Meio ano se passou após o decepcionante primeiro dia de
aula e estávamos de mudança novamente.
Caminhão e perua Kombi empanturrados de móveis, começamos a viagem.
Mudamos para um bairro distante de onde estávamos. Rua
de terra, quase o fim do mundo, para mim.
Isto na época e porque era muito jovem em 1968.
Hoje esta casa fica a 150 metros da estação Saúde do
metrô.
Era um sobrado com quintal na frente e entrada lateral.
Neste quintal um jardim com roseiras onde se podia dar
a volta para apara-las ou colhe-las.
O muro de tabuas na horizontal e portão de madeira com
tramela em “L”.
O corredor longo formado pelo sobrado e o outro lado de
igual altura formado pela parede dos fundos das casas da outra rua.
Uma sala imensa com duas janelas enormes, uma na frente
e outra na lateral que dava para o corredor de entrada. Com um corredor largo
que á liga à cozinha, também ampla, e um quartinho pequeno e escuro que fica
sob a escada.
Uma escada em madeira que fazia uma curva de 180 graus,
lá pela metade, levava ao andar superior.
Dois quartos grandes que através de um corredor extenso
comunicavam-se e ligavam ao banheiro. Segundo os padrões que já tinha
conhecido, a casa era uma mansão.
A entrada lateral que vinha da rua terminava em uma
escada que descia ao andar inferior, tipo um subsolo.
Lá tinha uma imensa lavanderia e mais um quintal enorme
que guardava um gigante de mais de 10 metros de altura.
Este gigante era
uma caixa de agua que em um passado recente alimentava a região, mas agora não
era mais usada.
Tinha toda uma estrutura de concreto. Eram quatro pés
de mais de meio metro de largura cada. Lá em cima, imponente, um quadradão
também de concreto. Ouvi meu avô Luiz dizer que cabiam 10 mil litros de agua.
Moveis descarregados, faltavam apenas coloca-los nos
seus devidos lugares. No quarto maior, e por sinal, muito grande foram
colocados os guarda-roupas no meio, a fim de dividi-lo ao meio formando dois
ambientes, seriam os quartos de meus pais de um lado de meus irmãos e meu do
outro.
O quarto do fundo, foi designado á meus avós, Luiz e
Isolina, eles viriam a morar conosco por um tempo.
Foram colocados lençóis nas janelas da salas como forma
de cortinas improvisadas, e neste momento que que tive a noção do tamanho desta
janelas, pois lençóis de casal não cobriam tudo.
A vista da janela do quarto dos fundos, o quarto de
meus avós, era impressionante, poucas casas na região, mas se via até longe
devido à altura da casa.
Como era meio de ano, minha transferência escolar foi
muito rápida, e logo que começaram as aulas eu comecei também, e outra
dificuldade enfrentei.
Mas isso eu conto mais tarde.
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
0 comentários:
Postar um comentário