“Crime,
em termos jurídicos, é toda conduta típica, antijurídica (ou ilícita) e
culpável, praticada por um ser humano.
Em um sentido vulgar, crime é um ato que viola uma norma moral.
Num sentido formal, crime é uma violação
da lei penal incriminadora.
No conceito material, crime é uma ação ou
omissão que se proíbe e se procura evitar, ameaçando-a com pena, porque constitui ofensa (dano ou
perigo) a um bem jurídico individual ou coletivo.
Como conceito analítico, o crime pode ser
dividido em duas vertentes: a clássica e a finalística. A primeira observa o
Crime como um fato típico, antijurídico e munido de culpabilidade. Tal divisão
baseia-se na premissa de que
a culpabilidade é um vínculo subjetivo entre a ação e o resultado de certa
conduta.
Para a teoria finalística, a mais aceita
pelos doutrinadores, a
culpabilidade não faz parte do conceito de
crime pois esta é apenas pressuposto para a aplicação da pena. Isto ocorre
porque a culpabilidade não irá afetar a existência ou não de um crime e sim
apenas influir na integração de uma pena.
Para a Teologia,
o crime é o Pecado, que significa
transgressão da Lei, e
desobediência a vontade e a palavra de
Deus, sendo o crime um ato voluntário humano que tem como consequência
final a morte e perda da salvação da
alma.”
Complicado,
né?
A nossa
constituição diz que todos somos inocentes até que se prove o contrário, isto
por que, todos nós somos culpados, mas como não há prova, postamos como
inocentes.
Piorou?
Vamos ao
popular.
Você
atravessa uma rua fora da faixa de segurança?
Isso é crime.
Você compra
CD ou DVD pirata? Isso é crime.
Você tem
animal silvestre em casa, seja pássaro, peixinhos ou planta? Também é crime.
Comprar um
bombom sem pedir nota ou cupom fiscal é crime novamente.
Não precisa
roubar um banco ou matar alguém para cometer um crime.
Por isso
que está na constituição a previsão de inocência, assim, somente os que se
sentirem prejudicados e entrarem com ações para reparações é que se apura o
crime.
Assim, tudo
que você faz e ninguém está vendo ou fica sabendo, é legal e só se torna ilegal
se isso vier a público ou registro.
Baseado
neste conceito, muita gente faz coisa errada.
Muita gente
não cumpre a lei.
A
velocidade acima do limite, em uma estrada, é legal. Só quando o radar fragla é
que se torna ilegal. Este é outro exemplo.
O fato de
se cumprir a lei, mesmo quando não tem pressões para fazer exercer, ou seja,
fazer a coisa certa mesmo que não tenha ninguém olhando tem outro nome, é
ÉTICA.
O mais
difícil para nós é exatamente isto, reconhecer o que é certo ou errado.
Aquela
velha e batida frase “todo mundo faz” parece um atenuante para nossa falta de
ÉTICA.
Sim, não
temos ÉTICA. Você não tem ÉTICA. Eu, que estou aqui falando de falta de ÉTICA,
não tenho ÉTICA.
Pode torcer
o nariz, mas faça um exame mentalmente.
Aquela
desculpa que você deu, ainda este mês, que você sabe que não é verdade, e que
você acha que os outros aceitaram como verdade, aquilo que você viu errado,
esta semana, mas que percebeu que se avisasse poderia ser prejudicado e por
isso calou-se, ou aquela furadinha básica na fila, alguma coisa parecida a
gente sempre faz, mas que mal tem? “Todo mundo faz”.
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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