18/12/2012

Saga Derinarde II – O Inicio


Estava eu, a caminho do trabalho, na região da paulista, quando, atingido por uma perua Kombi, fui ao chão.
A perua: Uma perua Kombi, branca, da empresa transbraçal, transportando trabalhadores, da pista da esquerda entra para uma entrada de estacionamento á direita. Prédio do banco central na região da avenida paulista.
                                             
Eu: Sobre uma motocicleta Honda, XLX-250R, vermelha, na pista da direita, com intenção de seguir em frente atravessei a tal perua, sem a mínima chance de desviar ou frear.
                                        
Ao chão, consciente, não percebia mobilidade nas pernas. Não percebia a gravidade da contusão.
Levado ás pressas para o hospital mais próximo, hospital 9 de Julho, coincidentemente o hospital de  minha natalidade. Nasci neste hospital, não imaginava que ali teria minha segunda chance de vida, a segunda natalidade e mais que isto, a primeira imortalidade.
                                          
Em um projeto pioneiro, médicos e cientistas desenvolviam articulações mecânicas e robóticas, e dado minha situação de acidentado, fui submetido ao tratamento.
Com as articulações do pé e tornozelos comprometidos nada mais restava a não ser a reconstrução sintética de tais partes afetadas.
                                                  
Entre a possibilidade de amputação e a reconstrução mecânica só restava uma opção, a qual me agarrei com total confiança ao especialista eu me reconstruía.
Depois de seis horas de cirurgia não imaginava a quantidade de metal que compunha meu corpo.
Dos quase 30 ossos que compõe o pé, 18 foram compostos por uma nova liga á base de nióbio, pensava ser titânio até pouco tempo atrás, mas fui informado que o nióbio fornecia uma liga mais leve e resistente que o titânio.
                                            
O tornozelo, ah o tornozelo, que obra de arte. O tornozelo humano passou á segundo plano perto daquela obra de arte esculpida da mesma liga de nióbio.
Como não tive lesões nos nervos e músculos, os mesmo ainda foram aproveitados para movimentar aquela obra de arte.
Tudo no lugar, quatro meses depois, estava correndo e pulando como nem mesmo antes fazia.




 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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