05/06/2012

Saga Derinarde XVIII – Atividades na Granja



A turma de meio-primos e amigos na granja era grande o que proporcionava muita atividade.

                           

Apesar da diferença grande de idade dessa turma, e por ter restrições físicas, estávamos distante do convívio de outros condomínios, tínhamos uma harmonia grupal. Reunidos chagávamos a uns quinze. 
Muitos dos mais velhos tinham atividades responsáveis durante o dia, más a noite eram comuns reuniões, na varanda, para ouvir música e bater papo.

 

Foi nesta época que aprendi a andar de bicicleta. Foi na bicicleta do Stanley e em sua casa. Um quintal quadrado, onde várias voltas depois eu achei que já sabia tudo sobre andar de bicicleta. 

                                

Coloquei-a na descida da entrada principal, subi com se fosse o “AS da bike” e comecei a pedalar, bastaram cinco peladas para alcançar uma velocidade que me fez congelar.

                               

 A única atitude foi abrir as pernas para equilibrar, pois com a velocidade criou-se uma instabilidade que me fazia em zig-zag.
Freio? Nem lembrei o que era freio.

                    

O importante era não cair.
Desci por uns 150 metros on um curva começava. Curva essa que não consegui fazer, tamanha era a velocidade e a quantidade de zig-zag que ainda fazia.
Entrei com tudo nas tábuas do cercado.

                    

Algumas quebraram outras eu passei por cima.
Não me machuquei nada. Caí em algo macio que amorteceu completamente a queda de metro ou metro e meio de altura.
O macio que me referi era uma mistura fedida de lama, resto de comida e esterco de porco. Isso mesmo bosta. Caí de cara no chiqueiro.

     

Todo sujo, fedendo e a “porcaiada” toda chegando perto para saber o que era a novidade que jogaram pra eles.
Fui correndo para casa e mesmo depois do terceiro banho seguido, ainda achava que não estava limpo.
Hoje, além de saber andar de bicicleta, ainda tenho essa gostosa lembrança.

                         

Passaram as festas de fim de ano, começaram as aulas. Meu primeiro ano de escola. Após o almoço a perua Kombi da granja levava cerca de oito ou dez crianças para a escola que era pouco distante.

                    

No final da tarde o “bando” de crianças voltava. Quando era aberta a porta da perua a criançada saia em disparada.

                   

Duas vezes por semana tínhamos um professor de natação, exclusivo, para aulas na Piscina. Como a piscina ficava lá em cima e eu era o primeiro a chegar no armazém, onde á nossa espera estava o Atílio, nosso professor, eu aproveitava a carona de lambreta para a subida.

                           
No meio do ano mudamos, foi uma pena, pois o tempo que ficamos lá foi muito divertido.
Andar á cavalo, pular de cima do telhado com guarda-chuvas com se fosse paraquedas, escorregar nos morros sentado em  papelão, esconde-esconde, pega-pega, polícia e ladrão, atividades aquáticas, brincar com os bichos, colher frutas e outras atividades que surgiam nos deixavam atarefados e felizes, dia e noite.

         
         




“Não use drogas, a vida é uma viagem”

Os textos e fotos aqui constantes foram em parte ou todos coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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