha xícaras e uma garrafa térmica.
Tirei a máscara e servi-me de café.
- Olha o que encontrei. Rosa disse enquanto mostrava em uma tela de computador varias cartas manuscritas e em outra tela a foto da caixa recém-chegada da Guatemala.
- As letras são idênticas. Foi a mesma pessoa que escreveu isto. Foi a Sheyla. Sheyla Guaba é Sheyla Castro. E o que mais você descobriu?
- O local em que a carta foi colocada no correio é a mesma região em que Sheila foi presa há seis anos. Acho que ela tem lá como um quartel general. Rosa era uma brilhante pesquisadora.
- O MEIOPARDO fará uma viagem internacional. Pensei em voz alta quando na escada surge Vtec.
- Isso dará muito trabalho. Comentou ao descer o último degrau.
- Vtec, que bom que chegou. Nós temos como colocar uma câmera-vigia na casa do Morumbi? Perguntei.
- Isso é bem mais fácil. Respondeu abrindo uma gaveta e tirando de lá uma minúscula câmera.
Vasculhou sua bancada e encontrou algo parecido com uma bobina de fios, uma placa e alguns pedaços de fios.
Sentou-se e começou a trabalhar.
- Por que você acha que seria difícil mandar o MEIOPARDO para a Guatemala? Perguntei enquanto Vtec trabalhava.
- Comunicação. A comunicação seria muito difícil. O seu eco localizador emite apenas um bip enquanto os comandos de liga, as nossas conversas de rádio, são feitos através de antenas.
- E se tivéssemos um telefone via satélite? Perguntei sem saber se era possível.
- É possível. É possível. Veja esta câmera. Vtec entregou a câmera em minhas mãos, mas ela tinha uma série de penduricalhos.
- Estes fios em forma de gancho ligam na rede elétrica? Encaminhei-me até uma tomada na parece e introduzi os fios.
Não percebi nada.
Neste momento Vtec começou a digitar em seu computador e rapidamente a imagem, da sala em que estávamos, apareceu em sua tela.
- Eu não duvido nada que você faça o comunicador. Preciso instalar esta câmera. Tchau. Falei e fui embora.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”

Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.

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