Pelo que li
nestes últimos anos posso admitir uma certeza.
Seremos uma
China.
Não, não
sou economista.
Não estou
dizendo que nosso PIB crescerá tudo isso.
Acho que a
médio e longo prazo, estaremos falando Mandarim e trinta por cento da população
brasileira será oriental, uma grande maioria chinesa.
O governo
chinês já descobriu que é muito mais barato e um excelente negócio exportar sua
população que cresce astronômicos 1,3% ao ano.
Sim
exportar. Existe um programa chinês em que uma família que queira sair da china
tem um bom incentivo financeiro para isto, e quais os alvos?
Brasil e
África.
Este
incentivo não se restringe apenas a
despesas para a mudança, vai além. Vai até o estabelecimento desta família nos
destinos.
O interior
agrário brasileiro já tem vivenciado esta experiência, pois pelos estudos, na
china já faltam alimentos, então a solução será plantar fora.
Eu já soube
de casos, e casos reais de estabelecimentos comerciais no centro de São Paulo,
bares e quitandas que valiam 150 a 200 mil reais, os proprietários ofereceram á
chineses por um preço 50 a 60 por cento maior e foram aceitos na hora.
Existe
yuan, moeda chinesa, sobrando no mundo, e qualquer coisa fica muito barato com
isto.
Alguém que
vá ás compras na região da Rua 25 de Março, perto de horários de saída e
entrada de escola e logo entenderá o que estou relatando.
É, o Brasil
será uma China.
Isso será
muito bom a curto prazo, pois viveremos um “boom” comercial como nunca antes
neste pais, más a longo prazo, brasileiros serão o flagelo desta guerra.
Reportagens interessantes:
Parte da Amazônia vendida
empresário compra dos índios brasileiros uma parte da floresta
Um rico empresário chinês respeitado no seu país declara aos quatro ventos ter comprado dos índios brasileiros uma parte da floresta amazônica e acaba alvo de um inquérito no Brasil. Pode parecer ficção, mas não é. Nos círculos empresariais chineses, o executivo Lu Weiguang, 39, – dono da produtora de pisos de madeira e importadora Shanghai Anxin –, é respeitado como “o líder do setor de madeira” e está entre os 400 homens mais ricos do país, segundo a revista americana Forbes.
Ele é o tipo do empreendedor chinês que deu certo, festejado pelo governo, com o qual mantém boas relações. A mídia estatal chinesa, no entanto, gosta de chamar este empresário de “o primeiro chinês a ser dono de parte da floresta amazônica”. Improvável? É o que garante a Funai.
Mas Lu Weiguang, em entrevista por fax, afirma que comprou em 2004 mil quilômetros quadrados de floresta amazônica nativa de uma reserva indígena na região pertencente a uma tribo, que ele se recusa a identificar por temer “problemas para a população indígena”, da qual ele se diz amigo. Lu não gosta de falar sobre o assunto nem se deixa fotografar.
“O Brasil é um país muito violento, onde mais de 50 pessoas morrem por dia só em São Paulo. Não gostaria de aparecer num jornal.” Ele só concordou em responder perguntas por escrito quando confrontado com o fato de que a região de floresta amazônica nativa que ele adquiriu é grande demais para ser ignorada.
Mato Grosso – A área a qual o empresário atribui como sua compra fica em Mato Grosso (cuja localização exata Lu não revela). “Tenho muito orgulho desse empreendimento porque a Amazônia não é apenas um tesouro dos brasileiros, mas um tesouro do mundo inteiro”, afirma Lu.
Tesouro que pertence aos brasileiros, pelo menos segundo as leis do Brasil. Mas Lu teria conseguido contornar possíveis impedimentos legais com uma estratégia no mínimo controversa. “Ele e a mulher, Chen Jie, tiveram um filho no Brasil. O filho tem cidadania brasileira e as terras foram compradas em nome dele,” diz a vice-presidente da Anxin, Chen Hong.
Negócio em etapas
Em 2004, o empresário chinês Lu Weiguang teria negociado seu latifúndio (parte da Amazônia) em duas etapas. Primeiro, teria comprado dos índios uma área de 150 quilômetros quadrados e, posteriormente, outra de 850. O valor pago, ele não revela. Diz apenas que o dinheiro foi depositado num fundo administrado por uma instituição financeira do Brasil em nome dos índios.
Lu diz que tomou conhecimento da qualidade da madeira brasileira em 1996, ao conversar com empresas de Taiwan e Hong Kong que negociavam madeira entre Brasil e China. Naquele ano, uma decisão do governo chinês foi fundamental para a idéia do empresário de comprar terras no Brasil: “Em 1996, o Conselho de Estado da China proibiu a exploração comercial das florestas nativas, por isso decidi comprar pedaço da floresta brasileira. Quando estive no Brasil, em 1997, me apaixonei pela Amazônia e pela cultura indígena, pela qual tenho muito respeito”, conta. Segundo Lu, não foi fácil convencer os índios brasileiros. Em 1997, quando ele começou a abordagem, os índios se recusaram a negociar.
Mas a barreira foi vencida, conta, quando a tribo passou a acreditar que ele tinha as melhores intenções para a floresta: “Para ganhar a confiança dos índios, forneci remédios, construí escolas e até investi em infra-estrutura na região. Para monitorar e ajudar os índios, aluguei um satélite americano do sistema GPS. Eles perceberam que minha intenção era boa.”
Filho de empresário é brasileiro
Da Agência O Globo, de Curitiba
A trajetória de Lu Weiguang como empresário começou em 1994, ao deixar um cargo público no Escritório de Administração de Pesca de Wenzhou, na província de Zhejiang. Com um empréstimo de 300 mil yuans (US$ 37,5 mil) do pai, fundou a Anxin, que começou vendendo pisos de madeira e é hoje a maior importadora de madeira bruta da China.
No Brasil, Lu mantém um apartamento em bairro nobre de Curitiba, para onde trouxe a mulher, Chen Jie, quando estava grávida de três meses. Com o nascimento do filho brasileiro, Victor, em 2003, o empresário chinês garantiu visto permanente no Brasil.
“Eles têm apartamento aqui, mas devem estar na China ou nos EUA”, informa o porteiro do endereço residencial da família. O braço-direito do empresário chinês no Brasil, Luiz Renato Durski Junior, conta que, com o filho brasileiro, Lu obteve benefícios do governo chinês e empréstimos em bancos.
Durski mantém em Curitiba a empresa Marine Box – uma trading que negocia madeiras, fundada em 1999 –, que ostenta no escritório a logomarca da Anxin Flooring Co. A parede da sala de reuniões é enfeitada por duas molduras com a figura de Lu ao lado do presidente Lula e de Rubens Ricupero. “A Anxin é o principal cliente na China há seis anos, mas ele (Lu) não é sócio no Brasil,” garante o dono da Marine Box.
Uma das empresas coligadas da Marine Box em Várzea Grande, no Mato Grosso, usa a sigla AXN, mas o empresário diz que é coincidência qualquer semelhança com a Anxin. “Como trabalhamos muito com os chineses, o “A” quer dizer seriedade, o “X”, eficiência e o “N”, honestidade no ideograma chinês,” afirma.
A Marine destina hoje ao mercado chinês 60% da produção de madeira produzida no Brasil, o que representou 1.200 contêineres em 2005. Além de Curitiba, a empresa mantém escritórios de apoio pelo Brasil. O empresário paranaense conta que viaja para a China de cinco a seis vezes por ano e negocia com Lu Weiguang há seis anos.
“Ele esteve aqui na semana passada e o plano dele agora é montar uma agência de viagens e um hotel no Rio de Janeiro, uma pousada no Pantanal e outra em Manaus para trazer chineses.”
Funai quer que PF abra inquérito
Da agência O Globo, de Brasília
A notícia de que o chinês Lu Weiguang teria comprado mil km² de terras indígenas no Brasil e de que se apresentaria como defensor do meio ambiente em eventos internacionais causou perplexidade ao governo brasileiro. Preocupada, a Fundação Nacional do Índio (Funai) pediu à Polícia Federal a instauração de um inquérito para apurar o caso, uma vez que o próprio chinês confirma a compra.
“As terras indígenas são inalienáveis e a Constituição proíbe sua exploração. Isso é crime. Além da PF, estamos acionando as Funais nos Estados para tentar conseguir mais informações e, se for o caso, tomar as providências cabíveis,” diz o procurador-geral da Funai, Luiz Fernando Villares e Silva. Segundo ele, é provável que Lu esteja só contando vantagem.
Villares comenta que há casos semelhantes que envolvem estrangeiros que afirmaram ter comprado terras públicas ocupadas por índios brasileiros. “Há também estrangeiros que são enganados, compram terras de grileiros ou de fazendeiros que invadiram reservas indígenas e, mais tarde, descobrem que foram enganados. Mas não creio que este seja o caso do chinês,” afirma.
Ele explica que a proibição de venda e exploração comercial de terras indígenas está na Constituição e no Estatuto do Índio, de 1973. “Ele (o chinês) pode estar usando estratégia de marketing. Mas vamos averiguar. Se for verdade, é um crime”, disse Villares. O assunto também preocupa o Serviço Florestal Brasileiro (SFB). “Ninguém conhece esse empresário. O ideal é sabermos a localização da operação”, diz o presidente do SFB, Tasso Azevedo.
Uso responsável
A idéia de Lu Weiguang de utilização da parte que diz ter comprado da Amazônia é exportar a madeira do Brasil para a China, onde seria transformada em pisos e até móveis para os mercados chinês, europeu e americano, afirma a vice-presidente da Anxin, Chen Hong. Parte viraria piso de madeira na fábrica que tem em Curitiba.
Lu garante que o projeto não vai danificar a flora amazônica. A área no Brasil, diz ele, está sendo dividida em 25 pedaços e cada um será explorado durante um ano e, depois, reflorestado. Assim, em 25 anos, a primeira área explorada já estará pronta para novos cortes. A preocupação com a auto-suficiência da produção de madeira parece ser mesmo uma constante na empresa de Lu.
A Anxin é, de fato, uma das empresas chinesas com mais certificação de organismos internacionais por manejo responsável das florestas chinesas – quando ela ainda podia fazê-lo na China, claro. Mark Hurley, da Global Forest & Trade Network (braço da ONG WWF, que cuida do manejo responsável de recursos naturais), confirma que a Anxin faz parte do grupo de empresas monitoradas pela instituição.
“ Eles fazem um trabalho muito responsável na China,” diz Hurley. “A empresa busca usar produtos certificados e evita processar madeiras de árvores derrubadas ilegalmente. Todos os anos, auditamos a empresa com relação às práticas de exploração da madeira.”
Importação – Nada menos que 50% da madeira importada pela Anxin hoje vem do Brasil, onde ela trabalha com mais de 100 madeireiras. Lu garante que nenhuma opera ilegalmente. A empresa tem 1.370 empregados no Brasil e na China, e produz anualmente três milhões de m² de piso de madeira e 36 mil m³ de madeira bruta nos dois países. Seu faturamento anual ultrapassa US$ 100 milhões.
A Shanghai Anxin é membro do Conselho Empresarial Brasil–China, pelo lado chinês, e o site da empresa traz uma prosaica imagem de uma índia brasileira encostada em uma tora de madeira. Ano passado, o empresário diz que trouxe “índios brasileiros para realizar show pela China”.
fonte: http://www.forumcarajas.org.br/
Investimentos de origem chinesa se intensificam no Amazonas
Investimentos de origem chinesa se intensificam no Brasil, em especial no Amazonas, mas o país asiático ainda não figura entre os grandes “clientes” do PIM
A China é, de longe, o maior parceiro comercial do Amazonas, sendo a origem de 35% de todas as importações anuais do Estado. Anos atrás, as exportações para o país asiático eram praticamente nulas. Hoje, as vendas ao mercado chinês já superam 1%, alavancadas, principalmente, pela exportação de minério - sobretudo nióbio -, madeiras serradas como maçaranduba e ipê, e produtos naturais como poupas de açaí e de cupuaçu.
Apesar do avanço nas exportações, isso ainda é pouco diante do potencial gigantesco da China e das demonstrações de interesse já manifestadas por investidores asiáticos. Para melhorar essa relação comercial, um dos melhores caminhos é participar da Canton Fair, feira de negócios que acontece há mais de um século, em Guangzhou (Cantão), na China.
O gerente executivo do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), José Marcelo Lima, explica que a próxima edição da feira ocorrerá de 15 de outubro a quatro de novembro. Há seis anos o CIN facilita a participação de empresas amazonenses no evento. Informações podem ser obtidas em www.fieam.org.br/cin.
Indústria
Na Zona Franca de Manaus, a presença chinesa já é marcante no setor eletrônico, com fábricas como H-Buster, fabricante de autorrádios; no setor termoplástico, com Tainan Indústria e Comércio Ltda; condicionadores de ar, com a Gree Norte S.A e Midea (leia mais abaixo) e, principalmente, duas rodas, com empresas como CR Zongshen Fabricadora de Veículos Ltda. (Kasinski), Haobao Motor do Brasil e Moto Traxx.
A onda de investimentos chineses na Zona Franca começou em 2006, com o aumento da importação de componentes oriundos daquele país. Segundo José Marcelo Lima, as medidas tomadas pelo Governo brasileiro visando a proteção da indústria nacional contra importados têm pesado na decisão de empresas chinesas em investir na produção em solo brasileiro, inclusive na Zona Franca de Manaus.
Mudanças na estrutura sócio-educacional da China tem encarecido o custo da mão de obra, fazendo muitas empresas partirem em busca de condições mais favoráveis para produzir. É aí que se enquadra a Zona Franca.
Só no segundo semestre do ano passado, o Amazonas foi considerado por empresas chinesas para receber investimentos de até US$ 240 milhões. Segundo a Rede Nacional de Informações de Investimento (Renai) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as fabricantes de veículos Haifei e Jinbei já encontraram um parceiro para fabricar no Brasil veículos das marcas Towner e Topic.
Por oferecer incentivos fiscais específicos para esse tipo de veículos, fontes do setor garantem que Manaus receberá um investimento de US$ 140 milhões. A cidade também vai ganhar uma unidade de serviços e reposição de peças para sondas de perfuração em terra. O aporte de US$ 25 milhões da Boncobras/Asperbras será dividido entre Manaus, Santos (SP), Macaé e Rio de Janeiro (RJ).
Canton Fair
A Canton Fair é uma feira realizada a cada ano desde 1957 em Cantão (Guangzhou), na China. O evento é co-organizado pelo Ministério do Comércio da China e do Governo Popular da Província de Guangdong.
A maior
Trata-se da maior feira de comércio na China. Tem a maior variedade de produtos, o maior número de visitantes, e o maior volume de negócios fechados. Relevância indiscutível nos negócios.
Domínio no mercado de condicionadores
O “calibre” dos investimentos chineses também aparece no setor de ar-condicionados do PIM. Prova disso foram os recursos gastos pela Midea no ano passado para adquirir 18% da brasileira Springer SA e 51% da americana Carrier nas operações da América Latina. Antes, as duas empresas formavam uma sociedade que já liderava o mercado nacional, chamada “Springer Carrier”, e tinham fábricas em Manaus, denominada Climazon, e em Canoas (RS).
A aquisição dos 18% da Springer SA custou à Midea R$ 118,9 milhões, segundo informou a Springer, em fato relevante publicado no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Já a compra dos 51% da Carrier foi estimada em US$ 220 milhões de dólares.
Em novembro de 2011, os investimentos renderam à Midea a participação majoritária na joint-venture Midea Carrier, líder brasileira no segmento de aparelhos residenciais, com as marcas Midea, Carrier e Springer.
De acordo com o diretor de operações da empresa no Brasil, Chile e Argentina,
2012 é um ano de expansão para a Midea em Manaus. Em setembro deste ano, os chineses inauguram uma nova fábrica na avenida Torquato Tapajós, com 19 mil metros quadrados de área construída e uma capacidade de produção 30% maior que a planta atual (instalada no bairro Coroado 3).
A estrutura existente hoje já permite uma produção anual superior a um milhão de aparelhos, somando o volume dos splits (representam 70% da produção) com os produtos de janela. “Temos um quadro de 540 funcionários, mas teremos que ampliar esse número de julho a outubro deste ano, por causa da nova fábrica e da preparação para o período de verão no eixo Sul-Sudeste. Só em julho serão contratados, aproximadamente, 200 temporários”, adianta Evandro Burgel, diretor industrial da Midea Carrier em Manaus.
Na Zona Franca de Manaus, a presença chinesa já é marcante no setor eletrônico, com fábricas como H-Buster, fabricante de autorrádios; no setor termoplástico, com Tainan Indústria e Comércio Ltda; condicionadores de ar, com a Gree Norte S.A e Midea (leia mais abaixo) e, principalmente, duas rodas, com empresas como CR Zongshen Fabricadora de Veículos Ltda. (Kasinski), Haobao Motor do Brasil e Moto Traxx.
A Canton Fair é uma feira realizada a cada ano desde 1957 em Cantão (Guangzhou), na China. O evento é co-organizado pelo Ministério do Comércio da China e do Governo Popular da Província de Guangdong.
Trata-se da maior feira de comércio na China. Tem a maior variedade de produtos, o maior número de visitantes, e o maior volume de negócios fechados. Relevância indiscutível nos negócios.
O “calibre” dos investimentos chineses também aparece no setor de ar-condicionados do PIM. Prova disso foram os recursos gastos pela Midea no ano passado para adquirir 18% da brasileira Springer SA e 51% da americana Carrier nas operações da América Latina. Antes, as duas empresas formavam uma sociedade que já liderava o mercado nacional, chamada “Springer Carrier”, e tinham fábricas em Manaus, denominada Climazon, e em Canoas (RS).
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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