11/06/2012

Vendo e Ouvindo


Esta manhã eu acordei de maneira não convencional. Não havia barulho de carros, o despertador não tocou e não se ouviu os passos do vizinho de cima.


Diferentemente de outros dias, sabiás, bem-te-vis e maritacas conversavam alegremente na frente de minha janela. 


Abrindo uma fresta para ver o que ocorria lá fora, a primeira imagem foi um beija flor tentando se equilibrar numa fina folha de bananeira. 


A quantidade de pássaros que passa sobre a casa é enorme e cada um com seu respectivo ruído que os fazem identificar.



Olhando a paisagem á frente com os olhos ainda embaçados do bom sono da noite que terminou, aos poucos vou identificando a imensidão dos campos e a silhueta das montanhas ao fundo. 


A Canastra, imponente e majestosa circunda todo o visual que é possível alcançar. São cerca de 50 quilômetros visíveis de campos, arvores e vegetação que muda de cor até o pé da serra.


Que vista privilegiada para fazer inveja a qualquer paulistano como eu.
As nuvens que abraçam a Canastra passam ligeiras como alguém que veio apenas dizer um oi, e continuam no seu caminho sem se importa com os olhos que ás segue.


Da varanda que me propus escrever este post, com a xícara de café quente e fresquinho na mão, luto para colocar os olhos na tela do notebook e desviar da paisagem que grita insistentemente para chamar minha atenção, o que com muito sucesso acontece. É impossível terminar uma frase sem a interrupção para olhar o nada, o tudo, a imensidão, a vida.


Passaram-se quase quatro horas desde que escrevi o título, “Vendo e Ouvindo” e não me canso de ver esta paisagem que na sua constância muda apenas na formação das nuvens ou o cruzar das aves no céu limpo e ensolarado.


A alternância do clima não tira a sensação de paz desse cenário.






“Não use drogas, a vida é uma viagem”

Os textos aqui constantes são reais escritos e real time com as fotos tiradas com Casio MAXILIM EX-Z330 12,1 Mpixels.

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