25/06/2012

Cidadania – Um crime


                                      
Crime, em termos jurídicos, é toda conduta típica, antijurídica (ou ilícita) e culpável, praticada por um ser humano.
Em um sentido vulgar, crime é um ato que viola uma norma moral.
Num sentido formal, crime é uma violação da lei penal incriminadora.
No conceito material, crime é uma ação ou omissão que se proíbe e se procura evitar, ameaçando-a com pena, porque constitui ofensa (dano ou perigo) a um bem jurídico individual ou coletivo.
Como conceito analítico, o crime pode ser dividido em duas vertentes: a clássica e a finalística. A primeira observa o Crime como um fato típico, antijurídico e munido de culpabilidade. Tal divisão baseia-se na premissa de que a culpabilidade é um vínculo subjetivo entre a ação e o resultado de certa conduta.
Para a teoria finalística, a mais aceita pelos doutrinadores, a culpabilidade não faz parte do conceito de crime pois esta é apenas pressuposto para a aplicação da pena. Isto ocorre porque a culpabilidade não irá afetar a existência ou não de um crime e sim apenas influir na integração de uma pena.
Para a Teologia, o crime é o Pecado, que significa transgressão da Lei, e desobediência a vontade e a palavra de Deus, sendo o crime um ato voluntário humano que tem como consequência final a morte e perda da salvação da alma.
Complicado, né?
                            
A nossa constituição diz que todos somos inocentes até que se prove o contrário, isto por que, todos nós somos culpados, mas como não há prova, postamos como inocentes.
Piorou?

                      
Vamos ao popular.
                     
Você atravessa uma rua fora da faixa de segurança?  Isso é crime.
                   
Você compra CD ou DVD pirata? Isso é crime.
                     
Você tem animal silvestre em casa, seja pássaro, peixinhos ou planta?  Também é crime.
 
                                
Comprar um bombom sem pedir nota ou cupom fiscal é crime novamente.

Não precisa roubar um banco ou matar alguém para cometer um crime.
 
Por isso que está na constituição a previsão de inocência, assim, somente os que se sentirem prejudicados e entrarem com ações para reparações é que se apura o crime.
                                               
Assim, tudo que você faz e ninguém está vendo ou fica sabendo, é legal e só se torna ilegal se isso vier a público ou registro.
                                
Baseado neste conceito, muita gente faz coisa errada.
Muita gente não cumpre a lei.
A velocidade acima do limite, em uma estrada, é legal. Só quando o radar fragla é que se torna ilegal. Este é outro exemplo.
 

O fato de se cumprir a lei, mesmo quando não tem pressões para fazer exercer, ou seja, fazer a coisa certa mesmo que não tenha ninguém olhando tem outro nome, é ÉTICA.
                                         
O mais difícil para nós é exatamente isto, reconhecer o que é certo ou errado.
Aquela velha e batida frase “todo mundo faz” parece um atenuante para nossa falta de ÉTICA.
Sim, não temos ÉTICA. Você não tem ÉTICA. Eu, que estou aqui falando de falta de ÉTICA, não tenho ÉTICA.
                                   
Pode torcer o nariz, mas faça um exame mentalmente.
Aquela desculpa que você deu, ainda este mês, que você sabe que não é verdade, e que você acha que os outros aceitaram como verdade, aquilo que você viu errado, esta semana, mas que percebeu que se avisasse poderia ser prejudicado e por isso calou-se, ou aquela furadinha básica na fila, alguma coisa parecida a gente sempre faz, mas que mal tem? “Todo mundo faz”.
 
  




“Não use drogas, a vida é uma viagem”

Os textos aqui constantes forada dm em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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